Dor no ombro e sua relação com a coluna cervical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Milene Eloise Callegari
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/844
Resumo: O primeiro artigo teve como objetivos verificar se o exercício de direção preferencial da coluna cervical promove mudança imediata na atividade e na sequência de ativação dos músculos do ombro e cintura escapular em pacientes com dor no ombro e verificar se existe diferença no padrão de atividade muscular e na sequência de ativação destes músculos entre pacientes com queixa de dor com e sem diagnóstico de exames complementares de disfunção no ombro. Foram selecionados 14 indivíduos, que foram separados em dois grupos: grupo com dor e com diagnóstico complementar de disfunção do ombro e grupo com dor e sem diagnóstico complementar de disfunção do ombro, os grupos realizaram avaliação inicial, foi identificado o exercício de direção preferencial, após descanso realizaram uma série de 10 repetições do exercício e, em seguida, nova reavaliação eletromiográfica. O segundo artigo teve como objetivos verificar se o exercício de direção preferencial na coluna cervical promove redução da atividade muscular e atraso na ativação do músculo trapézio superior após uma semana e um mês de intervenção em indivíduos com dor no ombro, verificar o tamanho do efeito na atividade dos músculos após o exercício de direção preferencial na coluna cervical e se o mesmo diminui a intensidade da dor, incapacidade funcional, medo ao movimento e sensibilização central através de questionários de avaliação. Foram selecionados 9 indivíduos com queixa de dor no ombro a mais de uma semana que realizaram os exercícios cervicais diariamente, 4 séries de 10 repetições distribuídas ao longo do dia e foram reavaliados após uma semana e após um mês. Em ambos os artigos foi utilizada a eletromiografia para avaliação dos músculos deltoide anterior, deltoide médio, trapézio superior e trapézio médio, foram realizadas coletas no movimento ativo e isometria na abdução do ombro até 80° no plano escapular e também a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de cada músculo para normalizar a atividade. Para o primeiro artigo concluímos que não houve mudança imediata na atividade dos músculos deltoide fibras anteriores e médias e trapézio fibras superiores e médias e na sequência de ativação muscular dos pacientes com dor no ombro deste estudo. E não foi encontrada diferença na atividade muscular e na sequência de ativação destes músculos entre os grupos com e sem diagnóstico por exames complementares de disfunção no ombro. Para o segundo artigo concluímos que o exercício de direção preferencial para coluna cervical promoveu redução significativa da atividade muscular do músculo trapézio superior, mas não interferiu no tempo da sua ativação após um mês de intervenção em uma amostra de indivíduos com dor crônica no ombro. E o exercício de direção preferencial para coluna cervical promoveu tamanho do efeito muito grande para o músculo trapézio superior e efeito médio para o músculo deltoide anterior, ambos entre uma semana e um mês de exercícios, e também, diminuiu a intensidade da dor, da incapacidade do ombro e da sensibilização central em indivíduos com dor no ombro.
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spelling Dor no ombro e sua relação com a coluna cervicalExercício de direção preferencial para a coluna cervical não promove mudanças imediatas na resposta muscular de indivíduos com queixa dor no ombro: estudo preliminar.Exercícios de direção preferencial para coluna cervical diminuíram a atividade, mas não influenciaram no atraso da ativação do músculo trapézio superior em indivíduos com dor no ombro em um mês de orientações domiciliares: estudo preliminar.Preferential direction exercise for cervical spine does not promote immediate changes in muscle response of individuals with shoulder pain complaint: preliminary study.Preferential cervical spine exercises decreased activity but did not influence delayed upper trapezius muscle activation in individuals with shoulder pain in one month of home guidance: a preliminary study.Dor de ombro.Coluna vertebral.Terapia por exercício.Eletromiografia.Shoulder pain.Spine.Exercise Therapy.Electromyography.Educação FísicaO primeiro artigo teve como objetivos verificar se o exercício de direção preferencial da coluna cervical promove mudança imediata na atividade e na sequência de ativação dos músculos do ombro e cintura escapular em pacientes com dor no ombro e verificar se existe diferença no padrão de atividade muscular e na sequência de ativação destes músculos entre pacientes com queixa de dor com e sem diagnóstico de exames complementares de disfunção no ombro. Foram selecionados 14 indivíduos, que foram separados em dois grupos: grupo com dor e com diagnóstico complementar de disfunção do ombro e grupo com dor e sem diagnóstico complementar de disfunção do ombro, os grupos realizaram avaliação inicial, foi identificado o exercício de direção preferencial, após descanso realizaram uma série de 10 