Rendimento de grãos e margem bruta de cultivares de milho com variabilidade genética contrastante em diferentes sistemas de manejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sangoi,Luís
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Ernani,Paulo Roberto, Silva,Paulo Regis Ferreira da, Horn,Delson, Schmitt,Amauri, Schweitzer,Cleber, Motter,Franchielli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782006000300005
Resumo: A adequação das características do genótipo com as do sistema de manejo é importante para incrementar a eficiência técnica e econômica da produção de milho no sul do Brasil. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o rendimento de grãos e a margem bruta obtida com a utilização de cultivares de milho com diferentes variabilidades genéticas em sistemas de produção contrastantes quanto ao investimento em manejo. O trabalho foi conduzido em Lages, SC, utilizando o delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Na parcela principal, testaram-se quatro sistemas de produção equivalentes a baixo (S1), médio (S2), alto (S3) e muito alto (S4) nível de manejo. Nas subparcelas, avaliaram-se três cultivares: o híbrido simples Pioneer 32R21 (HS), o híbrido duplo Traktor (HD) e a variedade de polinização aberta BRS Planalto (VPA). Os sistemas de manejo diferiram entre si quanto à quantidade e à época de aplicação dos fertilizantes, quanto à densidade de semeadura, do espaçamento entre linhas e à suplementação hídrica. Os ensaios foram implantados em 20/11/2002 e 22/10/2003, no sistema de semeadura direta. Independentemente de cultivar, o rendimento de grãos e a margem bruta aumentaram com o maior investimento em práticas de manejo, variando, respectivamente, de 1.787 (S1) a 13.848kg ha-1(S4) e de 206,00 (S1) a 2.937,00R$ ha-1 (S4), dependendo da cultivar e do ano agrícola. A maior variabilidade genética da cultivar BRS Planalto não lhe assegurou rendimento de grãos superior ao dos híbridos nos sistemas com baixo investimento em insumos (S1). As cultivares híbridas foram mais produtivas e mais rentáveis do que a BRS Planalto em S2. A utilização do híbrido simples propiciou rendimento de grãos e margem bruta maiores do que as demais cultivares em S3 e S4, demonstrando que é possível associar máxima eficiência técnica e econômica com alto teto rendimento, desde que se tenha condições para investir em práticas culturais que otimizem a performance agronômica e o potencial produtivo da cultivar.
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