Representações femininas no cinema: uma leitura feminista de Imperatriz Furiosa em ?Mad Max ? Estrada da Fúria?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sandre, Vanessa Camassola
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211415
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2019.
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Em busca de uma revisão feminista de personagens femininas nos filmes de gênero, a pesquisa investiga o cinema mainstream ? o mais popular, de fácil acesso, globalizado e herdeiro direto do cinema clássico hollywoodiano ? na sua configuração como uma Tecnologia de Gênero, conforme apontado por Teresa de Lauretis (1994). Por conta de tal tecnologia, a linguagem cinematográfica é construída sob forte viés androcentrista, responsável por determinar padrões de representação do feminino a partir de um olhar masculino (male gaze). A fortuna crítica adotada para esta pesquisa é a desenvolvida por teóricas de formação feminista, tais como Laura Mulvey, Ann Kaplan, Teresa de Lauretis, Adrienne Rich, Virgine Despentes, Judith Butler e Donna Haraway. Assim, dentro de uma proposta de resistência ao cinema dominante, pode-se usar a análise ciborgue-feminista de Imperatriz Furiosa como vetor para o mapeamento de novas formas de representação da mulher e das identidades não binárias no cinema mainstream.Convencionalmente, a figura feminina no cinema comercial é apresentada sob um conjunto extremamente limitado de representações, entre as quais se sobressaem aquelas marcadas pela ausência na agência e no protagonismo do arco dramático e pelo corpo feminino apresentado na condição de prêmio ou de objeto. Esta dissertação de mestrado ? preocupada com variações significativas desses estereótipos ? adota a crítica feminista para analisar a personagem Imperatriz Furiosa, sujeito ficcional do filme ?Mad Max: Estrada da Fúria? (2015), percebido como uma fissura nos padrões de representação da mulher no cinema mainstream. Em busca de uma revisão feminista de personagens femininas nos filmes de gênero, a pesquisa investiga o cinema mainstream ? o mais popular, de fácil acesso, globalizado e herdeiro direto do cinema clássico hollywoodiano ? na sua configuração como uma Tecnologia de Gênero, conforme apontado por Teresa de Lauretis (1994). Por conta de tal tecnologia, a linguagem cinematográfica é construída sob forte viés androcentrista, responsável por determinar padrões de representação do feminino a partir de um olhar masculino (male gaze). A fortuna crítica adotada para esta pesquisa é a desenvolvida por teóricas de formação feminista, tais como Laura Mulvey, Ann Kaplan, Teresa de Lauretis, Adrienne Rich, Virgine Despentes, Judith Butler e Donna Haraway. Assim, dentro de uma proposta de resistência ao cinema dominante, pode-se usar a análise ciborgue-feminista de Imperatriz Furiosa como vetor para o mapeamento de novas formas de representação da mulher e das identidades não binárias no cinema mainstream.Abstract: Conventionally, the feminine character in mainstream cinema is portrayed through a limited set of representations prevailingly marked by a lack of agency and protagonism in the dramatic arc, and by the objectification of the feminine body. An attention to the meaningful variations concerning these stereotypes underlies this Master?s thesis as it adopts Feminist Criticism for the analysis of Imperator Furiosa, a fictional subject from the film ?Mad Max: Fury Road? (2015), which figures as a departure from the standardized feminine representations in mainstream films. Aimed at reviewing feminine characters in movies of the genre through a feminist lens, this study investigates the mainstream cinema ? understood as highly popular, easily accessed, globalized, and reminiscent of classic Hollywood cinema ? in its configuration as a Technology of Gender, as put forward by Teresa de Lauretis (1994). As an effect of such technology, film language is construed under an androgynist bias that determines patterns of representation of the feminine through a masculine perspective (i.e. the male gaze). This study finds support in the critical apparatuses developed by feminist theorists, such as Laura Mulvey, E. Ann Kaplan, Teresa de Lauretis, Adrienne Rich, Virgine Despentes, Judith Butler and Donna Haraway. Thus, in a proposal of resistance to the dominant cinema, a cyborg-feminist analysis of Imperator Furiosa is carried out for the mapping of new forms of representation of women and non-binary identities in mainstream cinema.Markendorf, MarcioUniversidade Federal de Santa CatarinaSandre, Vanessa Camassola2020-08-20T05:26:45Z2020-08-20T05:26:45Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis201 p.| il.application/pdf368237https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211415porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-20T05:26:45Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/211415Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-08-20T05:26:45Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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