Processo de federalização da Escola Paulista de Enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cagnacci, Carolina Vieira [UNIFESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/41702
Resumo: Estudo de natureza histórico-documental que teve, como objeto, o processo de federalização da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) no período de 1956 a 1978, respectivamente o ano de federalização da Escola Paulista de Medicina (EPM) e o início da pós-graduação strictu sensu na EPE. Com objetivos de descrever e analisar o processo de federalização da EPE, apresentar as estratégias desenvolvidas pelo corpo docente, corpo discente e autoridades nesse processo e revelar a origem e a expressão dos embates dos atores sociais envolvidos, os documentos foram coletados, analisados e agrupados de acordo com sua similaridade e pertinência temática. Os resultados da pesquisa foram organizados em quatro categorias analíticas. A primeira delas abordou os precedentes da federalização da EPE, descrevendo o processo de federalização da EPM em 1956, o receio da perda de autonomia pela diretora da escola, caso essa fosse federalizada e anexada à escola médica, e a política nacional de subsídios aos cursos enfermagem, que solicitava que centros universitários ou faculdades de medicina mantivessem um curso de enfermagem. Essa categoria também descreveu e analisou as formas como o corpo docente da EPE reagiu frente à federalização. A segunda categoria analisou a história de escassez financeira da EPE, enumerando as verbas recebidas pela escola, até a sua federalização, através de subsídios federais, auxílios da Igreja Católica e do pagamento de mensalidades por suas discentes. A situação da EPE era instável quanto ao provimento de recursos orçamentários e a sua mantenedora, a Sociedade para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) não tinha condições de continuá-la mantendo. A federalização era vista como salvação dos problemas financeiros da EPE e, por isso, muito aguardada. A terceira categoria destacou os movimentos das autoridades,discentes e docentes nesse processo. Enquanto as autoridades tinham, como principal objetivo, a concretização de um Núcleo Universitário temático da área da saúde, usando a EPE como forma de se alcançar essa conquista, as discentes lutavam para que a escola se tornasse publica e assim não precisassem mais pagar mensalidades e melhorariam as condições da escola de enfermagem; já as docentes viam, na federalização, a solução dos problemas financeiros da escola de enfermagem assim como a possibilidade de conquista de novo status ao tornarem-se docentes de uma escola federal de medicina. A quarta categoria descreveu as ações decorrentes do promulgamento que autorizou a incorporação da EPE à EPM, tornando-a um Departamento desta. Concluiu-se que a federalização não foi uma escolha propriamente, e sim uma forma da EPE continuar as suas atividades. A perda do status de escola em 1977, por mais que fosse a alternativa de solução encontrada para os problemas vivenciados pelos atores sociais envolvidos nesse contexto, trouxe perdas e ganhos, as primeiras mais sentidas que os segundos. A federalização da EPE também não serviu exclusivamente aos interesses dos dirigentes, estudantes e professores daquela escola, mas fez parte de um projeto de emancipação da EPM e de criação de que seria um nome já instituído Universidade Federal de São Paulo.
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Com objetivos de descrever e analisar o processo de federalização da EPE, apresentar as estratégias desenvolvidas pelo corpo docente, corpo discente e autoridades nesse processo e revelar a origem e a expressão dos embates dos atores sociais envolvidos, os documentos foram coletados, analisados e agrupados de acordo com sua similaridade e pertinência temática. Os resultados da pesquisa foram organizados em quatro categorias analíticas. A primeira delas abordou os precedentes da federalização da EPE, descrevendo o processo de federalização da EPM em 1956, o receio da perda de autonomia pela diretora da escola, caso essa fosse federalizada e anexada à escola médica, e a política nacional de subsídios aos cursos enfermagem, que solicitava que centros universitários ou faculdades de medicina mantivessem um curso de enfermagem. Essa categoria também descreveu e analisou as formas como o corpo docente da EPE reagiu frente à federalização. A segunda categoria analisou a história de escassez financeira da EPE, enumerando as verbas recebidas pela escola, até a sua federalização, através de subsídios federais, auxílios da Igreja Católica e do pagamento de mensalidades por suas discentes. A situação da EPE era instável quanto ao provimento de recursos orçamentários e a sua mantenedora, a Sociedade para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) não tinha condições de continuá-la mantendo. A federalização era vista como salvação dos problemas financeiros da EPE e, por isso, muito aguardada. A terceira categoria destacou os movimentos das autoridades,discentes e docentes nesse processo. Enquanto as autoridades tinham, como principal objetivo, a concretização de um Núcleo Universitário temático da área da saúde, usando a EPE como forma de se alcançar essa conquista, as discentes lutavam para que a escola se tornasse publica e assim não precisassem mais pagar mensalidades e melhorariam as condições da escola de enfermagem; já as docentes viam, na federalização, a solução dos problemas financeiros da escola de enfermagem assim como a possibilidade de conquista de novo status ao tornarem-se docentes de uma escola federal de medicina. A quarta categoria descreveu as ações decorrentes do promulgamento que autorizou a incorporação da EPE à EPM, tornando-a um Departamento desta. Concluiu-se que a federalização não foi uma escolha propriamente, e sim uma forma da EPE continuar as suas atividades. A perda do status de escola em 1977, por mais que fosse a alternativa de solução encontrada para os problemas vivenciados pelos atores sociais envolvidos nesse contexto, trouxe perdas e ganhos, as primeiras mais sentidas que os segundos. A