Avaliação da redução do tempo de vigilância pós-alta sobre a incidência das infecções de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à craniotomia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres, Silvana [UNIFESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3701827
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Resumo: Introdução: Infecções de sítio cirúrgico após craniotomias são complicações que atingem diretamente o prognóstico do paciente, contribuindo para o aumento de dias de internação hospitalar, da morbimortalidade e reabordagem cirúrgica. Objetivos: Determinar a incidência de ISC em pacientes submetidos à craniotomia; identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de ISC após realização de craniotomias; comparar o tempo de duração da vigilância pós-alta nos períodos de doze meses versus três meses, sobre a incidência da infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à craniotomia. Método: Foi realizado um estudo tipo coorte, envolvendo pacientes submetidos à craniotomia, no período de 01 de janeiro a 30 de junho de 2014, no Hospital São Paulo, Hospital Universitário da UNIFESP. Também foi realizado um estudo tipo caso-controle aninhado (Nested Case Control), onde foram avaliados os fatores de risco para ISC. Todos os pacientes incluídos no estudo foram avaliados nos períodos pré, trans e pós-operatório e tiveram seguimento de um ano para análise do desenvolvimento das ISC. Resultados: A incidência de infecção de sítio cirúrgico em 173 pacientes submetidos à craniotomia no período analisado foi de 11,56%. Vinte ISC foram diagnosticadas, sendo, 13 (65%) órgão/espaço, 4 (20%) incisional superficial e 3 (15%) incisional profunda. O microrganismo predominante nas infecções de sítio cirúrgico foi Staphylococcus aureus, 3 (15%). A média do tempo entre o procedimento e o diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico foi de 34 dias (DP ± 48,9). A média de idade foi de 51,9 anos, sendo 51% do sexo masculino. Os fatores de risco independentes para infecção do sítio cirúrgico, após análise multivariada foram: tempo cirúrgico maior que 4 horas (OR = 1,49; IC95% = 0,96; 2,30; p = 0,076), tempo de permanência do dreno superior a três dias (OR = 4,67; IC95% = 1,34; 16,00; p = 0,015) e número de procedimentos > 1 (OR = 4,38; IC95% = 1,14; 16,74; p = 0,030). Quando comparamos a incidência das ISC com três períodos de vigilância pós-alta, obtivemos para o grupo de pacientes com e sem implantes: até 30 dias, 15 (8,67%); até 90 dias, 19 (10,98%); até 1 ano, 20 (11,56%). Para o grupo de pacientes com implantes obtivemos: até 30 dias, 8 (7,54%); até 90 dias, 9 (8,49%); até 1 ano, 10 (9,43%). Isto é, com a redução do período de vigilância para 90 dias, de dez ISC diagnosticadas no grupo de pacientes que utilizaram implantes, 1 (10%) ISC não seria detectada,reduzindo a incidência de ISC em 0,94% para craniotomias que utilizaram implantes e 0,58% para pacientes com e sem implantes. Para craniotomias sem implantes, nenhuma ISC seria perdida após o período de três meses de vigilância, no entanto, 3 (30%) ISC a mais seriam diagnosticadas no período em que a vigilância não era realizada anteriormente (31-90 dias), aumentando a incidência de ISC em 4,48%. No grupo de pacientes que usou implantes, houve maior sensibilidade durante o período de vigilância realizada por um ano 100% (VPP = 100%), quando comparada aos períodos, de até 30 dias 80% (VPP = 100%), e até 90 dias 90% (VPP = 100%). Conclusão: O estudo demonstra que a incidência da infecção de sítio cirúrgico após realização de craniotomias é alta. A redução da duração do período de vigilância pós-alta de um ano para três meses, não causou perdas significativas do número de ISC e tampouco queda substancial da incidência destas infecções. Os fatores de risco independentes para ISC foram: tempo cirúrgico maior que 4hs, tempo de permanência do dreno superior a três dias e número de procedimentos cirúrgicos realizados por paciente maior que um.
