Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira,Ana Tereza Ramos
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Bottós,Juliana Mantovani, Bottós,Kátia Mantovani, Buquera,Michele, Anjos,Adilson dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200019
Resumo: OBJETIVOS: 1. Verificar a capacidade de cola do adesivo biológico de fibrina quando utilizado para reduzir o arco de contato do músculo reto superior com a esclera de coelhos. 2. Comparar a redução da função do músculo reto superior tratado com a função do músculo reto superior contralateral, utilizado como controle. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 30 coelhos, 60 olhos. Em cada coelho, realizou-se mioescleropexia posterior com adesivo biológico em um dos olhos (30 olhos), enquanto o outro serviu como controle (30 olhos). Todos os animais foram sacrificados após 60 dias pós-operatórios. Avaliaram-se a hipofunção muscular e o tamanho da aderência mioescleral produzida imediatamente pela cirurgia e após 60 dias. RESULTADOS: O coágulo de fibrina formou-se imediatamente à sua aplicação no músculo, e as fibras musculares apresentaram-se aderidas em poucos segundos à esclera. Todos os olhos operados com adesivo bio-lógico de fibrina demonstraram hipofunção muscular após 60 dias, quando comparada ao músculo contralateral. O tamanho do coágulo formado inicialmente, relacionado às medidas obtidas após 60 dias, demonstrou uma porcentagem de redução de 28,48% e uma correlação ascendente e positiva (r=0,367204), porém fraca, elucidando a existência de múltiplas variáveis influenciando nessa redução. Não houve sinais de hiperemia, secreção conjuntival, ou qualquer outra complicação atribuída à cirurgia, ao final de 60 dias. CONCLUSÃO: O adesivo biológico de fibrina provoca adesão músculo-escleral, encurtando o arco de contato, ocasionando a hipofunção desejada. A aplicação do adesivo facilita a mioescleropexia posterior, evitando a possibilidade de perfuração ocular.
id CBO-2_5ca0217f2a73ca33f299a334961543e5
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-27492004000200019
network_acronym_str CBO-2
network_name_str Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
repository_id_str
spelling Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimentalAdesivo tecidual de fibrinaMúsculos oculomotores/cirurgiaTécnicas de suturaAnimalCoelhos/cirurgiaOBJETIVOS: 1. Verificar a capacidade de cola do adesivo biológico de fibrina quando utilizado para reduzir o arco de contato do músculo reto superior com a esclera de coelhos. 2. Comparar a redução da função do músculo reto superior tratado com a função do músculo reto superior contralateral, utilizado como controle. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 30 coelhos, 60 olhos. Em cada coelho, realizou-se mioescleropexia posterior com adesivo biológico em um dos olhos (30 olhos), enquanto o outro serviu como controle (30 olhos). Todos os animais foram sacrificados após 60 dias pós-operatórios. Avaliaram-se a hipofunção muscular e o tamanho da aderência mioescleral produzida imediatamente pela cirurgia e após 60 dias. RESULTADOS: O coágulo de fibrina formou-se imediatamente à sua aplicação no músculo, e as fibras musculares apresentaram-se aderidas em poucos segundos à esclera. Todos os olhos operados com adesivo bio-lógico de fibrina demonstraram hipofunção muscular após 60 dias, quando comparada ao músculo contralateral. O tamanho do coágulo formado inicialmente, relacionado às medidas obtidas após 60 dias, demonstrou uma porcentagem de redução de 28,48% e uma correlação ascendente e positiva (r=0,367204), porém fraca, elucidando a existência de múltiplas variáveis influenciando nessa redução. Não houve sinais de hiperemia, secreção conjuntival, ou qualquer outra complicação atribuída à cirurgia, ao final de 60 dias. CONCLUSÃO: O adesivo biológico de fibrina provoca adesão músculo-escleral, encurtando o arco de contato, ocasionando a hipofunção desejada. A aplicação do adesivo facilita a mioescleropexia posterior, evitando a possibilidade de perfuração ocular.Conselho Brasileiro de Oftalmologia2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200019Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.67 n.2 2004reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.1590/S0004-27492004000200019info:eu-repo/semantics/openAccessMoreira,Ana Tereza RamosBottós,Juliana MantovaniBottós,Kátia MantovaniBuquera,MicheleAnjos,Adilson dospor2004-06-16T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27492004000200019Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2004-06-16T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false
dc.title.none.fl_str_mv Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
title Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
spellingShingle Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
Moreira,Ana Tereza Ramos
Adesivo tecidual de fibrina
Músculos oculomotores/cirurgia
Técnicas de sutura
Animal
Coelhos/cirurgia
title_short Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
title_full Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
title_fullStr Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
title_full_unstemmed Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
title_sort Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental
author Moreira,Ana Tereza Ramos
author_facet Moreira,Ana Tereza Ramos
Bottós,Juliana Mantovani
Bottós,Kátia Mantovani
Buquera,Michele
Anjos,Adilson dos
author_role author
author2 Bottós,Juliana Mantovani
Bottós,Kátia Mantovani
Buquera,Michele
Anjos,Adilson dos
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreira,Ana Tereza Ramos
Bottós,Juliana Mantovani
Bottós,Kátia Mantovani
Buquera,Michele
Anjos,Adilson dos
dc.subject.por.fl_str_mv Adesivo tecidual de fibrina
Músculos oculomotores/cirurgia
Técnicas de sutura
Animal
Coelhos/cirurgia
topic Adesivo tecidual de fibrina
Músculos oculomotores/cirurgia
Técnicas de sutura
Animal
Coelhos/cirurgia
description OBJETIVOS: 1. Verificar a capacidade de cola do adesivo biológico de fibrina quando utilizado para reduzir o arco de contato do músculo reto superior com a esclera de coelhos. 2. Comparar a redução da função do músculo reto superior tratado com a função do músculo reto superior contralateral, utilizado como controle. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 30 coelhos, 60 olhos. Em cada coelho, realizou-se mioescleropexia posterior com adesivo biológico em um dos olhos (30 olhos), enquanto o outro serviu como controle (30 olhos). Todos os animais foram sacrificados após 60 dias pós-operatórios. Avaliaram-se a hipofunção muscular e o tamanho da aderência mioescleral produzida imediatamente pela cirurgia e após 60 dias. RESULTADOS: O coágulo de fibrina formou-se imediatamente à sua aplicação no músculo, e as fibras musculares apresentaram-se aderidas em poucos segundos à esclera. Todos os olhos operados com adesivo bio-lógico de fibrina demonstraram hipofunção muscular após 60 dias, quando comparada ao músculo contralateral. O tamanho do coágulo formado inicialmente, relacionado às medidas obtidas após 60 dias, demonstrou uma porcentagem de redução de 28,48% e uma correlação ascendente e positiva (r=0,367204), porém fraca, elucidando a existência de múltiplas variáveis influenciando nessa redução. Não houve sinais de hiperemia, secreção conjuntival, ou qualquer outra complicação atribuída à cirurgia, ao final de 60 dias. CONCLUSÃO: O adesivo biológico de fibrina provoca adesão músculo-escleral, encurtando o arco de contato, ocasionando a hipofunção desejada. A aplicação do adesivo facilita a mioescleropexia posterior, evitando a possibilidade de perfuração ocular.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200019
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492004000200019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-27492004000200019
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.67 n.2 2004
reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
instacron:CBO
instname_str Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
instacron_str CBO
institution CBO
reponame_str Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
collection Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
repository.mail.fl_str_mv aboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br
_version_ 1754209022109548544