O sono como ativador do eletrencefalograma nos pacientes epilépticos
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Data de Publicação: | 1973 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/152 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1973000300003 |
Resumo: | Visando ao estudo da ação do sono como ativador do eletrencefalograma em pacientes epilépticos, foram estudados 1.868 pacientes com síndromes convulsivas (572 com crises generalizadas, 121 com crises temporais não psicomostras, 118 com crises psicomotoras, 410 com crises focais não temporais, 314 com crises noturnas, 165 com crises febris, 168 com crises convulsivas associadas a retardo psicomotor). Em todos os pacientes foram feitos eletrencefalogramas em vigília (repouso e hiperpnéia) e durante o sono (fase lenta) sendo os achados comparados. Em nosso material não encontramos diferença significativa de resposta entre o sono espontâneo e o medicamentoso. Na maioria de nossos pacientes o traçado realizado durante o sono confirmou os achados registrados em vigília. A ação ativadora do sono foi evidenciada em um número relativamente pequeno de casos, tendo atingido o seu máximo no grupo de pacientes com crises psicomotoras (26%). Nas crises generalizadas, temporais não psicomotoras, focais não temporais e noturnas o sono funcionou mais como desativador do que como ativador das anormalidades registradas em vigília. |
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Longo, Rosa Helena [UNIFESP]Lima, José Geraldo Camargo [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:24:12Z2015-06-14T13:24:12Z1973-09-01Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 31, n. 3, p. 180-183, 1973.0004-282Xhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/152http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1973000300003S0004-282X1973000300003.pdfS0004-282X197300030000310.1590/S0004-282X1973000300003Visando ao estudo da ação do sono como ativador do eletrencefalograma em pacientes epilépticos, foram estudados 1.868 pacientes com síndromes convulsivas (572 com crises generalizadas, 121 com crises temporais não psicomostras, 118 com crises psicomotoras, 410 com crises focais não temporais, 314 com crises noturnas, 165 com crises febris, 168 com crises convulsivas associadas a retardo psicomotor). Em todos os pacientes foram feitos eletrencefalogramas em vigília (repouso e hiperpnéia) e durante o sono (fase lenta) sendo os achados comparados. Em nosso material não encontramos diferença significativa de resposta entre o sono espontâneo e o medicamentoso. Na maioria de nossos pacientes o traçado realizado durante o sono confirmou os achados registrados em vigília. A ação ativadora do sono foi evidenciada em um número relativamente pequeno de casos, tendo atingido o seu máximo no grupo de pacientes com crises psicomotoras (26%). Nas crises generalizadas, temporais não psicomotoras, focais não temporais e noturnas o sono funcionou mais como desativador do que como ativador das anormalidades registradas em vigília.In order to study the influence of sleep on the electroencephalograms of epileptic patients the tracings obtained of 1.868 such patients were analised (572 generalized seizures; 121 non-psychomotor temporal; 118 psychomotor; 410 non-temporal focal; 314 noctural seizures; 165 febrile seizures; 168 convulsive seizures associated with psychomotor retard). The electroencephalograms were made with the patients awake (rest and hyperpnea) and sleeping (slow phase), the findings being compared. There was not found any significant difference between the EEG tracings obtained during spontaneous sleep and medically induced sleep. In the majority of the cases the records obtained while the patients were asleep merely confirmed the ones made while the patients were awake. The activator action of sleep appeared only in small number of the cases, having it's peak on the group with psychomotor seizures (26%). In the generalized non-psychomotor temporal, non-temporal focal and noctural seizures the sleep acted as an antiactivator instead of an activator of the abnormalities recorded while the patients were awake.Escola Paulista de Medicina Departamento de Neurologia e NeurocirurgiaUNIFESP, EPM, Depto. de Neurologia e NeurocirurgiaSciELO180-183porAcademia Brasileira de Neurologia - ABNEUROArquivos de Neuro-PsiquiatriaO sono como ativador do eletrencefalograma nos pacientes epilépticosThe sleep as an activator on epileptic patient's electroencephalograminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-282X1973000300003.pdfapplication/pdf522238${dspace.ui.url}/bitstream/11600/152/1/S0004-282X1973000300003.pdf5bfeda49ecfc5b6daa132119a48bafcaMD51open accessTEXTS0004-282X1973000300003.pdf.txtS0004-282X1973000300003.pdf.txtExtracted texttext/plain10483${dspace.ui.url}/bitstream/11600/152/2/S0004-282X1973000300003.pdf.txtf39c355f5d40b8a7b1e1863a7c989461MD52open access11600/1522021-09-30 10:55:42.85open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/152Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652021-09-30T13:55:42Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Visando ao estudo da ação do sono como ativador do eletrencefalograma em pacientes epilépticos, foram estudados 1.868 pacientes com síndromes convulsivas (572 com crises generalizadas, 121 com crises temporais não psicomostras, 118 com crises psicomotoras, 410 com crises focais não temporais, 314 com crises noturnas, 165 com crises febris, 168 com crises convulsivas associadas a retardo psicomotor). Em todos os pacientes foram feitos eletrencefalogramas em vigília (repouso e hiperpnéia) e durante o sono (fase lenta) sendo os achados comparados. Em nosso material não encontramos diferença significativa de resposta entre o sono espontâneo e o medicamentoso. Na maioria de nossos pacientes o traçado realizado durante o sono confirmou os achados registrados em vigília. A ação ativadora do sono foi evidenciada em um número relativamente pequeno de casos, tendo atingido o seu máximo no grupo de pacientes com crises psicomotoras (26%). Nas crises generalizadas, temporais não psicomotoras, focais não temporais e noturnas o sono funcionou mais como desativador do que como ativador das anormalidades registradas em vigília. |
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