A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7304945
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52459
Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da síndrome do túnel do carpo em pessoas com deficiência que praticam esporte adaptado, na qual utilizam a preensão palmar ou apoio palmar durante suas atividades esportivas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com atletas de esporte adaptado, que praticavam halterofilismo, basquete em cadeira de rodas, esgrima em cadeira de rodas, vôlei sentado, tênis de mesa em cadeira de rodas e capoeira que foram avaliados nos seguintes desfechos: presença de dor, presença de parestesia noturna, pesquisa de sinal de Tinel, presença do teste de Phalen, intensidade dos sinais e sintomas e estado funcional da mão. Para avaliação da intensidade de dor foi aplicada a escala numérica de dor. Para avaliação da parestesia noturna foi perguntado aos atletas sobre a presença desse sintoma. Para avaliação dos sinais foi realizada a pesquisa de sinal de Tinel e o teste de Phalen. Independente das queixas, foram aplicadas duas ferramentas de autoavaliação para avaliar a intensidade de sinais e sintomas e estado funcional da mão específico para STC: o Questionário de Boston e a Escala de seis itens da síndrome do túnel do carpo (CTS6). Foi definido para este estudo que a presença de dois sinais e/ou sintomas caracterizaria a síndrome do túnel do carpo. Resultados: Foram considerados os exames clínicos de 72 atletas de esporte adaptado, totalizando 144 mãos. Nenhum atleta avaliado referiu dor ou parestesia noturna. Quinze atletas apresentaram pelo menos um sinal ou sintoma em um total de 20 mãos com sintomas. A presença de apenas um sintoma clínico ocorreu em 8 (11%) mãos direitas e em 6 (8%) mãos esquerdas. A presença de dois sintomas clínicos concomitantes, ocorreram em 4 (6%) mãos direitas e 3 (4%) mãos esquerdas. A presença de três sintomas clínicos concomitantes não ocorreu em nenhuma mão. No questionário de Boston, para mão direita, o escore médio foi de 11,76 e para mão esquerda foi de 11,38. No questionário CTS6, para mão direita, a média do escore foi de 1,07 e para mão esquerda foi de 1,05. Não encontramos relação entre a presença de sinais e ou sintomas, o tipo de esporte adaptado, se cadeirante, o lado dominante e o tempo de prática esportiva. Conclusão: Nos atletas deficientes que praticam esporte adaptado, por nós avaliados, a prevalência da síndrome do túnel do carpo foi de seis em 72 (8%).
id UFSP_8f9abe325fee5d58c5043be059f764a8
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/52459
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/7047577350219425http://lattes.cnpq.br/0304502442424862http://lattes.cnpq.br/5837364045738313Fernandes, Carlos Henrique [UNIFESP]Cunha, Ronaldo Alves da [UNIFESP]São Paulo2020-03-25T11:43:55Z2020-03-25T11:43:55Z2018-04-20https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7304945https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/524592018-0400.pdfObjetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da síndrome do túnel do carpo em pessoas com deficiência que praticam esporte adaptado, na qual utilizam a preensão palmar ou apoio palmar durante suas atividades esportivas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com atletas de esporte adaptado, que praticavam halterofilismo, basquete em cadeira de rodas, esgrima em cadeira de rodas, vôlei sentado, tênis de mesa em cadeira de rodas e capoeira que foram avaliados nos seguintes desfechos: presença de dor, presença de parestesia noturna, pesquisa de sinal de Tinel, presença do teste de Phalen, intensidade dos sinais e sintomas e estado funcional da mão. Para avaliação da intensidade de dor foi aplicada a escala numérica de dor. Para avaliação da parestesia noturna foi perguntado aos atletas sobre a presença desse sintoma. Para avaliação dos sinais foi realizada a pesquisa de sinal de Tinel e o teste de Phalen. Independente das queixas, foram aplicadas duas ferramentas de autoavaliação para avaliar a intensidade de sinais e sintomas e estado funcional da mão específico para STC: o Questionário de Boston e a Escala de seis itens da síndrome do túnel do carpo (CTS6). Foi definido para este estudo que a presença de dois sinais e/ou sintomas caracterizaria a síndrome do túnel do carpo. Resultados: Foram considerados os exames clínicos de 72 atletas de esporte adaptado, totalizando 144 mãos. Nenhum atleta avaliado referiu dor ou parestesia noturna. Quinze atletas apresentaram pelo menos um sinal ou