repetições do exercício e, em seguida, nova reavaliação eletromiográfica. O segundo artigo teve como objetivos verificar se o exercício de direção preferencial na coluna cervical promove redução da atividade muscular e atraso na ativação do músculo trapézio superior após uma semana e um mês de intervenção em indivíduos com dor no ombro, verificar o tamanho do efeito na atividade dos músculos após o exercício de direção preferencial na coluna cervical e se o mesmo diminui a intensidade da dor, incapacidade funcional, medo ao movimento e sensibilização central através de questionários de avaliação. Foram selecionados 9 indivíduos com queixa de dor no ombro a mais de uma semana que realizaram os exercícios cervicais diariamente, 4 séries de 10 repetições distribuídas ao longo do dia e foram reavaliados após uma semana e após um mês. Em ambos os artigos foi utilizada a eletromiografia para avaliação dos músculos deltoide anterior, deltoide médio, trapézio superior e trapézio médio, foram realizadas coletas no movimento ativo e isometria na abdução do ombro até 80° no plano escapular e também a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de cada músculo para normalizar a atividade. Para o primeiro artigo concluímos que não houve mudança imediata na atividade dos músculos deltoide fibras anteriores e médias e trapézio fibras superiores e médias e na sequência de ativação muscular dos pacientes com dor no ombro deste estudo. E não foi encontrada diferença na atividade muscular e na sequência de ativação destes músculos entre os grupos com e sem diagnóstico por exames complementares de disfunção no ombro. Para o segundo artigo concluímos que o exercício de direção preferencial para coluna cervical promoveu redução significativa da atividade muscular do músculo trapézio superior, mas não interferiu no tempo da sua ativação após um mês de intervenção em uma amostra de indivíduos com dor crônica no ombro. E o exercício de direção preferencial para coluna cervical promoveu tamanho do efeito muito grande para o músculo trapézio superior e efeito médio para o músculo deltoide anterior, ambos entre uma semana e um mês de exercícios, e também, diminuiu a intensidade da dor, da incapacidade do ombro e da sensibilização central em indivíduos com dor no ombro.The first article had as objectives to verify if the cervical spine preferential direction exercise promotes immediate change in the activity and sequence of activation of the shoulder and shoulder girdle muscles in patients with shoulder pain and to verify if there is difference in the pattern of muscular activity and in the sequence of activation of these muscles between patients with pain complaints with and without the complementary exams diagnosis of shoulder dysfunction. We selected 14 individuals, who were separated into two groups: a group with pain and a complementary diagnosis of shoulder dysfunction and a group with pain and without a complementary diagnosis of shoulder dysfunction, the groups underwent initial evaluation, the exercise of preferential direction was identified, after rest they performed a series of 10 repetitions of the exercise, and then a new electromyographic reassessment. The second article had as objectives to verify if the exercise of preferential direction in the cervical spine promotes reduction of muscular activity and delay in the activation of the upper trapezius muscle after a week and a month of intervention in individuals with shoulder pain, to verify the size of the effect in the activity of the muscles after the exercise of preferential direction in the cervical spine and if it decreases the intensity of pain, functional incapacity, fear of movement and central sensitization through evaluation questionnaires. We selected 9 individuals with shoulder pain complaints over one week who performed cervical exercises daily, 4 sets of 10 repetitions distributed throughout the day and were reevaluated after one week and one month. In both articles, electromyography was used to evaluate the anterior deltoid, medial deltoid, upper trapezius and middle trapezius muscles. Samples were collected in the active movement and isometry in the abduction of the shoulder up to 80 ° in the scapular plane and also the maximum voluntary isometric contraction (MVIC) of each muscle to normalize the activity. For the first article we conclude that there was no immediate change in the activity of the anterior and middle fibers of the deltoid muscle and upper and middle fibers os the trapezius muscle and in the muscle activation sequence of patients with shoulder pain in this study. And no difference was found in muscle activity and in the activation sequence of these muscles between the groups with and without diagnosis by complementary tests of shoulder dysfunction. For the second article, we conclude that the preferential cervical spine exercise promoted a significant reduction of upper trapezius muscle activity, but did not interfere with its activation after one month of intervention in a sample of individuals with chronic shoulder pain. And