O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597 http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039 |
Resumo: | OBJETIVOS: O comportamento do carcinoma de células renais estádio PT1 não está completamente esclarecido. Nós estudamos a presença de fatores prognósticos e tamanho tumoral na recorrência e sobrevida do carcinoma de rim esporádico após tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 120 pacientes, 93 PT1, nove PT2, 11 PT3, sete PT4, seguidos após nefrectomia. Foram analisadas sobrevida e recorrência da doença dentro de três grupos de tumores: grupo 1: < 4cm, grupo 2: 4-7 cm e grupo 3: >7 cm e os fatores prognósticos preditivos avaliados foram grau nuclear, invasão microvascular, presença de gânglios comprometidos e degeneração sarcomatosa RESULTADOS: A freqüência de fatores prognósticos adversos aumenta à medida que aumenta o tamanho do tumor. No grupo 1 tivemos apenas quatro tumores de alto grau e somente um apresentou invasão microvascular não havendo gânglios comprometidos ou degeneração sarcomatosa. No grupo 2 havia 16 tumores de alto grau, quatro sarcomatosos, dois com invasão microvascular positiva e dois com gânglios positivos. No grupo 3, encontraram-se 18 tumores de alto grau, 15 com invasão microvascular e sete com gânglios positivos e cinco sarcomatosos. Houve significância estatística na sobrevida câncer específica (p=0,002) e livre de doença (p=0,0002) entre os três grupos. CONCLUSÃO: A evolução dos tumores PT1 é distinta para tumores menores de 4 cm e de 4-7 cm cabendo a subdivisão destes dois grupos em T1a e T1b. |
id |
UFSP_b4ced435e2ec11c73b848c12b9aefedf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/1597 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]Srougi, Miguel [UNIFESP]Nesrallah, Luciano [UNIFESP]Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP]Hering, Flávio [UNIFESP]Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP]Sanudo, Adriana [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:52Z2015-06-14T13:29:52Z2003-01-01Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 1, p. 86-90, 2003.0104-4230http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039S0104-42302003000100039.pdfS0104-4230200300010003910.1590/S0104-42302003000100039OBJETIVOS: O comportamento do carcinoma de células renais estádio PT1 não está completamente esclarecido. Nós estudamos a presença de fatores prognósticos e tamanho tumoral na recorrência e sobrevida do carcinoma de rim esporádico após tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 120 pacientes, 93 PT1, nove PT2, 11 PT3, sete PT4, seguidos após nefrectomia. Foram analisadas sobrevida e recorrência da doença dentro de três grupos de tumores: grupo 1: < 4cm, grupo 2: 4-7 cm e grupo 3: >7 cm e os fatores prognósticos preditivos avaliados foram grau nuclear, invasão microvascular, presença de gânglios comprometidos e degeneração sarcomatosa RESULTADOS: A freqüência de fatores prognósticos adversos aumenta à medida que aumenta o tamanho do tumor. No grupo 1 tivemos apenas quatro tumores de alto grau e somente um apresentou invasão microvascular não havendo gânglios comprometidos ou degeneração sarcomatosa. No grupo 2 havia 16 tumores de alto grau, quatro sarcomatosos, dois com invasão microvascular positiva e dois com gânglios positivos. No grupo 3, encontraram-se 18 tumores de alto grau, 15 com invasão microvascular e sete com gânglios positivos e cinco sarcomatosos. Houve significância estatística na sobrevida câncer específica (p=0,002) e livre de doença (p=0,0002) entre os três grupos. CONCLUSÃO: A evolução dos tumores PT1 é distinta para tumores menores de 4 cm e de 4-7 cm cabendo a subdivisão destes dois grupos em T1a e T1b.OBJECTIVE: The behavior of the renal cells carcinoma stage PT1 is not completely clarified. We studied the presence of factors after prognostics and tumoral size in the recurrence of survival of the sporadic kidney carcinoma after surgical treatment. METHODS: 120 patients followed after nephrectomy had been revised retrospectively 93 PT1, 9 PT2, 11 PT3, 7 PT4, It was analyzed survival and recurrence of the disease inside of three groups of tumors: Group 1: < 4cm, group 2: 4-7cm and group 3: > 7cm, and the prognostics factors above-mentioned evaluated were nuclear degree, microvascular invasion, presence of committed ganglia and sarcomatous degeneration. RESULTS: The frequency of adverse prognostics factors increase as the tumor size increase. In the group 1, we had only four tumors of high degree and only one shown microvascular invasion that does not committed ganglia or sarcomatous degeneration. In group 2 there was 16 tumors of high degree, 4 sarcomatoses, two with positive microvascular invasion and two with positive ganglia. In group 3, was found 18 tumors of high degree, 15 with microvascular invasion and 7 with positive ganglia and 5 sarcomatoses. There was statistical significance in the specific cancer survival (p=0.002) and free of illness (p=0.0002) between the three groups. CONCLUSION: The evolution of tumors PT1 is distinct for lesser tumors of 4 cm and 4-7 cm fitting the subdivision of these two groups in T1a and T1b.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de UrologiaUNIFESP, EPM, Depto. de UrologiaSciELO86-90porAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica BrasileiraCarcinoma de células renaisEstadiamentoNeoplasiasNeoplasia recorrenteCarcinoma renal cellNeoplasm stagingNeoplasmsNeoplasm recurrenceTNM classificationO estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?Must the TNM staging of the renal cell carcinoma be modified again?