sintoma em um total de 20 mãos com sintomas. A presença de apenas um sintoma clínico ocorreu em 8 (11%) mãos direitas e em 6 (8%) mãos esquerdas. A presença de dois sintomas clínicos concomitantes, ocorreram em 4 (6%) mãos direitas e 3 (4%) mãos esquerdas. A presença de três sintomas clínicos concomitantes não ocorreu em nenhuma mão. No questionário de Boston, para mão direita, o escore médio foi de 11,76 e para mão esquerda foi de 11,38. No questionário CTS6, para mão direita, a média do escore foi de 1,07 e para mão esquerda foi de 1,05. Não encontramos relação entre a presença de sinais e ou sintomas, o tipo de esporte adaptado, se cadeirante, o lado dominante e o tempo de prática esportiva. Conclusão: Nos atletas deficientes que praticam esporte adaptado, por nós avaliados, a prevalência da síndrome do túnel do carpo foi de seis em 72 (8%).Objective: The objective of this study was to verify the prevalence of carpal tunnel syndrome in people with disabilities who practice adapted sports, in which they use palmar grip or palmar support during their sports activities. METHODS: A crosssectional study was carried out with adapted athletes, who practiced weightlifting, wheelchair basketball, fencing in a wheelchair, sitting volleyball, table tennis in wheelchairs and capoeira, which were evaluated in the following outcomes: presence of pain, presence of nocturnal paresthesia, Tinel signal, Phalen test, intensity of signs and symptoms, and functional status of the hand. To evaluate the intensity of pain, the numerical scale of pain was applied. For the evaluation of nocturnal paresthesia the athletes were asked about the presence of this symptom. The presence of Tinel signal and Phalen test were evaluated. Regardless of the complaints, two selfassessment tools were applied to assess the intensity of signs and symptoms and functional status of the hand: the Boston Questionnaire and the Sixitem Carpal Tunnel Syndrome Scale (CTS6). It was defined for this study that the presence of two signs and/or symptoms would characterize carpal tunnel syndrome. Results: We considered the clinical exams of 72 adapted athletes, totaling 144 hands. No assessed athlete reported pain or nocturnal paresthesia. Fifteen athletes had at least one sign or symptom in a total of 20 hands. The presence of only one clinical symptom occurred in 8 (11%) right hands and 6 (8%) left hands. The presence of two concomitant clinical symptoms occurred in 4 (6%) right hands and 3 (4%) left hands. The presence of three concomitant clinical symptoms did not occur in any hand. In the Boston questionnaire, for the right hand, the mean score was 11.76 and for the left hand it was 11.38. In the CTS6 questionnaire, for the right hand, the mean score was 1.07 and for the left hand it was 1.05. We did not find a relation bet ween the presence of signs and / or symptoms, the type of adapted sport, whether the wheelchair, the dominant side and the time of sports practice. Conclusion: The prevalence of carpal tunnel syndrome in the 72 disabled athletes who practice adapted sport was 6 in 72 (8%).Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)108 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PrevalênciaSíndromeTúnel do carpoAtletasEsportes adaptadosPrevalenceSyndromeTunnel carpalAthetesAdapted sportsA prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptadosThe prevalence of carpal tunnel syndrome in athletes of sport for people with disabilityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestrado Profissionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaCiências da Saúde Aplicada ao Esporte e à Atividade FísicaCiências da SaúdeAfecções Ortopédicas nos EsportesORIGINALLia Miyamoto Meirelles - A.pdfLia Miyamoto Meirelles - A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf2423898${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52459/1/Lia%20Miyamoto%20Meirelles%20-%20A.pdf2f4af10e0a5643304b9096a68895c3b6MD51open access11600/524592023-07-20 09:19:47.454open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52459Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-07-20T12:19:47Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The prevalence of carpal tunnel syndrome in athletes of sport for people with disability
title A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
spellingShingle A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]
Prevalência
Síndrome
Túnel do carpo
Atletas
Esportes adaptados
Prevalence
Syndrome
Tunnel carpal
Athetes
Adapted sports