the preferential direction exercise for the cervical spine promoted a very large effect size for the upper trapezius muscle and am average effect for the anterior deltoid muscle, both between one week and one month of exercise, and also decreased pain intensity, disability and central sensitization in individuals with shoulder pain.Shoulder pain can have several causes, including dysfunctions of the structures that involve the joint and also dysfunction of the cervical spine. Repeated preferential direction exercises, identified by the patients' symptomatic response, can be used as a form of treatment for shoulder pain. The objectives of this study are: to verify if the active exercise of preferential direction of the cervical spine promotes an immediate response in the activity and sequence of activation of the shoulder and shoulder girdle muscles in patients with shoulder pain and to verify if there is difference in the pattern of activity muscle and following activation of the shoulder and scapular muscles among patients complaining of shoulder pain with and without diagnosis of complementary exams of shoulder dysfunction. As results there were no immediate changes in muscle activity and activation sequence after the preferential direction exercises and the groups did not differentiate. Our findings suggest that active preferential cervical spine exercises do not cause an immediate response to activation and activation of the shoulder and shoulder girdle muscles in individuals with shoulder pain, and groups with and without complementary imaging were not differentiated in this study.Pain associated with changes in muscle activity may cause muscle inhibition and changes in motor responses. Nerve root decompression, identified by symptomatic response, may respond immediately to repeated cervical exercises and promote changes in the behavior of shoulder and shoulder muscles in individuals with shoulder pain. The objectives of the study are to verify if the exercise of preferential direction in the cervical spine promotes reduction of muscular activity and delay in the activation of the upper trapezius muscle after one week and one month of intervention in individuals with shoulder pain; and to verify the size of the effect on the activity of the muscles after the exercise of preferential direction in the cervical spine and if it reduces the intensity of pain, functional incapacity, fear of movement and central sensitization, evaluated through specific questionnaires. As results, we obtained that the exercise promoted a significant reduction of upper trapezius muscle activity between one week and one month of daily exercises, but did not influence its delay in activation. The results showed a very large effect size for upper and middle trapezius muscle for the anterior deltoid muscle, significant decrease of pain, shoulder disability and central sensitization of the individual affected by shoulder pain. Conclusions: Preferential cervical spine exercises presented positive responses in the reduction of upper trapezius muscle activity, decreased pain, disability and central sensitization in individuals with shoulder pain.A dor no ombro pode ter diversas causas, dentre elas, disfunções das estruturas que envolvem a articulação e também disfunção da coluna cervical. Os exercícios repetidos de direção preferencial, identificados pela resposta sintomática dos pacientes, podem ser utilizados como forma de tratamento para a dor no ombro. Os objetivos deste estudo são: verificar se o exercício ativo de direção preferencial da coluna cervical promove uma resposta imediata na atividade e na sequência de ativação dos músculos do ombro e cintura escapular em pacientes com dor no ombro e verificar se existe diferença no padrão de atividade muscular e na sequência de ativação dos músculos do ombro e escapulares entre pacientes com queixa de dor no ombro com e sem diagnóstico de exames complementares de disfunção do ombro. Como resultados não foram encontradas mudanças imediatas na atividade dos músculos e na sequência de ativação após os exercícios de direção preferencial e os grupos não se diferenciaram. Nossos achados sugerem que exercícios ativos de direção preferencial para coluna cervical não causam resposta imediata na ativação e na sequência de ativação dos músculos do ombro e cintura escapular em indivíduos com dor no ombro e grupos com e sem diagnóstico complementar por imagem não se diferenciaram neste estudo.A dor associada a mudanças na atividade muscular pode causar inibição dos músculos e alterações nas respostas motoras. A descompressão da raiz nervosa, identificada pela resposta sintomática, pode ter resposta imediata a exercícios repetidos cervicais e promover mudanças no comportamento dos músculos do ombro e cintura escapular em indivíduos com dor no ombro. Os objetivos do estudo são verificar se o exercício de direção preferencial na coluna cervical promove redução da atividade muscular e atraso na ativação do músculo trapézio superior após uma semana e um mês de intervenção em indivíduos com dor no ombro; e