Aloestratigrafia e evolução do relevo do pleistoceno médio ao holoceno no médio curso do Rio Pardo, região Centro-Leste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95019 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2011 |
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Aloestratigrafia e evolução do relevo do pleistoceno médio ao holoceno no médio curso do Rio Pardo, região Centro-Leste do estado do Rio Grande do Sul, BrasilSolosPardo, Rio, Bacia (RS)Geologia estratigráfica - QuaternarioFaciesGeologiaPardo, Rio, Bacia (RS)RelevoGeografiaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2011Além de escassas, as pesquisas sobre o Quaternário continental do Estado do Rio Grande do Sul, na Região Sul do Brasil, não têm caráter sistemático. A Bacia do Rio Pardo se localiza na região centro-leste do Estado, e é uma das mais importantes da margem esquerda do Rio Jacuí. Os depósitos fluviais e coluviais quaternários do médio curso do Rio Pardo, situado na transição entre as unidades geomorfológicas do Planalto Meridional e da Depressão Periférica, foram caracterizados previamente em dois estudos. Os resultados desses trabalhos concordam sobre a influência de mudanças climáticas no modelado da paisagem, porém não permitem descartar a ação de outros fatores - tais como movimentos tectônicos e variações do nível de base - na gênese de algumas morfologias. Assim, o objetivo desta tese é definir o significado paleoambiental de formas de relevo, depósitos sedimentares, paleossolos e solos em ambientes fluviais e de encosta do médio curso do Rio Pardo. O enfoque se baseia na integração entre Geomorfologia, Estratigrafia, Sedimentologia, Paleopedologia e Geocronologia, e segue dois níveis de tratamento metodológico: 1) compartimentação topográfica regional; e 2) análise da estrutura superficial da paisagem. As unidades aloestratigráficas correspondem a períodos de instabilidade da paisagem, assinalados por sedimentação fluvial e/ou coluvial em compartimentos topográficos distintos. Os tipos de paleossolos e/ou solos existentes ao longo das descontinuidades limitantes possibilitam avaliar a duração aproximada de fases de estabilidade da paisagem, e também constituem registros de condições ambientais pretéritas. A relação entre a área de cada compartimento topográfico e as taxas médias do processo de migração lateral de canais fluviais é utilizada para estimar o tempo de formação e as idades máximas de superfícies de aplainamento e planícies de inundação. Os principais compartimentos topográficos identificados na área de estudo, com as respectivas idades máximas, unidades aloestratigráficas, paleossolos e/ou solos associados, são: 1) superfície de aplainamento alta (Sa): 451.000 (EIM 12) e 409.000 anos (EIM 11); 2) superfície de aplainamento baixa (Sb): 307.000 (EIMs 9/8) e 278.000 anos (EIM 8), unidade aloestratigráfica Vale do Sol (Alissolo); 3) terraço fluvial: 172.000 e 156.000 anos (EIM 6), unidades aloestratigráficas Arroio Molha Grande (Infragleissolo) e Rebentona (Alissolos); e 4) planície de inundação: 70.700 (EIMs 5/4) e 64.000 anos (EIM 4), unidades aloestratigráficas Rebentona (Alissolo/Infraluvissolo e Luvissolo/Infraluvissolo) e Linha do Rio (Luvissolos e Cambissolo). Os três eventos sucessivos de incisão vertical da rede de drenagem responsáveis pela dissecação das duas superfícies de aplainamento e do terraço fluvial teriam sido causados por pulsos de soerguimento da Bacia do Rio Pardo, relacionados à movimentação esporádica do Lineamento Jacuí - Porto Alegre. Nas planícies de inundação do Rio Pardo e do Arroio Francisco Alves, o longo período de pedogênese ocorrido entre os Estágios Isotópicos Marinhos 3 e 1 provavelmente foi provocado pela diminuição da magnitude e/ou da frequência de cheias de ambos os cursos de água; essa mudança no regime fluvial pode ser atribuída à acentuação gradual da sazonalidade climática em torno do Último Máximo Glacial (EIM 2).Florianópolis, SCOliveira, Marcelo Accioly Teixeira deStevaux, José CandidoUniversidade Federal de Santa CatarinaFett Júnior, Ney2012-10-25T19:29:18Z2012-10-25T19:29:18Z20112011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis467 p.| il., grafs., tabs., quadros, mapasapplication/pdf294438http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95019porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-06-03T17:57:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95019Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-06-03T17:57:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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