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0104-42302003000100039.pdfapplication/pdf126119${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/1/S0104-42302003000100039.pdf4afd596dd874c4f6b9ac558b9c2759b9MD51open accessTEXTS0104-42302003000100039.pdf.txtS0104-42302003000100039.pdf.txtExtracted texttext/plain22085${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/2/S0104-42302003000100039.pdf.txt84e7925df7a15eb66c1be8a92c27c0f4MD52open access11600/15972023-01-12 22:03:33.579open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1597Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-01-13T01:03:33Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Must the TNM staging of the renal cell carcinoma be modified again? |
title |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
spellingShingle |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP] Carcinoma de células renais Estadiamento Neoplasias Neoplasia recorrente Carcinoma renal cell Neoplasm staging Neoplasms Neoplasm recurrence TNM classification |
title_short |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
title_full |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
title_fullStr |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
title_full_unstemmed |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
title_sort |
O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ? |
author |
Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP] |
author_facet |
Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP] Srougi, Miguel [UNIFESP] Nesrallah, Luciano [UNIFESP] Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP] Hering, Flávio [UNIFESP] Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP] Sanudo, Adriana [UNIFESP] |
author_role |
author |
author2 |
Srougi, Miguel [UNIFESP] Nesrallah, Luciano [UNIFESP] Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP] Hering, Flávio [UNIFESP] Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP] Sanudo, Adriana [UNIFESP] |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP] Srougi, Miguel [UNIFESP] Nesrallah, Luciano [UNIFESP] Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP] Hering, Flávio [UNIFESP] Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP] Sanudo, Adriana [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Carcinoma de células renais Estadiamento Neoplasias Neoplasia recorrente |
topic |
Carcinoma de células renais Estadiamento Neoplasias Neoplasia recorrente Carcinoma renal cell Neoplasm staging Neoplasms Neoplasm recurrence TNM classification |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Carcinoma renal cell Neoplasm staging Neoplasms Neoplasm recurrence TNM classification |
description |
OBJETIVOS: O comportamento do carcinoma de células renais estádio PT1 não está completamente esclarecido. Nós estudamos a presença de fatores prognósticos e tamanho tumoral na recorrência e sobrevida do carcinoma de rim esporádico após tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 120 pacientes, 93 PT1, nove PT2, 11 PT3, sete PT4, seguidos após nefrectomia. Foram analisadas sobrevida e recorrência da doença dentro de três grupos de tumores: grupo 1: < 4cm, grupo 2: 4-7 cm e grupo 3: >7 cm e os fatores prognósticos preditivos avaliados foram grau nuclear, invasão microvascular, presença de gânglios comprometidos e degeneração sarcomatosa RESULTADOS: A freqüência de fatores prognósticos adversos aumenta à medida que aumenta o tamanho do tumor. No grupo 1 tivemos apenas quatro tumores de alto grau e somente um apresentou invasão microvascular não havendo gânglios comprometidos ou degeneração sarcomatosa. No grupo 2 havia 16 tumores de alto grau, quatro sarcomatosos, dois com invasão microvascular positiva e dois com gânglios positivos. No grupo 3, encontraram-se 18 tumores de alto grau, 15 com invasão microvascular e sete com gânglios positivos e cinco sarcomatosos. Houve significância estatística na sobrevida câncer específica (p=0,002) e livre de doença (p=0,0002) entre os três grupos. CONCLUSÃO: A evolução dos tumores PT1 é distinta para tumores menores de 4 cm e de 4-7 cm cabendo a subdivisão destes dois grupos em T1a e T1b. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003-01-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:29:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:29:52Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 1, p. 86-90, 2003. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597 http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
0104-4230 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S0104-42302003000100039.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S0104-42302003000100039 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302003000100039 |
identifier_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 1, p. 86-90, 2003. 0104-4230 S0104-42302003000100039.pdf S0104-42302003000100039 10.1590/S0104-42302003000100039 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597 http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
86-90 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/1/S0104-42302003000100039.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/2/S0104-42302003000100039.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4afd596dd874c4f6b9ac558b9c2759b9 84e7925df7a15eb66c1be8a92c27c0f4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764121851035648 |