Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Takeda, Alexandre [UNIFESP], Barreto, Cleber N. [UNIFESP], Faria, Bernadete [UNIFESP], Assunção, Nilson Antonio [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/55927
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942018000200115&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en
Resumo: Introdução: O risco de intoxicação sistêmica pelo uso da bupivacaína é um problema persistente e torna seu estudo farmacocinético fundamental para a segurança da anestesia regional. São escassas as evidências sobre a influência de diferentes concentrações no pico plasmático desse fármaco. O presente estudo compara duas concentrações de bupivacaína para estabelecer como a concentração afeta o pico plasmático desse fármaco no bloqueio do plexo braquial via axilar. Também se compararam latência e analgesia pós-operatória. Métodos: Foram randomizados 30 pacientes. No Grupo 0,25%, injetaram-se 10 mL de bupivacaína 0,25% por nervo. No Grupo 0,5%, injetaram-se 5 mL de bupivacaína 0,5% por nervo. Amostras de sangue periférico foram colhidas durante as duas primeiras horas após o bloqueio. Para análise das amostras, usou-se a cromatografia líquida de alta frequência acoplada ao espectrômetro de massas. Resultados: O pico plasmático ocorreu 45 minutos após o bloqueio, sem diferença entre os grupos nos tempos avaliados. O pico plasmático (média ± DP) foi 933,97 ± 328,03 ng.mL−1 no Grupo 0,25% e 1.022,79 ± 253,81 ng.mL−1 no Grupo 0,5% (p = 0,414). O Grupo 0,5% apresentou menor latência com relação ao Grupo 0,25% (10,67 ± 3,71 × 17,33 min ± 5,30; respectivamente; p = 0,004). Nenhum paciente apresentou dor nas primeiras quatro horas após o bloqueio. Conclusão: Para o bloqueio do plexo braquial via axilar, não foi detectada diferença no pico plasmático de bupivacaína apesar do uso de diferentes concentrações, com a mesma massa de anestésico local. A concentração influenciou inversamente a latência.
id UFSP_888e16f72dd504717a74a845811118f5
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/55927
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]Takeda, Alexandre [UNIFESP]Barreto, Cleber N. [UNIFESP]Faria, Bernadete [UNIFESP]Assunção, Nilson Antonio [UNIFESP]2020-07-20T16:31:23Z2020-07-20T16:31:23Z2018Revista Brasileira De Anestesiologia. New York, v. 68, n. 2, p. 115-121, 2018.0034-7094https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/55927http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942018000200115&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=enS0034-70942018000200115-en.pdfS0034-70942018000200115-pt.pdf10.1016/j.bjan.7017.09.001WOS:000426733600001Introdução: O risco de intoxicação sistêmica pelo uso da bupivacaína é um problema persistente e torna seu estudo farmacocinético fundamental para a segurança da anestesia regional. São escassas as evidências sobre a influência de diferentes concentrações no pico plasmático desse fármaco. O presente estudo compara duas concentrações de bupivacaína para estabelecer como a concentração afeta o pico plasmático desse fármaco no bloqueio do plexo braquial via axilar. Também se compararam latência e analgesia pós-operatória. Métodos: Foram randomizados 30 pacientes. No Grupo 0,25%, injetaram-se 10 mL de bupivacaína 0,25% por nervo. No Grupo 0,5%, injetaram-se 5 mL de bupivacaína 0,5% por nervo. Amostras de sangue periférico foram colhidas durante as duas primeiras horas após o bloqueio. Para análise das amostras, usou-se a cromatografia líquida de alta frequência acoplada ao espectrômetro de massas. Resultados: O pico plasmático ocorreu 45 minutos após o bloqueio, sem diferença entre os grupos nos tempos avaliados. O pico plasmático (média ± DP) foi 933,97 ± 328,03 ng.mL−1 no Grupo 0,25% e 1.022,79 ± 253,81 ng.mL−1 no Grupo 0,5% (p = 0,414). O Grupo 0,5% apresentou menor latência com relação ao Grupo 0,25% (10,67 ± 3,71 × 17,33 min ± 5,30; respectivamente; p = 0,004). Nenhum paciente apresentou dor nas primeiras quatro horas após o bloqueio. Conclusão: Para o bloqueio do plexo braquial via axilar, não foi detectada diferença no pico plasmático de bupivacaína apesar do uso de diferentes concentrações, com a mesma massa de anestésico local. A concentração influenciou inversamente a latência.Introduction: The risk of systemic bupivacaine toxicity is a persistent problem, which makes its pharmacokinetic study fundamental for regional anesthesia safety. There is little evidence of its influence on plasma peak at different concentrations. The present study compares two bupivacaine concentrations to establish how the concentration affects