Estudo da cinética da disfunção microcirculatória de órgãos na sepse em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, José Custódio Feres [UNIFESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3686584
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47776
Resumo: A disfunção microcirculatória tem sido apontada como o principal fator da gênese da Síndrome de Disfunção de Múltiplos Órgãos na sepse e os sinais clínicos da macrocirculação não apresentam relação direta e progressiva com a evolução da insuficiência de órgãos, sendo a disfunção microcirculatória um sinal precoce do agravamento sistêmico. Objetivo: Avaliar e comparar a dinâmica da disfunção microcirculatória de diferentes compartimentos na sepse. Métodos: Ratas Wistar-EPM, adulto jovem, de 200-250g, foram submetidas à sepse (2mL E.coli 109 UFC/mL, endovenosa), modelo de mortalidade aproximada de 80% em 26 horas. A evolução cinética da disfunção microcirculatória nos compartimentos avaliados, fígado, rim, jejuno e sublingual foram capturadas pela Videomicroscopia Sidestream Dark Field Imaging (SDF) e as imagens foram avaliadas pelos métodos qualitativo (visual), quantitativo e parâmetros complementares com programa AVA 3.2, nas primeiras seis horas da sepse T0-T6. Resultados: Os resultados mostraram que a microcirculação é órgão-específica quanto à arquitetura vascular, ao tipo de microvaso e a dinâmica microcirculatória, tornando-os mais ou menos susceptíveis à progressão da sepse de acordo com as suas características. Conclusões: Os resultados gerais mostraram que a dinâmica microcirculatória é órgão-específica. Apesar das diferenças observadas pela análise quantitativa realizada pelo AVA, a evolução temporal da disfunção microcirculatória na sepse foi semelhante entre fígado, rim e sublingual. A análise quantitativa da microcirculação diferenciou entre o estado sadio e de sepse, porém não foi capaz de discernir diferenças entre as fases de maior gravidade da disfunção microcirculatória. Por meio da análise das imagens por período (análise qualitativa) não foi possível diferenciar a evolução da sepse em sublingual e jejuno, diferentemente do observado em órgãos sólidos.
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Dissertação (Mestrado em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/477762016-0087.pdfA disfunção microcirculatória tem sido apontada como o principal fator da gênese da Síndrome de Disfunção de Múltiplos Órgãos na sepse e os sinais clínicos da macrocirculação não apresentam relação direta e progressiva com a evolução da insuficiência de órgãos, sendo a disfunção microcirculatória um sinal precoce do agravamento sistêmico. Objetivo: Avaliar e comparar a dinâmica da disfunção microcirculatória de diferentes compartimentos na sepse. Métodos: Ratas Wistar-EPM, adulto jovem, de 200-250g, foram submetidas à sepse (2mL E.coli 109 UFC/mL, endovenosa), modelo de mortalidade aproximada de 80% em 26 horas. A evolução cinética da disfunção microcirculatória nos compartimentos avaliados, fígado, rim, jejuno e sublingual foram capturadas pela Videomicroscopia Sidestream Dark Field Imaging (SDF) e as imagens foram avaliadas pelos métodos qualitativo (visual), quantitativo e parâmetros complementares com programa AVA 3.2, nas primeiras seis horas da sepse T0-T6. Resultados: Os resultados mostraram que a microcirculação é órgão-específica quanto à arquitetura vascular, ao tipo de microvaso e a dinâmica microcirculatória, tornando-os mais ou menos susceptíveis à progressão da sepse de acordo com as suas características. Conclusões: Os resultados gerais mostraram que a dinâmica microcirculatória é órgão-específica. Apesar das diferenças observadas pela análise quantitativa realizada pelo AVA, a evolução temporal da disfunção microcirculatória na sepse foi semelhante entre fígado, rim e sublingual. A análise quantitativa da microcirculação diferenciou entre o estado sadio e de sepse, porém não foi capaz de discernir diferenças entre as fases de maior gravidade da disfunção microcirculatória. Por meio da análise das imagens por período (análise qualitativa) não foi possível diferenciar a evolução da sepse em sublingual e jejuno, diferentemente do observado em órgãos sólidos.The microcirculatory dysfunction has been identified as the main factor in the genesis of Multiple Organ Dysfunction Syndrome in sepsis, and macrocirculatory measurements does not present a direct and progressive relationship with the evolution of organ failure, while the microcirculation dysfunction represents an early sign of systemic worsening. Objective: evaluate and compare the dynamics of microcirculatory dysfunction of different compartments in sepsis. Methods: Female Wistar-EPM, young adult, 200-250g, were subjected to sepsis (2mL E. coli 109 CFU / mL, intravenous), with mortality rate of approximately 80% in 26 hours, and the kinetic evolution of microcirculatory dysfunction in liver, kidney, jejunum and sublingual compartments were captured by SidestreamDarkField Imaging (SDF) videomicroscopy and the images were evaluated by the qualitative (visual), quantitative and additional parameters with program (AVA 3 .2) methods, in the first 6 hours of sepsis (T0-T6 hours).Results: The results showed that the microcirculation is organ-specific, in terms of the vascular architecture, the type and composition of microvessels and microcirculatory dynamics, making them more or less susceptible to sepsis progression according to their characteristics. Conclusion: The overall results showed that the dynamic microcirculatory is organ-specific. Despite the differences observed by the quantitative analysis performed by the AVA system, the temporal evolution of microcirculatory dysfunction in sepsis was similar in liver, kidney and sublingual. The quantitative analysis of the microcirculation distinguished between the healthy and septic state but was not able to detect differences among the periods of severe microcirculatory dysfunction. Through the analysis of images per period (qualitative analysis) was not possible to differentiate the evolution of sepsis in sublingual and jejunum, unlike observed in the solid organs.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)78 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)SepseMicrocirculaçãoSidestream dark field imagingHeterogeneidade microcirculatóriaSepsisMicrocirculationSidestream dark field imagingMicrocirculatory heterogeneityEstudo da cinética da disfunção microcirculatória de órgãos na sepse em ratosStudy of microcirculatory dysfunction kinetics of organs in sepsis in ratsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Ciência Cirúrgica InterdisciplinarCiências da saúdeMedicinaORIGINALJosé Custódio Feres Vieira - PDF A.pdfJosé Custódio Feres Vieira - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf3526213${dspace.ui.url}/bitstream/11600/47776/1/Jos%c3%a9%20Cust%c3%b3dio%20Feres%20Vieira%20-%20PDF%20A.pdf782cf3b0016800fecfda7ae242e5f504MD51open access11600/477762023-05-29 16:12:57.796open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/47776Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-29T19:12:57Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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