O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreto, Eccia Alécia
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Freitag, Raquel Meister Ko., Alécia Barreto, Eccia, Meister Ko Freitag, Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: EntreLetras
Texto Completo: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/1317
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar o tratamento dado pelos compêndios gramaticais normativos e descritivos ao aspecto habitual. O aspecto habitual pressupõe uma iteração mais ou menos regular de uma situação, de tal modo que o hábito resultante é considerado como uma propriedade de caracterização de uma dada entidade. No português do Brasil, o aspecto habitual pode ser expresso pelas formas verbais de pretérito imperfeito (PI) e de pretérito perfeito (PP), no entanto, cada forma está associada a contextos de uso específicos (BARRETO; FREITAG, 2014). A análise proposta restringe-se ao estudo dos seguintes compêndios gramaticais: Said Ali (1971), Coutinho (1982), Mateus et al. (1983), Neves (2000), Terra e Nicola (2004), Bechara (2006; 2009), Cunha e Cintra (2008), Cereja e Magalhães (2008), Perini (2010), Castilho (2010). Os resultados evidenciam que, na maioria das gramáticas consultadas, os autores ainda não apresentam uma sistematização dos usos do aspecto habitual nem da categoria de aspecto, e, quando tratam, não aprofundam muito nas noções semântico-discursivas envolvidas na leitura do aspecto habitual.
id UFT-4_a43018375f11602a0feb676774e41d66
oai_identifier_str oai:ojs2.ufnt.acessoacademico.com.br:article/1317
network_acronym_str UFT-4
network_name_str EntreLetras
repository_id_str
spelling O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?Categorias verbaisAspecto habitualCompêndios gramaticaisO presente trabalho tem por objetivo investigar o tratamento dado pelos compêndios gramaticais normativos e descritivos ao aspecto habitual. O aspecto habitual pressupõe uma iteração mais ou menos regular de uma situação, de tal modo que o hábito resultante é considerado como uma propriedade de caracterização de uma dada entidade. No português do Brasil, o aspecto habitual pode ser expresso pelas formas verbais de pretérito imperfeito (PI) e de pretérito perfeito (PP), no entanto, cada forma está associada a contextos de uso específicos (BARRETO; FREITAG, 2014). A análise proposta restringe-se ao estudo dos seguintes compêndios gramaticais: Said Ali (1971), Coutinho (1982), Mateus et al. (1983), Neves (2000), Terra e Nicola (2004), Bechara (2006; 2009), Cunha e Cintra (2008), Cereja e Magalhães (2008), Perini (2010), Castilho (2010). Os resultados evidenciam que, na maioria das gramáticas consultadas, os autores ainda não apresentam uma sistematização dos usos do aspecto habitual nem da categoria de aspecto, e, quando tratam, não aprofundam muito nas noções semântico-discursivas envolvidas na leitura do aspecto habitual.Universidade Federal do Norte do Tocantins2015-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/1317EntreLetras; v. 5 n. 2 (2014): DOSSIÊ CONTRIBUIÇÕES SOBRE A GRAMÁTICA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA MATERNA; 45-572179-3948reponame:EntreLetrasinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTporhttps://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/1317/8130Barreto, Eccia AléciaFreitag, Raquel Meister Ko.Alécia Barreto, EcciaMeister Ko Freitag, Raquel info:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-25T23:32:19Zoai:ojs2.ufnt.acessoacademico.com.br:article/1317Revistahttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/indexPUBhttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/oaientreletrasuft@gmail.com || dirpesq@ufnt.edu.br2179-39482178-9479opendoar:2021-04-25T23:32:19EntreLetras - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
dc.title.none.fl_str_mv O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
title O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
spellingShingle O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
Barreto, Eccia Alécia
Categorias verbais
Aspecto habitual
Compêndios gramaticais
title_short O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
title_full O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
title_fullStr O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
title_full_unstemmed O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
title_sort O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?
author Barreto, Eccia Alécia
author_facet Barreto, Eccia Alécia
Freitag, Raquel Meister Ko.
Alécia Barreto, Eccia
Meister Ko Freitag, Raquel
author_role author
author2 Freitag, Raquel Meister Ko.
Alécia Barreto, Eccia
Meister Ko Freitag, Raquel
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barreto, Eccia Alécia
Freitag, Raquel Meister Ko.
Alécia Barreto, Eccia
Meister Ko Freitag, Raquel
dc.subject.por.fl_str_mv Categorias verbais
Aspecto habitual
Compêndios gramaticais
topic Categorias verbais
Aspecto habitual
Compêndios gramaticais
description O presente trabalho tem por objetivo investigar o tratamento dado pelos compêndios gramaticais normativos e descritivos ao aspecto habitual. O aspecto habitual pressupõe uma iteração mais ou menos regular de uma situação, de tal modo que o hábito resultante é considerado como uma propriedade de caracterização de uma dada entidade. No português do Brasil, o aspecto habitual pode ser expresso pelas formas verbais de pretérito imperfeito (PI) e de pretérito perfeito (PP), no entanto, cada forma está associada a contextos de uso específicos (BARRETO; FREITAG, 2014). A análise proposta restringe-se ao estudo dos seguintes compêndios gramaticais: Said Ali (1971), Coutinho (1982), Mateus et al. (1983), Neves (2000), Terra e Nicola (2004), Bechara (2006; 2009), Cunha e Cintra (2008), Cereja e Magalhães (2008), Perini (2010), Castilho (2010). Os resultados evidenciam que, na maioria das gramáticas consultadas, os autores ainda não apresentam uma sistematização dos usos do aspecto habitual nem da categoria de aspecto, e, quando tratam, não aprofundam muito nas noções semântico-discursivas envolvidas na leitura do aspecto habitual.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-04-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/1317
url https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/1317
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/1317/8130
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Norte do Tocantins
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Norte do Tocantins
dc.source.none.fl_str_mv EntreLetras; v. 5 n. 2 (2014): DOSSIÊ CONTRIBUIÇÕES SOBRE A GRAMÁTICA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA MATERNA; 45-57
2179-3948
reponame:EntreLetras
instname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)
instacron:UFT
instname_str Universidade Federal do Tocantins (UFT)
instacron_str UFT
institution UFT
reponame_str EntreLetras
collection EntreLetras
repository.name.fl_str_mv EntreLetras - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
repository.mail.fl_str_mv entreletrasuft@gmail.com || dirpesq@ufnt.edu.br
_version_ 1808458993106944000