Avaliação do estresse oxidativo na cardiopatia chagásica crônica após terapêutica antioxidante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maçao, Leonilda Banki
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88277
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia.
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spelling Avaliação do estresse oxidativo na cardiopatia chagásica crônica após terapêutica antioxidanteFarmáciaEstresse OxidativoVitamina EChagas, Doença deCardiomiopatia ChagásicaAntioxidantesDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia.A cardiopatia chagásica é uma doença com patogenia ainda não elucidada. Há evidências recentes que sugerem que danos produzidos pelo estresse oxidativo podem contribuir para a evolução da doença de Chagas. Trabalho concluído pelo nosso grupo (Oliveira, 2004) mostrou a existência de um quadro de estresse oxidativo, com perda parcial das defesas antioxidantes paralelamente à evolução da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o status antioxidante no sangue de pacientes cardiopatas chagásicos crônicos classificados em 4 grupos, nomeados de I a IV (cada grupo com n=10), de acordo com o grau de comprometimento cardíaco, segundo classificação de Los Andes modificada (os pacientes do grupo I apresentavam função cardíaca normal ou disfunção leve, o grupo II apresentava disfunção moderada, o grupo III apresentava disfunção grave e os pacientes do grupo IV apresentavam insuficiência cardíaca), 1 ano após ao primeiro estudo (Oliveira, 2004) e após suplementação antioxidante durante 6 meses (vitaminas E 800 UI/dia e C 500 mg/dia). Foram examinadas as atividades das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) e glutationa S-transferase (GST), e as defesas antioxidantes não-enzimáticas, como os conteúdos de glutationa reduzida (GSH) e vitamina E. Foram dosados também os marcadores de dano, como a lipoperoxidação (níveis de TBARS), proteína carbonilada (PC) e atividade da gamaglutamiltransferase (GGT). Foram avaliados ainda os níveis de óxido nítrico (NO) e a atividade da mieloperoxidase (MPO). Após 1 ano do estudo inicial, foi observada uma diminuição na atividade da CAT no grupo I, aumento na atividade da SOD no grupo I, aumento da atividade da GPx no grupo II e diminuição no grupo III, aumento na atividade da GR nos grupos I e II e diminuição da GSH no grupo I. Após a suplementação antioxidante, a atividade da CAT aumentou no grupo II, a atividade da GPx aumentou no grupo I, a atividade da GR aumentou nos grupos I e II, enquanto a atividade da GST diminuiu nos grupos II, III e IV. A concentração de GSH foi maior nos pacientes do grupo I. Por outro lado, as concentrações de TBARS e proteína carbonilada diminuíram de forma acentuada em todos os grupos, sendo que a GGT não apresentou alteração significativa. Os níveis de NO aumentaram no grupo III, enquanto a MPO diminuiu nos grupos II e III. Os resultados indicam que não houve alterações importantes no status antioxidante nos pacientes após o período de 1 ano. Mais importantemente, a suplementação antioxidante permitiu diminuir o estresse oxidativo, especialmente através da diminuição dos níveis de TBARS e proteína carbonilada, provavelmente em conseqüência do consumo e proteção antioxidante da vitamina E.Florianópolis, SCWilhelm Filho, DaniloPedrosa, Roberto CouryUniversidade Federal de Santa CatarinaMaçao, Leonilda Banki2012-10-22T07:16:34Z2012-10-22T07:16:34Z20062006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxi, 93 f.| grafs., tabs.application/pdf230928http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88277porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-05T00:16:32Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/88277Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-05T00:16:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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