this drug plasma peak in axillary brachial plexus block. Postoperative latency and analgesia were also compared. Methods: 30 patients were randomized. In the 0.25% Group, 0.25% bupivacaine (10 mL) was injected per nerve. In the 0.5% Group, 0.5% bupivacaine (5 mL) was injected per nerve. Peripheral blood samples were collected during the first 2 hours after the blockade. For sample analyses, high performance liquid chromatography mass spectrometry was used. Results: Plasma peak occurred 45 minutes after the blockade, with no difference between groups at the assessed time-points. Plasma peak was 933.97 +/- 328.03 ng.mL(-1) (mean +/- SD) in 0.25% Group and 1022.79 +/- 253.81 ng.mL(-1) in 0.5% Group (p = 0.414). Latency was lower in 0.5% Group than in 0.25% Group (10.67 +/- 3.71 x 17.33min +/- 5.30, respectively, p = 0.004). No patient had pain within the first 4 hours after the blockade. Conclusion: For axillary brachial plexus block, there was no difference in bupivacaine plasma peak despite the use of different concentrations with the same local anesthetic mass. The concentration inversely influenced latency. (C) 2017 Published by Elsevier Editora Ltda. on behalf of Sociedade Brasileira de Anestesiologia.Univ Fed Sao Paulo Unifesp, Disciplina Anestesiol Dor & Terapia Intens, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo Unifesp, Inst Ciencias Ambientais Quim & Farmaceut, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo Unifesp, Disciplina Anestesiol Dor & Terapia Intens, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo Unifesp, Inst Ciencias Ambientais Quim & Farmaceut, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Science115-121engElsevier Science IncRevista Brasileira De AnestesiologiaBupivacaínaPlexo braquialFarmacocinéticaAnestesia regionalBupivacaineBrachial plexusPharmacokineticsRegional anesthesiaPharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus blockEfeitos farmacocinéticos e clínicos de duas concentrações de bupivacaína no bloqueio do plexo braquial via axilarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleNew Yorkv. 682info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0034-70942018000200115-en.pdfapplication/pdf616371${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/1/S0034-70942018000200115-en.pdf5198ec6863b1476dd48fe0e57097722aMD51open accessS0034-70942018000200115-pt.pdfapplication/pdf634950${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/2/S0034-70942018000200115-pt.pdf5083e30610f6c07e1dd3ede25d6e70cdMD52open accessTEXTS0034-70942018000200115-en.pdf.txtS0034-70942018000200115-en.pdf.txtExtracted texttext/plain33093${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/15/S0034-70942018000200115-en.pdf.txt772b45307f38d89a6de2eb443eeea72dMD515open accessS0034-70942018000200115-pt.pdf.txtS0034-70942018000200115-pt.pdf.txtExtracted texttext/plain35681${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/18/S0034-70942018000200115-pt.pdf.txte0806c6441d87a82dd46de51eec4253eMD518open accessTHUMBNAILS0034-70942018000200115-en.pdf.jpgS0034-70942018000200115-en.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6883${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/17/S0034-70942018000200115-en.pdf.jpg674ebda5fefc0d5283f2fe3335c08c09MD517open accessS0034-70942018000200115-pt.pdf.jpgS0034-70942018000200115-pt.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7045${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/20/S0034-70942018000200115-pt.pdf.jpg5bef3ffb56e8205266dc9a8610727ff4MD520open access11600/559272023-06-05 19:33:12.898open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/55927Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:33:12Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.en.fl_str_mv Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Efeitos farmacocinéticos e clínicos de duas concentrações de bupivacaína no bloqueio do plexo braquial via axilar
title Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
spellingShingle Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]
Bupivacaína
Plexo braquial
Farmacocinética
Anestesia regional
Bupivacaine
Brachial plexus
Pharmacokinetics
Regional anesthesia
title_short Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
title_full Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
title_fullStr Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
title_full_unstemmed Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
title_sort Pharmacokinetic and clinical effects of two bupivacaine concentrations on axillary brachial plexus block
author Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]
