A Escola Moderna e o movimento operário em São Paulo: uma história social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/11600/67863 |
Resumo: | A entrada dos primeiros imigrantes italianos no país na década de 90 do século XIX possibilitou o incremento de diversas práticas sociais e políticas na recém sociedade republicana brasileira. Ao mesmo tempo, transformações políticas, culturais, econômicas e sociais assolavam o Brasil, país no qual foi palco de anseios e desejos por parte de intelectuais e autoridades, para que a nação superasse o estágio de “atraso”. A educação surge, nesse momento, como a detentora do antídoto da cura da “doença” da sociedade brasileira. O anseio de regeneração da população brasileira pela alfabetização se intensifica no “entusiasmo pela educação” e “otimismo pedagógico” nas três primeiras décadas do século XX. Os intelectuais e autoridades fomentavam o ideário de aumento na quantidade e qualidade das instituições escolares em todo território nacional, é nesse contexto que aparece a Escola Moderna. Era o momento no qual, a militância italiana e brasileira de diversas tendências políticas, lideradas pelos anarquistas, se uniu em torno do projeto Escola Moderna com o propósito, para alguns militantes, de supressão da sociedade capitalista e de suas instituições pelo viés educacional racionalista, outros, porém, visavam apenas reformas e conquistas para o operariado e existiam aqueles que estavam no projeto pelo seu caráter anticlerical. A monografia busca analisar o discurso da militância em torno da Escola Moderna e a teia de relações engendradas para a criação do comitê pró-Escola Moderna, que aglutinou no seu interior anarquistas, republicanos, socialistas, maçons e qualquer pessoa que se interessasse pelo projeto inovador de ensino. |
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