Adeus à classe? O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o combate às opressões.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11600/71797 |
Resumo: | Retomou-se um conceito de classe trabalhadora marxista, unificado e universal como coletivo social, contraposto ao de "povo-nação" burguês. E ampliou-se esse conceito a partir de novas determinações com base nas instâncias jurídico-política, ideológica e econômica, ao invés de abandoná-lo. Esse foi o ponto de partida teórico desta pesquisa. Isto feito, passou-se a utilizá-lo para contribuir para a melhor compreensão principalmente das estratégias de poder de organizações e movimentos caracterizados aqui como puramente burgueses e progressistas, assim como conciliadores de classe, baseando-se na forma como compreendem e propõem combater as opressões. Estabeleceu-se uma tipologia de classes em relação aos limites e potencialidades de suas estratégias de poder. Investigou-se algumas táticas conceituais e discursivas por eles utilizadas para desenvolver suas estratégias de poder conciliadoras de classe e limitadas à busca da diversificação social conformadas à igualdade formal do tipo de Estado capitalista, utilizando-se principalmente, nas últimas décadas, dos combates às opressões de forma aparentemente dissociada da dominação de classe. O que resultaram em duas novas teses, que foram chamadas aqui de “mito da meritocracia racial” e “uma nova forma ou tática de aplicação da política de conciliação de classes”. Analisou-se o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), como exemplo empírico de uma organização conciliadora de classes que está progressivamente abandonando o conceito de classe trabalhadora e substituindo-o pelo interclassista de opressões. O MTST foi analisado aqui a partir da combinação de duas técnicas de pesquisa, uma foi a observação participante e, com o objetivo de aprofundar e complementar os dados colhidos em campo e desenvolver uma análise temporalmente mais sistemática e delimitada, foram feitas análises de discurso e de conteúdo de documentos publicados por suas principais direções. |
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Adeus à classe? O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o combate às opressões.Goodbye to Class? The Homeless Workers Movement (MTST) and the struggle against oppression.Classe trabalhadora.Racismo estrutural.Conciliação de classe.MTSTOrganizações e movimentos antiopressões.Retomou-se um conceito de classe trabalhadora marxista, unificado e universal como coletivo social, contraposto ao de "povo-nação" burguês. E ampliou-se esse conceito a partir de novas determinações com base nas instâncias jurídico-política, ideológica e econômica, ao invés de abandoná-lo. Esse foi o ponto de partida teórico desta pesquisa. Isto feito, passou-se a utilizá-lo para contribuir para a melhor compreensão principalmente das estratégias de poder de organizações e movimentos caracterizados aqui como puramente burgueses e progressistas, assim como conciliadores de classe, baseando-se na forma como compreendem e propõem combater as opressões. Estabeleceu-se uma tipologia de classes em relação aos limites e potencialidades de suas estratégias de poder. Investigou-se algumas táticas conceituais e discursivas por eles utilizadas para desenvolver suas estratégias de poder conciliadoras de classe e limitadas à busca da diversificação social conformadas à igualdade formal do tipo de Estado capitalista, utilizando-se principalmente, nas últimas décadas, dos combates às opressões de forma aparentemente dissociada da dominação de classe. O que resultaram em duas novas teses, que foram chamadas aqui de “mito da meritocracia racial” e “uma nova forma ou tática de aplicação da política de conciliação de classes”. Analisou-se o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), como exemplo empírico de uma organização conciliadora de classes que está progressivamente abandonando o conceito de classe trabalhadora e substituindo-o pelo interclassista de opressões. O MTST foi analisado aqui a partir da combinação de duas técnicas de pesquisa, uma foi a observação participante e, com o objetivo de aprofundar e complementar os dados colhidos em campo e desenvolver uma análise temporalmente mais sistemática e delimitada, foram feitas análises de discurso e de conteúdo de documentos publicados por suas principais direções.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São PauloSouza, Davisson Charles Cangussu dehttp://lattes.cnpq.br/9521153041999015http://lattes.cnpq.br/2727337242387403Monte, Alex Viana Ramos2024-09-12T16:18:06Z2024-09-12T16:18:06Z2024-04-05info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion125 f.application/pdfMONTE, Alex Viana Ramos. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). – Guarulhos : Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais. 2024, 125 f.https://hdl.handle.net/11600/71797porGuarulhos, SP.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-09-12T21:32:19Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/71797Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-09-12T21:32:19Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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