author_facet Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]
Takeda, Alexandre [UNIFESP]
Barreto, Cleber N. [UNIFESP]
Faria, Bernadete [UNIFESP]
Assunção, Nilson Antonio [UNIFESP]
author_role author
author2 Takeda, Alexandre [UNIFESP]
Barreto, Cleber N. [UNIFESP]
Faria, Bernadete [UNIFESP]
Assunção, Nilson Antonio [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]
Takeda, Alexandre [UNIFESP]
Barreto, Cleber N. [UNIFESP]
Faria, Bernadete [UNIFESP]
Assunção, Nilson Antonio [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Bupivacaína
Plexo braquial
Farmacocinética
Anestesia regional
topic Bupivacaína
Plexo braquial
Farmacocinética
Anestesia regional
Bupivacaine
Brachial plexus
Pharmacokinetics
Regional anesthesia
dc.subject.eng.fl_str_mv Bupivacaine
Brachial plexus
Pharmacokinetics
Regional anesthesia
description Introdução: O risco de intoxicação sistêmica pelo uso da bupivacaína é um problema persistente e torna seu estudo farmacocinético fundamental para a segurança da anestesia regional. São escassas as evidências sobre a influência de diferentes concentrações no pico plasmático desse fármaco. O presente estudo compara duas concentrações de bupivacaína para estabelecer como a concentração afeta o pico plasmático desse fármaco no bloqueio do plexo braquial via axilar. Também se compararam latência e analgesia pós-operatória. Métodos: Foram randomizados 30 pacientes. No Grupo 0,25%, injetaram-se 10 mL de bupivacaína 0,25% por nervo. No Grupo 0,5%, injetaram-se 5 mL de bupivacaína 0,5% por nervo. Amostras de sangue periférico foram colhidas durante as duas primeiras horas após o bloqueio. Para análise das amostras, usou-se a cromatografia líquida de alta frequência acoplada ao espectrômetro de massas. Resultados: O pico plasmático ocorreu 45 minutos após o bloqueio, sem diferença entre os grupos nos tempos avaliados. O pico plasmático (média ± DP) foi 933,97 ± 328,03 ng.mL−1 no Grupo 0,25% e 1.022,79 ± 253,81 ng.mL−1 no Grupo 0,5% (p = 0,414). O Grupo 0,5% apresentou menor latência com relação ao Grupo 0,25% (10,67 ± 3,71 × 17,33 min ± 5,30; respectivamente; p = 0,004). Nenhum paciente apresentou dor nas primeiras quatro horas após o bloqueio. Conclusão: Para o bloqueio do plexo braquial via axilar, não foi detectada diferença no pico plasmático de bupivacaína apesar do uso de diferentes concentrações, com a mesma massa de anestésico local. A concentração influenciou inversamente a latência.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-20T16:31:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-20T16:31:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista Brasileira De Anestesiologia. New York, v. 68, n. 2, p. 115-121, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/55927
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942018000200115&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0034-7094
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0034-70942018000200115-en.pdf
S0034-70942018000200115-pt.pdf
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1016/j.bjan.7017.09.001
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000426733600001
identifier_str_mv Revista Brasileira De Anestesiologia. New York, v. 68, n. 2, p. 115-121, 2018.
0034-7094
S0034-70942018000200115-en.pdf
S0034-70942018000200115-pt.pdf
10.1016/j.bjan.7017.09.001
WOS:000426733600001
url https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/55927
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942018000200115&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista Brasileira De Anestesiologia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 115-121
dc.coverage.none.fl_str_mv New York
dc.publisher.none.fl_str_mv Elsevier Science Inc
publisher.none.fl_str_mv Elsevier Science Inc
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/1/S0034-70942018000200115-en.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/2/S0034-70942018000200115-pt.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/15/S0034-70942018000200115-en.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/18/S0034-70942018000200115-pt.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/17/S0034-70942018000200115-en.pdf.jpg
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/55927/20/S0034-70942018000200115-pt.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 5198ec6863b1476dd48fe0e57097722a
5083e30610f6c07e1dd3ede25d6e70cd
772b45307f38d89a6de2eb443eeea72d
e0806c6441d87a82dd46de51eec4253e
674ebda5fefc0d5283f2fe3335c08c09
5bef3ffb56e8205266dc9a8610727ff4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764262742949888