Dermatite solar felina associada a carcinoma epidermóide
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000400028 |
Resumo: | A pele é um dos maiores sistemas do organismo animal, desempenhando importantes papéis e apresenta inúmeras alterações que, freqüentemente, levam os proprietários de animais domésticos a procurar os serviços veterinários. A dermatite solar felina é uma doença de natureza ambiental, que acomete gatos brancos ou aqueles que possuem áreas despigmentadas, principalmente nas orelhas e nariz. Esta doença, causada pela exposição da pele despigmentada à radiação ultravioleta, pode evoluir para carcinoma epidermóide nos casos de exposição por período prolongado. A lesão inicia-se com severo eritema da orelha, progredindo para descamação cutânea e formação de crostas marginais. O controle objetiva evitar o contado da pele despigmentada com a luz solar, principalmente nas horas mais quentes do dia. Para se atingir este objetivo, deve-se evitar que os animais entrem em contato com o sol, mantendo-os presos em horários estratégicos, utilizando filtros solares à base de creme ou ainda confeccionando tatuagens nas áreas despigmentadas. Após a instalação do carcinoma epidermóide, diferentes métodos terapêuticos são recomendados para o tratamento, dentre eles a cirurgia, com remoção total dos tecidos atingidos pela neoplasia, a radioterapia, a fotoquimioterapia, a hipertermia e a terapia com glicocorticóides. |
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A pele é um dos maiores sistemas do organismo animal, desempenhando importantes papéis e apresenta inúmeras alterações que, freqüentemente, levam os proprietários de animais domésticos a procurar os serviços veterinários. A dermatite solar felina é uma doença de natureza ambiental, que acomete gatos brancos ou aqueles que possuem áreas despigmentadas, principalmente nas orelhas e nariz. Esta doença, causada pela exposição da pele despigmentada à radiação ultravioleta, pode evoluir para carcinoma epidermóide nos casos de exposição por período prolongado. A lesão inicia-se com severo eritema da orelha, progredindo para descamação cutânea e formação de crostas marginais. O controle objetiva evitar o contado da pele despigmentada com a luz solar, principalmente nas horas mais quentes do dia. Para se atingir este objetivo, deve-se evitar que os animais entrem em contato com o sol, mantendo-os presos em horários estratégicos, utilizando filtros solares à base de creme ou ainda confeccionando tatuagens nas áreas despigmentadas. Após a instalação do carcinoma epidermóide, diferentes métodos terapêuticos são recomendados para o tratamento, dentre eles a cirurgia, com remoção total dos tecidos atingidos pela neoplasia, a radioterapia, a fotoquimioterapia, a hipertermia e a terapia com glicocorticóides. |
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