A música no ambiente hospitalar: uma experiência de humanização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Luanda Oliveira [UNIFESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53392
Resumo: Introdução: Estudos referentes à paisagem sonora – definida como qualquer campo de estudo acústico - têm o objetivo de analisar como as relações sonoras compostas de sons e ruídos que estão presentes em um determinado local influenciando direta ou indiretamente os seres humanos. O ambiente hospitalar é considerado desagradável para a maior parte da população e isso se deve à forma de tratamento estar mais associada à doença do que aos aspectos subjetivos do hospitalizado. Além disso, o desenvolvimento científico tecnológico no que tange à área da Saúde, apesar de aprimorar os tratamentos médicos, culminou em uma relação mais distante entre profissional da saúde e paciente, tornando os hospitais locais considerados desumanizantes. A música é uma forma de arte que influencia os seres humanos desde os primórdios, desenvolvida de forma individual ou coletiva e presente em praticamente todas as culturas. Objetivos: pretendeu-se verificar em que medida a música ao vivo, ao modificar a paisagem sonora daquele ambiente, pode ser um meio de tornar o hospital um lugar mais humanizado. Metodologia: em parceria com o Grupo Saracura foi realizada a observação participante de cunho etnográfico nos hospitais Instituto da Criança do Hospital das Clínicas FMUSP, Hospital do Coração – HCor e Hospital Infantil Sabará, o que possibilitou a elaboração dos diários de campo com as percepções relacionadas às modificações da paisagem sonora e às reações das pessoas diante da arte musical. Após essa fase, foram feitas entrevistas de História Oral de Vida com duas pacientes, quatro mães de pacientes, quatro profissionais da saúde e dois músicos, de modo que suas histórias foram transformadas em narrativas. As análises dos dados foram baseadas nas narrativas e diários de campo pelo método qualitativo de Imersão/Cristalização inspirado na fenomenologia hermenêutica. Resultados: a partir dos diários de campo e narrativas, os seguintes temas emergiram: a ampliação da afetividade visualizada em mães de pacientes neonatos por meio das canções de ninar; a harmonização do ambiente como efeito da música, auxiliando pacientes em estado grave e acompanhantes na questão complexa da finitude, com a música dando conforto à situação vivenciada, tranquilizando o paciente e auxiliando nas despedidas; e a possibilidade de o músico atuante em hospitais se ressignificar após ter contado com a dor e com o sofrimento do outro. Identificamos que a paisagem sonora hospitalar, dotada de ruídos, alarmes e conversas, é harmonizada pela música, de modo a todos ali envolvidos se desvencilharem do foco na doença, abrindo espaço para vivenciar a música. Analisamos que melodias foram consideradas emoções audíveis, de modo que as propriedades elementares fundamentais sonoras como tempo, espaço e movimento relacionaram-se com aspectos subjetivos vivenciados no hospital. Considerações finais: Os resultados apontaram que a música é um dos poucos recursos artísticos que não comprometem o trabalho dos profissionais da saúde, sobretudo na UTI, e ainda colabora para tornar esse setor mais sereno, tranquilo e alegre. Dessa forma, temas como afetividade, finitude humana, ampliação de diálogo foram discutidos a partir das modificações da paisagem sonora hospitalar por meio da música ao vivo. Assim, consideramos que as ações musicais podem ser meios de ampliar a humanização hospitalar.