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Objetivos: Determinar a incidência de ISC em pacientes submetidos à craniotomia; identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de ISC após realização de craniotomias; comparar o tempo de duração da vigilância pós-alta nos períodos de doze meses versus três meses, sobre a incidência da infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à craniotomia. Método: Foi realizado um estudo tipo coorte, envolvendo pacientes submetidos à craniotomia, no período de 01 de janeiro a 30 de junho de 2014, no Hospital São Paulo, Hospital Universitário da UNIFESP. Também foi realizado um estudo tipo caso-controle aninhado (Nested Case Control), onde foram avaliados os fatores de risco para ISC. Todos os pacientes incluídos no estudo foram avaliados nos períodos pré, trans e pós-operatório e tiveram seguimento de um ano para análise do desenvolvimento das ISC. Resultados: A incidência de infecção de sítio cirúrgico em 173 pacientes submetidos à craniotomia no período analisado foi de 11,56%. Vinte ISC foram diagnosticadas, sendo, 13 (65%) órgão/espaço, 4 (20%) incisional superficial e 3 (15%) incisional profunda. O microrganismo predominante nas infecções de sítio cirúrgico foi Staphylococcus aureus, 3 (15%). A média do tempo entre o procedimento e o diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico foi de 34 dias (DP ± 48,9). A média de idade foi de 51,9 anos, sendo 51% do sexo masculino. Os fatores de risco independentes para infecção do sítio cirúrgico, após análise multivariada foram: tempo cirúrgico maior que 4 horas (OR = 1,49; IC95% = 0,96; 2,30; p = 0,076), tempo de permanência do dreno superior a três dias (OR = 4,67; IC95% = 1,34; 16,00; p = 0,015) e número de procedimentos > 1 (OR = 4,38; IC95% = 1,14; 16,74; p = 0,030). Quando comparamos a incidência das ISC com três períodos de vigilância pós-alta, obtivemos para o grupo de pacientes com e sem implantes: até 30 dias, 15 (8,67%); até 90 dias, 19 (10,98%); até 1 ano, 20 (11,56%). Para o grupo de pacientes com implantes obtivemos: até 30 dias, 8 (7,54%); até 90 dias, 9 (8,49%); até 1 ano, 10 (9,43%). Isto é, com a redução do período de vigilância para 90 dias, de dez ISC diagnosticadas no grupo de pacientes que utilizaram implantes, 1 (10%) ISC não seria detectada,reduzindo a incidência de ISC em 0,94% para craniotomias que utilizaram implantes e 0,58% para pacientes com e sem implantes. Para craniotomias sem implantes, nenhuma ISC seria perdida após o período de três meses de vigilância, no entanto, 3 (30%) ISC a mais seriam diagnosticadas no período em que a vigilância não era realizada anteriormente (31-90 dias), aumentando a incidência de ISC em 4,48%. No grupo de pacientes que usou implantes, houve maior sensibilidade durante o período de vigilância realizada por um ano 100% (VPP = 100%), quando comparada aos períodos, de até 30 dias 80% (VPP = 100%), e até 90 dias 90% (VPP = 100%). Conclusão: O estudo demonstra que a incidência da infecção de sítio cirúrgico após realização de craniotomias é alta. A redução da duração do período de vigilância pós-alta de um ano para três meses, não causou perdas significativas do número de ISC e tampouco queda substancial da incidência destas infecções. Os fatores de risco independentes para ISC foram: tempo cirúrgico maior que 4hs, tempo de permanência do dreno superior a três dias e número de procedimentos cirúrgicos realizados por paciente maior que um.Introduction: Surgical site infections post-craniotomy are complications that affect directly the prognosis of the patient contributing to the increase in length of hospital stay, morbidity, mortality and reoperation. Objectives: To determine the SSI rates in patients undergoing craniotomy; identify the risk factors for the development of SSI post-craniotomy; compare SSI rates between twelve month postdischarge surveillance versus three-month post-discharge surveillance. Method: A retrospective cohort study involving patients undergoing craniotomy between January 1, 2014 and June 30, 2014 in a University affiliated hospital in São Paulo. A nested case-control was undertaken to evaluate risk factors for SSI. All patients included in the study were evaluated preoperatively, during and after surgery and were followed for a year to analyze the development of SSI. Results: The SSI rates among 173 patients undergoing craniotomy was 11.56%, thirteen (65%) organ / space, four (20%) superficial incisional and three (15%) incisional deep. The most prevalent microorganism isolated in surgical site infections was Staphylococcus aureus, 3 (15%). The average time between the procedure and the diagnosis of surgical site infection was 34 days (SD ± 48.9). The mean age was 51.9 years, 51% were male patients. Independent risk factors for surgical site infection were: duration of surgery greater than 4 hours (OR = 1,49; IC95% = 0,96-2,30; p = 0,076); presence of drain for more than three days (OR = 4.67; CI95% 1.34-16.00; p = 0.015) and number of procedures > 1 (reoperation) (OR = 4.38; CI95% = 1.14-16.74; p = 0.030). When comparing the incidence of SSI between the three periods of post-discharge surveillance, we obtained: 30-day surveillance, 15 (8.67%); 90-day surveillance, 19 (10.98%); 1-year surveillance, 20 (11.56%). Among the patients with implants 30-day surveillance 8 (7.54%); 90-day surveillance, 9 (8.49%); 1-year surveillance, 10 (9.43%). For craniotomy whithout implants, no SSI would be lost after three months of surveillance, however, 3 (30%) SSI would be lost in the period post-discharge surveillance was not performed earlier (31-90 days), reducing SSI rate in 4.48%. In the group of patients who used implants, a greater sensitivity was seen during the 1-year surveillance, period held for one year 100% (PPV = 100%) when compared to 30-day surveillance, 80% (PPV = 100%) and 90-day surveillance, 90% (100%). Conclusion: The study shows that SSI rates post-craniotomy are high. Reducing the duration of postdischarge surveillance period from one year to three months did not cause significant losses in the number of SSI detected. Independent risk factors for surgical site infection were: duration of surgery greater than 4 hours, presence of drain for more than three days and number of procedures > 1.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico: CNPqDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)84 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)CraniotomiaInfecção da ferida operatóriaFatores de riscoImplantesAlta do pacienteAvaliação da redução do tempo de vigilância pós-alta sobre a incidência das infecções de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à craniotomiaEvaluation of the reduction of post­discharge surveillance time on the incidence of surgical site infections in patients undergoing craniotomyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)InfectologiaCiências da saúdeMedicinaORIGINALSILVANA TORRES - PDF A.pdfSILVANA TORRES - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf872368${dspace.ui.url}/bitstream/11600/48309/1/SILVANA%20TORRES%20-%20PDF%20A.pdf26f203a014af4fd0596dfde048fbb288MD51open access11600/483092023-06-06 10:18:18.941open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/48309Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-06T13:18:18Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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