verificar o tamanho do efeito na atividade dos músculos após o exercício de direção preferencial na coluna cervical e se o mesmo diminui a intensidade da dor, incapacidade funcional, medo ao movimento e sensibilização central, avaliados através de questionários específicos. Como resultados, obtivemos que o exercício promoveu redução significativa da atividade do músculo trapézio superior entre uma semana e um mês de exercícios diários, porém não influenciou em seu atraso na ativação. Os resultados apresentaram tamanho do efeito muito grande para o músculo trapézio superior e médio para o músculo deltoide anterior, diminuição significativa da dor, da incapacidade do ombro e da sensibilização central do indivíduo acometido pela dor no ombro. Concluindo que exercícios de direção preferencial para coluna cervical apresentaram respostas positivas na diminuição da atividade do músculo trapézio superior, na diminuição da dor, da incapacidade e da sensibilização central em indivíduos com dor no ombro.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaFERNANDES, Luciane Fernanda Rodrigues Martinho20643173846http://lattes.cnpq.br/1908326132192216FERREIRA, Milene Eloise Callegari2019-08-29T19:25:02Z2019-02-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfFERREIRA, Milene Eloise Callegari. Dor no ombro e sua relação com a coluna cervical. 2019. 59f . Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2019 .http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/844porAINA, A.; MAY, S.; CLARE, H. The centralization phenomenon of spinal symptoms—a systematic review. Manual Therapy, v. 9, n. 3, p. 134–143, ago. 2004. BOKSHAN, S. L. et al. An Evidence-Based Approach to Differentiating the Cause of Shoulder and Cervical Spine Pain. The American Journal of Medicine, v. 129, n. 9, p. 913–918, set. 2016. BOWSER, A.; SWANSON, B. T. Evaluation and treatment of a patient diagnosed with adhesive capsulitis classified as a derangement using the mckenzie method: a case report. International Journal of Sports Physical Therapy, v. 11, n. 4, p. 627–636, ago. 2016. COREY, D. L.; COMEAU, D. Cervical Radiculopathy. Medical Clinics of North America, v. 98, n. 4, p. 791–799, jul. 2014. HALLMAN, D. M. et al. Time course of neck-shoulder pain among workers: A longitudinal latent class growth analysis. Scandinavian Journal of Work, Environment & Health, v. 44, n. 1, p. 47–57, jan. 2018. HEFFORD, C. McKenzie classification of mechanical spinal pain: Profile of syndromes and directions of preference. Manual Therapy, v. 13, n. 1, p. 75–81, fev. 2008. KJELLMAN, G.; ÖBERG, B. A randomized clinical trial comparing general exercise, McKenzie treatment and a control group in patients with neck pain. Journal of Rehabilitation Medicine, v. 34, n. 4, p. 183–190, 1 jul. 2002. KLINTBERG, I. H. et al. Consensus for physiotherapy for shoulder pain. International Orthopaedics, v. 39, n. 4, p. 715–720, abr. 2015. LÄHDEOJA, T. et al. Subacromial decompression surgery for adults with shoulder pain: a systematic review with meta-analysis. Br J Sports Med p. 10, 2019. LARSSON, B.; SØGAARD, K.; ROSENDAL, L. Work related neck-shoulder pain: a review on magnitude, risk factors, biochemical characteristics, clinical picture and preventive interventions. Best Practice & Research. Clinical Rheumatology, v. 21, n. 3, p. 447–463, jun. 2007. LIN, J. et al. Adaptive patterns of movement during arm elevation test in patients with shoulder impingement syndrome. Journal of Orthopaedic Research: Official Publication of the Orthopaedic Research Society, v. 29, n. 5, p. 653–657, maio 2011. LONG, A.; DONELSON, R.; FUNG, T. Does it Matter Which Exercise?: A Randomized Control Trial of Exercise for Low Back Pain. Spine, v. 29, n. 23, p. 2593–2602, dez. 2004. LUIME, J. et al. Prevalence and incidence of shoulder pain in the general population; a systematic review. Scandinavian Journal of Rheumatology, v. 33, n. 2, p. 73–81, mar. 2004. MAY, S.; AINA, A. Centralization and directional preference: A systematic review. Manual Therapy, v. 17, n. 6, p. 497–506, dez. 2012. MAYER, J.; KRAUS, T.; OCHSMANN, E. Longitudinal evidence for the association between work-related physical exposures and neck and/or shoulder complaints: a systematic review. International Archives of Occupational and Environmental Health, v. 85, n. 6, p. 587–603, ago. 2012. MICHENER, L. A.; MCCLURE, P. W.; KARDUNA, A. R. Anatomical and biomechanical mechanisms of subacromial impingement syndrome. Clinical Biomechanics, v. 18, n. 5, p. 369–379, jun. 2003. MITCHELL, C. et al. Shoulder pain: diagnosis and management in primary care. BMJ, v. 331, n. 7525, p. 1124–1128, 12 nov. 2005. MYERS, J. B.; WASSINGER, C. A.; LEPHART, S. M. Sensorimotor contribution to shoulder stability: effect of injury and rehabilitation. Manual Therapy, v. 11, n. 3, p. 197–201, ago. 2006. URWIN, M. et al. Estimating the burden of musculoskeletal disorders in the community: the comparative prevalence of symptoms at different anatomical sites, and the relation to social deprivation. 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