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O ambiente hospitalar é considerado desagradável para a maior parte da população e isso se deve à forma de tratamento estar mais associada à doença do que aos aspectos subjetivos do hospitalizado. Além disso, o desenvolvimento científico tecnológico no que tange à área da Saúde, apesar de aprimorar os tratamentos médicos, culminou em uma relação mais distante entre profissional da saúde e paciente, tornando os hospitais locais considerados desumanizantes. A música é uma forma de arte que influencia os seres humanos desde os primórdios, desenvolvida de forma individual ou coletiva e presente em praticamente todas as culturas. Objetivos: pretendeu-se verificar em que medida a música ao vivo, ao modificar a paisagem sonora daquele ambiente, pode ser um meio de tornar o hospital um lugar mais humanizado. Metodologia: em parceria com o Grupo Saracura foi realizada a observação participante de cunho etnográfico nos hospitais Instituto da Criança do Hospital das Clínicas FMUSP, Hospital do Coração – HCor e Hospital Infantil Sabará, o que possibilitou a elaboração dos diários de campo com as percepções relacionadas às modificações da paisagem sonora e às reações das pessoas diante da arte musical. Após essa fase, foram feitas entrevistas de História Oral de Vida com duas pacientes, quatro mães de pacientes, quatro profissionais da saúde e dois músicos, de modo que suas histórias foram transformadas em narrativas. As análises dos dados foram baseadas nas narrativas e diários de campo pelo método qualitativo de Imersão/Cristalização inspirado na fenomenologia hermenêutica. Resultados: a partir dos diários de campo e narrativas, os seguintes temas emergiram: a ampliação da afetividade visualizada em mães de pacientes neonatos por meio das canções de ninar; a harmonização do ambiente como efeito da música, auxiliando pacientes em estado grave e acompanhantes na questão complexa da finitude, com a música dando conforto à situação vivenciada, tranquilizando o paciente e auxiliando nas despedidas; e a possibilidade de o músico atuante em hospitais se ressignificar após ter contado com a dor e com o sofrimento do outro. Identificamos que a paisagem sonora hospitalar, dotada de ruídos, alarmes e conversas, é harmonizada pela música, de modo a todos ali envolvidos se desvencilharem do foco na doença, abrindo espaço para vivenciar a música. Analisamos que melodias foram consideradas emoções audíveis, de modo que as propriedades elementares fundamentais sonoras como tempo, espaço e movimento relacionaram-se com aspectos subjetivos vivenciados no hospital. Considerações finais: Os resultados apontaram que a música é um dos poucos recursos artísticos que não comprometem o trabalho dos profissionais da saúde, sobretudo na UTI, e ainda colabora para tornar esse setor mais sereno, tranquilo e alegre. Dessa forma, temas como afetividade, finitude humana, ampliação de diálogo foram discutidos a partir das modificações da paisagem sonora hospitalar por meio da música ao vivo. Assim, consideramos que as ações musicais podem ser meios de ampliar a humanização hospitalar.Introduction: Soundscape Studies – defined as any field of acoustic study - aims to analyse how the acoustic environment composed of sounds and noises, influences humans both directly or indirectly. The hospital environment are considered as unpleasant for most of the population, and this is because the treatment form is more associated to the disease than to the subjective aspects of the hospitalized person. In addition, the scientific and technological development of the health field, despite improving medical treatments, culminated in a more distant relationship between the patient and health care professional, turning hospitals into dehumanizing places. Music is an art form that has influenced human being since the dawn of civilization, developed individually or collectively and present practically in almost all cultures. Objective: to investigate the extent to which live music, by modifying the soundscape of that environment, can be a means to make the hospital a more humanized environment. Methodology: in partnership with Saracura Group, participant observation based in ethnographic approach was carried out in the following hospitals: Instituto da Criança do Hospital das Clínicas FMUSP, HCor – Hospital do Coração e Hospital Infantil Sabará, , which enabled the elaboration of field diaries with perceptions related to the modifications of the soundscape and the reactions of people to musical art. After this phase, Oral History of Life method interviews were made with two patients, four patient’s mothers, four health care professionals and two musicians, and the resulting stories were transformed into narratives. The data analyses were based on the narratives and field diaries by the qualitative method of Immersion / Crystallization inspired by the hermeneutic phenomenology. Results: from the collected data the emerged themes were: increase of affectivity visualized in mothers of neonatal patients through lullabies; music tones made the environment more harmonious, assisting patients in serious condition and companions in the complex issue of finitude, the music comforts the situation experienced, reassuring the patient and helping in farewells; and the possibility that the performing musician in hospitals can resignify after having counted on the pain and suffering of the other person. We identified that the hospital soundscape, endowed with noises, alarms and conversations, is harmonized by the music, so that all those involved get rid of the focus on the disease, opening space to experience music. We analysed that melodies were considered audible emotions, so that fundamental elemental properties such as time, space and movement were related to subjective aspects experienced in the hospital. Final considerations: The results indicate that music is one of the few artistic resources that do not spoil the work of health professionals, especially in the ICU, and also collaborates to provide a more serene, comfortable and joyful sector. In this way, themes such as affectivity, human finitude, and expanding of dialogue were discussed from changes in the hospital through live music. Thus, we conclude that musical actions can be a form of hospital humanization.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)BV UNIFESP: Teses e dissertações195 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)BrasilSaúde ColetivaMúsicaHumanizaçãoHospitalPaisagem sonoraNarrativasMusicHumanizationHospitalSoundscapeNarrativesA música no ambiente hospitalar: uma experiência de humanizaçãoMusic in a hospital environment: an humanization experienceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Saúde Coletiva – EPMORIGINALLuanda Oliveira Souza-A.pdfLuanda Oliveira Souza-A.pdfapplication/pdf2231025${dspace.ui.url}/bitstream/11600/53392/2/Luanda%20Oliveira%20Souza-A.pdf25adc81b26675bb535d9af7def6eeaf8MD52open access11600/533922023-11-22 15:56:12.018open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/53392Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-11-22T18:56:12Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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