federalização da EPE também não serviu exclusivamente aos interesses dos dirigentes, estudantes e professores daquela escola, mas fez parte de um projeto de emancipação da EPM e de criação de que seria um nome já instituído Universidade Federal de São Paulo.Historical and documental study on the nationalization process of the Escola Paulista de Enfermagem (EPE), which has taken place from1956 up to 1978. It aims to describe and to analize the referred process, to present the main strategies performed by authorities, teachers and students and to reveal conflicts between historical agents. The documents have been collected, analized and togethered according to likeness and thematic concordance. The results have been arranged into four analytical categories. The first one boards on local context previous to EPE’s nationalization: the Escola Paulista de Medicina (EPM)’s nationalization, the political and administrative concernments because of autonomy loss with possible incorporation to medical school and the national assistance policy to nursing courses. The second category looks to EPE’s underfunding history, highlighting the main fund resources when nationalization took place. The EPE’s financial condition was quite hard and the institution responsible for its maintenance - Sociedade Paulista para Desenvolvimento da Medicina (SPDM) – had no funds to do it. As a consequence, the nationalization has figured as the greatest solution to financial problems and, therefore, a reason for hope. The third category highlighted the historical agents’ movements during the process. The authorities aimed to set up an academic center of health sciences. The students were fighting for the end of payments and for structural improvements. The teachers wanted a fast solution to financial problems and also better perspectives for their careers. Finally, the forth category focused on consequences of EPE incorporation to EPM. We conclude that nationalization was not a political option but a way for EPE to keep its activities. The loss of school hierarchy status on 1977 brought some transitory solutions for those people’s problems. However, the nationalization has contributed not just for them but also for EPM greater project on creation of what would be the Universidade Federal de São Paulo, already concepted on that time.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)EnfermagemHistória da enfermagemEducação em enfermagemNursingHistory of NursingEducation in NursingProcesso de federalização da Escola Paulista de EnfermagemThe Escola Paulista de Enfermagem nationalization processinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Enfermagem (EPE)Enfermagem - São PauloEnfermagem, Cuidado e SaúdeGestão, Gerenciamento e Educação em Enfermagem e 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History of Nursing
Education in Nursing
description Estudo de natureza histórico-documental que teve, como objeto, o processo de federalização da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) no período de 1956 a 1978, respectivamente o ano de federalização da Escola Paulista de Medicina (EPM) e o início da pós-graduação strictu sensu na EPE. Com objetivos de descrever e analisar o processo de federalização da EPE, apresentar as estratégias desenvolvidas pelo corpo docente, corpo discente e autoridades nesse processo e revelar a origem e a expressão dos embates dos atores sociais envolvidos, os documentos foram coletados, analisados e agrupados de acordo com sua similaridade e pertinência temática. Os resultados da pesquisa foram organizados em quatro categorias analíticas. A primeira delas abordou os precedentes da federalização da EPE, descrevendo o processo de federalização da EPM em 1956, o receio da perda de autonomia pela diretora da escola, caso essa fosse federalizada e anexada à escola médica, e a política nacional de subsídios aos cursos enfermagem, que solicitava que centros universitários ou faculdades de medicina mantivessem um curso de enfermagem. Essa categoria também descreveu e analisou as formas como o corpo docente da EPE reagiu frente à federalização. A segunda categoria analisou a história de escassez financeira da EPE, enumerando as verbas recebidas pela escola, até a sua federalização, através de subsídios federais, auxílios da Igreja Católica e do pagamento de mensalidades por suas discentes. A situação da EPE era instável quanto ao provimento de recursos orçamentários e a sua mantenedora, a Sociedade para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) não tinha condições de continuá-la mantendo. A federalização era vista como salvação dos problemas financeiros da EPE e, por isso, muito aguardada. A terceira categoria destacou os movimentos das autoridades,discentes e docentes nesse processo. Enquanto as autoridades tinham, como principal objetivo, a concretização de um Núcleo Universitário temático da área da saúde, usando a EPE como forma de se alcançar essa conquista, as discentes lutavam para que a escola se tornasse publica e assim não precisassem mais pagar mensalidades e melhorariam as condições da escola de enfermagem; já as docentes viam, na federalização, a solução dos problemas financeiros da escola de enfermagem assim como a possibilidade de conquista de novo status ao tornarem-se docentes de uma escola federal de medicina. A quarta categoria descreveu as ações decorrentes do promulgamento que autorizou a incorporação da EPE à EPM, tornando-a um Departamento desta. Concluiu-se que a federalização não foi uma escolha propriamente, e sim uma forma da EPE continuar as suas atividades. A perda do status de escola em 1977, por mais que fosse a alternativa de solução encontrada para os problemas vivenciados pelos atores sociais envolvidos nesse contexto, trouxe perdas e ganhos, as primeiras mais sentidas que os segundos. A federalização da EPE também não serviu exclusivamente aos interesses dos dirigentes, estudantes e professores daquela escola, mas fez parte de um projeto de emancipação da EPM e de criação de que seria um nome já instituído Universidade Federal de São Paulo.
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