Viability of a jejunal segment after neovascularization by omentoenteropexy
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1333 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502002000600004 |
Resumo: | A omentoenteropexia foi desenvolvida como uma alternativa para técnica de neovascularização em segmentos intestinais isolados, evidenciando algumas vantagens em relação a utilização de órgãos previamente descritos. OBJETIVO: Avaliar a viabilidade de um segmento jejunal neovascularizado por omentoenteropexia. MÉTODOS: Treze ratos Wistar foram submetidos a laparotomia, com exposição do jejuno vinte centímetros após o ligamento de Treitz e obtenção de um pedículo de omento. Na borda antimesentérica do jejuno foi feita uma incisão de seis centímetros com exposição da submucosa intacta. A omentoenteropexia foi confeccionada na região incisada do jejuno e no pedículo do omento. Após sete semanas, foi realizada uma nova laparotomia e o mesentério do segmento jejunal com omentoenteropexia foi suturado e excisado. Foi realizada secção transversal completa, proximal e distal, sendo isolado o segmento jejunal. Confeccionada anastomose término-terminal entre o jejuno neovascularizado e o jejuno com vascularização normal para restaurar a continuidade do trânsito intestinal. RESULTADO: Não foi observada necrose em nenhum dos segmentos jejunais submetidos a omentoenteropexia. Todos segmentos apresentavam peristalse contínua. Foi observada neovascularização na porção do omento suturada ao jejuno. CONCLUSÃO: O segmento jejunal submetido a neovascularização por omentoenteropexia estava viável após dez semanas e não foram observados sinais de obstrução funcional. |
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Rocha, Mércia Maria BragaMartins, Jose Luiz [UNIFESP]Tubino, PauloBischoff, AndréaUniversidade de BrasíliaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de Brasília Serviço de Cirurgia Pediátrica2015-06-14T13:29:35Z2015-06-14T13:29:35Z2002-01-01Acta Cirurgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 17, n. 6, p. 377-380, 2002.0102-8650http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1333http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502002000600004S0102-86502002000600004.pdfS0102-8650200200060000410.1590/S0102-86502002000600004A omentoenteropexia foi desenvolvida como uma alternativa para técnica de neovascularização em segmentos intestinais isolados, evidenciando algumas vantagens em relação a utilização de órgãos previamente descritos. OBJETIVO: Avaliar a viabilidade de um segmento jejunal neovascularizado por omentoenteropexia. MÉTODOS: Treze ratos Wistar foram submetidos a laparotomia, com exposição do jejuno vinte centímetros após o ligamento de Treitz e obtenção de um pedículo de omento. Na borda antimesentérica do jejuno foi feita uma incisão de seis centímetros com exposição da submucosa intacta. A omentoenteropexia foi confeccionada na região incisada do jejuno e no pedículo do omento. Após sete semanas, foi realizada uma nova laparotomia e o mesentério do segmento jejunal com omentoenteropexia foi suturado e excisado. Foi realizada secção transversal completa, proximal e distal, sendo isolado o segmento jejunal. Confeccionada anastomose término-terminal entre o jejuno neovascularizado e o jejuno com vascularização normal para restaurar a continuidade do trânsito intestinal. RESULTADO: Não foi observada necrose em nenhum dos segmentos jejunais submetidos a omentoenteropexia. Todos segmentos apresentavam peristalse contínua. Foi observada neovascularização na porção do omento suturada ao jejuno. CONCLUSÃO: O segmento jejunal submetido a neovascularização por omentoenteropexia estava viável após dez semanas e não foram observados sinais de obstrução funcional.Omentoenteropexy was developed as an alternative technique to promote neovascularization in an isolated bowel segment. OBJECTIVE: The aim of the present protocol was to study the long-term viability of an isolated jejunal segment following neovascularization by omentoenteropexy. Long-term survival of a neovascularized bowel segment is an indication that the utilization of this segment as an intestinal graft can be successful. METHODS: To test the proposed surgical technique, 13 Wistar rats were subjected to laparotomy, the jejunum was exposed at 20 cm from the angle of Treitz and a pedicle of greater omentum was isolated. An incision of 6 cm was made along the antimesenteric jejunal border, exposing the submucosa. Omentoenteropexy was performed between the incision of the jejunum and the pedicle of the greater omentum. After seven weeks, the mesentery of the jejunal segment subjected to omentoenteropexy was ligated and isolated from the rest of the jejunum by a complete proximal and distal transversal section. Subsequently, an end-to-end anastomosis was performed to restore the continuity of the bowel. RESULTS: At 10 weeks from the first surgical intervention, the isolated jejunal segment subjected to omentoenteropexy was completely neovascularized and viable. CONCLUSION: No evidence of anatomical or functional intestinal obstruction was observed.Universidade de BrasíliaUNIFESP-EPM Serviço de Cirurgia PediátricaUniversidade de Brasília Serviço de Cirurgia PediátricaUNIFESP, EPM, Serviço de Cirurgia PediátricaSciELO377-380engSociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em CirurgiaActa Cirurgica BrasileiraOmentoenteropexiaNeovascularizaçãoRatosOmentoenteropexyNeovascularizationRatsViability of a jejunal segment after neovascularization by omentoenteropexyViabilidade de segmento jejunal neovascularizado por omentoenteropexiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-86502002000600004.pdfapplication/pdf115712${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1333/1/S0102-86502002000600004.pdf9d0011709d31f07c6f0e6a0b74131ed3MD51open accessTEXTS0102-86502002000600004.pdf.txtS0102-86502002000600004.pdf.txtExtracted texttext/plain12860${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1333/21/S0102-86502002000600004.pdf.txtcdc16f1b3f170e8a4d831cec86f130b5MD521open accessTHUMBNAILS0102-86502002000600004.pdf.jpgS0102-86502002000600004.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5722${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1333/23/S0102-86502002000600004.pdf.jpg665b89244ca8bc080c5020d2dd7b7a18MD523open access11600/13332023-06-05 19:49:04.518open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1333Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:49:04Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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A omentoenteropexia foi desenvolvida como uma alternativa para técnica de neovascularização em segmentos intestinais isolados, evidenciando algumas vantagens em relação a utilização de órgãos previamente descritos. OBJETIVO: Avaliar a viabilidade de um segmento jejunal neovascularizado por omentoenteropexia. MÉTODOS: Treze ratos Wistar foram submetidos a laparotomia, com exposição do jejuno vinte centímetros após o ligamento de Treitz e obtenção de um pedículo de omento. Na borda antimesentérica do jejuno foi feita uma incisão de seis centímetros com exposição da submucosa intacta. A omentoenteropexia foi confeccionada na região incisada do jejuno e no pedículo do omento. Após sete semanas, foi realizada uma nova laparotomia e o mesentério do segmento jejunal com omentoenteropexia foi suturado e excisado. Foi realizada secção transversal completa, proximal e distal, sendo isolado o segmento jejunal. Confeccionada anastomose término-terminal entre o jejuno neovascularizado e o jejuno com vascularização normal para restaurar a continuidade do trânsito intestinal. RESULTADO: Não foi observada necrose em nenhum dos segmentos jejunais submetidos a omentoenteropexia. Todos segmentos apresentavam peristalse contínua. Foi observada neovascularização na porção do omento suturada ao jejuno. CONCLUSÃO: O segmento jejunal submetido a neovascularização por omentoenteropexia estava viável após dez semanas e não foram observados sinais de obstrução funcional. |
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