DOSE RESPONSE EFFECT OF Paracoccidioides brasiliensis IN AN EXPERIMENTAL MODEL OF ARTHRITIS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/84416 |
Resumo: | A paracoccidioidomicose (PCM) é causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis (Pb) e corresponde à micose sistêmica de maior prevalência na América Latina. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a dose resposta de leveduras do fungo para padronização do modelo experimental de artrite séptica. Os experimentos foram realizados com grupos de 14 ratos que receberam doses de 103, 104 ou 105 células de P. brasiliensis (Pb18). Os fungos foram injetados em 50 µL de solução salina em tampão fosfatado (PBS) diretamente na articulação do joelho dos animais. Os seguintes parâmetros foram analisados neste trabalho: a formação de edema nos joelhos infundidos com as células das leveduras e alterações radiológicas, anatopalógicas além de titulação de anticorpos por Elisa. Após 15 dias de infecção, os sinais de inflamação foram evidentes. Aos 45 dias, algumas características de dano e necrose foram observadas na cartilagem articular. A disseminação sistêmica do fungo foi observada em 11% dos animais inoculados, concluiu-se que o modelo experimental é capaz de mimetizar a PCM articular em humanos e que a dose de 105 leveduras representa a dose padrão para o desenvolvimento do modelo. |
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DOSE RESPONSE EFFECT OF Paracoccidioides brasiliensis IN AN EXPERIMENTAL MODEL OF ARTHRITIS Efeito da dose resposta de Paracoccidioides brasiliensis no modelo experimental de artrite A paracoccidioidomicose (PCM) é causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis (Pb) e corresponde à micose sistêmica de maior prevalência na América Latina. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a dose resposta de leveduras do fungo para padronização do modelo experimental de artrite séptica. Os experimentos foram realizados com grupos de 14 ratos que receberam doses de 103, 104 ou 105 células de P. brasiliensis (Pb18). Os fungos foram injetados em 50 µL de solução salina em tampão fosfatado (PBS) diretamente na articulação do joelho dos animais. Os seguintes parâmetros foram analisados neste trabalho: a formação de edema nos joelhos infundidos com as células das leveduras e alterações radiológicas, anatopalógicas além de titulação de anticorpos por Elisa. Após 15 dias de infecção, os sinais de inflamação foram evidentes. Aos 45 dias, algumas características de dano e necrose foram observadas na cartilagem articular. A disseminação sistêmica do fungo foi observada em 11% dos animais inoculados, concluiu-se que o modelo experimental é capaz de mimetizar a PCM articular em humanos e que a dose de 105 leveduras representa a dose padrão para o desenvolvimento do modelo. Paracoccidioidomycosis (PCM) is caused by the dimorphic fungus Paracoccidioides brasiliensis (Pb) and corresponds to prevalent systemic mycosis in Latin America. The aim of the present work was to evaluate the dose response effect of the fungal yeast phase for the standardization of an experimental model of septic arthritis. The experiments were performed with groups of 14 rats that received doses of 103, 104 or 105 P. brasiliensis (Pb18) cells. The fungi were injected in 50 µL of phosphate-buffered saline (PBS) directly into the knee joints of the animals. The following parameters were analyzed in this work: the formation of swelling in knees infused with yeast cells and the radiological and anatomopathological alterations, besides antibody titer by ELISA. After 15 days of infection, signs of inflammation were evident. At 45 days, some features of damage and necrosis were observed in the articular cartilage. The systemic dissemination of the fungus was observed in 11% of the inoculated animals, and it was concluded that the experimental model is able to mimic articular PCM in humans and that the dose of 105 yeast cells can be used as standard in this model. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2014-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/84416Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 56 No. 3 (2014); 259-264Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 56 Núm. 3 (2014); 259-264Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 56 n. 3 (2014); 259-2641678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/84416/87209Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessLoth, Eduardo Alexandre Biazim, Samia Khalil Santos, José Henrique Fermino Ferreira dos Puccia, Rosana Brancalhão, Rosimeire Costa Chasco, Lucinéia de Fátima Gandra, Rinaldo Ferreira Simão, Rita de Cássia Garcia Franco, Marcello Fabiano de 2014-09-03T22:16:18Zoai:revistas.usp.br:article/84416Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2014-09-03T22:16:18Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
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