title_short A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
title_full A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
title_fullStr A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
title_full_unstemmed A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
title_sort A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados
author Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]
author_facet Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7047577350219425
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0304502442424862
dc.contributor.advisor-coLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5837364045738313
dc.contributor.author.fl_str_mv Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fernandes, Carlos Henrique [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Cunha, Ronaldo Alves da [UNIFESP]
contributor_str_mv Fernandes, Carlos Henrique [UNIFESP]
Cunha, Ronaldo Alves da [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Prevalência
Síndrome
Túnel do carpo
Atletas
Esportes adaptados
topic Prevalência
Síndrome
Túnel do carpo
Atletas
Esportes adaptados
Prevalence
Syndrome
Tunnel carpal
Athetes
Adapted sports
dc.subject.eng.fl_str_mv Prevalence
Syndrome
Tunnel carpal
Athetes
Adapted sports
description Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da síndrome do túnel do carpo em pessoas com deficiência que praticam esporte adaptado, na qual utilizam a preensão palmar ou apoio palmar durante suas atividades esportivas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com atletas de esporte adaptado, que praticavam halterofilismo, basquete em cadeira de rodas, esgrima em cadeira de rodas, vôlei sentado, tênis de mesa em cadeira de rodas e capoeira que foram avaliados nos seguintes desfechos: presença de dor, presença de parestesia noturna, pesquisa de sinal de Tinel, presença do teste de Phalen, intensidade dos sinais e sintomas e estado funcional da mão. Para avaliação da intensidade de dor foi aplicada a escala numérica de dor. Para avaliação da parestesia noturna foi perguntado aos atletas sobre a presença desse sintoma. Para avaliação dos sinais foi realizada a pesquisa de sinal de Tinel e o teste de Phalen. Independente das queixas, foram aplicadas duas ferramentas de autoavaliação para avaliar a intensidade de sinais e sintomas e estado funcional da mão específico para STC: o Questionário de Boston e a Escala de seis itens da síndrome do túnel do carpo (CTS6). Foi definido para este estudo que a presença de dois sinais e/ou sintomas caracterizaria a síndrome do túnel do carpo. Resultados: Foram considerados os exames clínicos de 72 atletas de esporte adaptado, totalizando 144 mãos. Nenhum atleta avaliado referiu dor ou parestesia noturna. Quinze atletas apresentaram pelo menos um sinal ou sintoma em um total de 20 mãos com sintomas. A presença de apenas um sintoma clínico ocorreu em 8 (11%) mãos direitas e em 6 (8%) mãos esquerdas. A presença de dois sintomas clínicos concomitantes, ocorreram em 4 (6%) mãos direitas e 3 (4%) mãos esquerdas. A presença de três sintomas clínicos concomitantes não ocorreu em nenhuma mão. No questionário de Boston, para mão direita, o escore médio foi de 11,76 e para mão esquerda foi de 11,38. No questionário CTS6, para mão direita, a média do escore foi de 1,07 e para mão esquerda foi de 1,05. Não encontramos relação entre a presença de sinais e ou sintomas, o tipo de esporte adaptado, se cadeirante, o lado dominante e o tempo de prática esportiva. Conclusão: Nos atletas deficientes que praticam esporte adaptado, por nós avaliados, a prevalência da síndrome do túnel do carpo foi de seis em 72 (8%).
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-04-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-25T11:43:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-03-25T11:43:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt_BR.fl_str_mv https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7304945
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52459
dc.identifier.file.none.fl_str_mv 2018-0400.pdf
url https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7304945
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52459
identifier_str_mv 2018-0400.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 108 f.
dc.coverage.spatial.none.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52459/1/Lia%20Miyamoto%20Meirelles%20-%20A.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 2f4af10e0a5643304b9096a68895c3b6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764260880678912