Características clínicas de uma população com migrânea e tontura e resposta ao tratamento profilático após três e seis meses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Aline Turbino Neves Martins Da [UNIFESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8000217
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60026
Resumo: Estudo retrospectivo realizado no setor de cefaleias no ambulatório de Enxaqueca e Tontura da Universidade Federal de São Paulo, através de revisão de prontuários de pacientes do ambulatório, atendidos de janeiro 2014 a junho 2016, com o objetivo de avaliar as características clínicas dos pacientes, a presença de aura associada à vertigem ou tonturas não vertiginosas, bem como a eficácia do tratamento profilático após 3 e 6 meses. Foram avaliados 143 pacientes sendo 86% mulheres e 13% homens, com idade média de 23 anos. Nos pacientes com o diagnóstico de migrânea associada a sintomas vestibulares, a presença de aura foi o subtipo mais prevalente, sendo a frequência média de dias de cefaleia/mês compatíveis com migrânea crônica (dor por mais de 15 dias no mês). Os pacientes com migrânea apresentaram em sua maioria vertigem, mas a ocorrência de vertigem combinada à tontura não vertiginosa também foi frequentemente verificada. Foi possível observar que alguns sintomas otovestibulares tais como o zumbido, plenitude auricular, cinetose associada a tontura, fonofobia, náuseas, vômitos, osmofobia e cinesiofobia tiveram um risco relativo maior de ocorrência na migrânea com aura. As recomendações terapêuticas para a migrânea vestibular (MV), atualmente são baseadas nas diretrizes do tratamento da migrânea, através de estudos que compararam pacientes com MV, com e sem tratamento profilático. Neste grupo os doentes com tratamento profilático mostraram considerável diminuição da duração, intensidade e frequência de tonturas/vertigem episódicas, bem como as suas características associadas, com efeito de tempo (quanto maior o tempo de tratamento maior a melhora dos sintomas) para a melhora da dor e sintomas vestibulares e sem diferença estatística de resposta entre as classes das medicações escolhidas para seu tratamento.
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Nos pacientes com o diagnóstico de migrânea associada a sintomas vestibulares, a presença de aura foi o subtipo mais prevalente, sendo a frequência média de dias de cefaleia/mês compatíveis com migrânea crônica (dor por mais de 15 dias no mês). Os pacientes com migrânea apresentaram em sua maioria vertigem, mas a ocorrência de vertigem combinada à tontura não vertiginosa também foi frequentemente verificada. Foi possível observar que alguns sintomas otovestibulares tais como o zumbido, plenitude auricular, cinetose associada a tontura, fonofobia, náuseas, vômitos, osmofobia e cinesiofobia tiveram um risco relativo maior de ocorrência na migrânea com aura. As recomendações terapêuticas para a migrânea vestibular (MV), atualmente são baseadas nas diretrizes do tratamento da migrânea, através de estudos que compararam pacientes com MV, com e sem tratamento profilático. Neste grupo os doentes com tratamento profilático mostraram considerável diminuição da duração, intensidade e frequência de tonturas/vertigem episódicas, bem como as suas características associadas, com efeito de tempo (quanto maior o tempo de tratamento maior a melhora dos sintomas) para a melhora da dor e sintomas vestibulares e sem diferença estatística de resposta entre as classes das medicações escolhidas para seu tratamento.A retrospective study carried out in the headache sector at the Migraine Clinic and University of the Federal University of São Paulo, through the review of patient charts from the outpatient clinic, attended from January 2014 to June 2016, in order to evaluate the clinical characteristics of patients, an aura presence associated with vertigo and / or non-vertiginous dizziness, as well as the efficacy of treatment at 3 months 6 months. In patients with a diagnosis of migrânea associated with vestibular symptoms, a presence of aura for the most prevalent subtype, being an average frequency of days of headache / month compatible with chronic migraine (pain more than 15 days in the month). Patients with migraine presented mostly vertigo, but an occurrence of dizziness combined with non-vertigo dizziness was also found verified. It was possible to observe that some otovestibular symptoms such as tinnitus, aural fullness, dizziness associated with dizziness, phonophobia, nausea, vomiting, osmophobia and kinesiophobia had a higher relative risk of occurrence in migraine with aura. Therapeutic therapies for vestibular migrans (MV), the outlets are direct from the treatment of migration, through studies comparing patients with MV, with the treatment with profile. In this group of patients with health problems, intensity and frequency of episodic dizziness / vertigo, as well as their associated characteristics, with time effect (the longer the treatment time the greater the improvement of symptoms) for improvement of pain and vestibular symptoms and without statistical classification of response between classes of medications choices for their treatment.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2019)122 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)MigrâneaAuraSintomas vestibularesTontura não vestibularTratamentoMigraineAuraVestibular symptomsNon-vestibular dizzinessTreatmentCaracterísticas clínicas de uma população com migrânea e tontura e resposta ao tratamento profilático após três e seis mesesAmbulatory care of migraine and dizziness sufferers and response to prophylactic treatment after 3 and 6 months.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaNeurologia - NeurociênciasNeurologiaInvestigações Clínicas em Doenças NeurológicasORIGINALAline Turbino Neves Martins da Costa - A.pdfAline Turbino Neves Martins da Costa - A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf1203303${dspace.ui.url}/bitstream/11600/60026/1/Aline%20Turbino%20Neves%20Martins%20da%20Costa%20-%20A.pdf0de2debe0c2dd722faf8a828fc24a4dfMD51open access11600/600262023-09-05 11:33:57.968open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/60026Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-09-05T14:33:57Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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