A imagem do negro no livro didático de história após a lei 10.639/03.

• Autor(a) principal: Sousa, Patrícia Ferreira de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/4315
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ANTROPOLOGIA DAS POPULACOES AFRO-BRASILEIRAS; Lei 10.639/03; Livro didático; Imagens; População negra; Law 10.639/03; Textbook; Images; Black population

O âmbito desse trabalho está sob a perspectiva da compreensão racial, no que concerne à valorização do negro e de sua cultura referente ao tratamento dado a sua história no livro didático. Será avaliado nesta pesquisa se houve a implementação das diretrizes previstas pela Lei no 10.639/03, verificando assim se está sendo seguido e respeitado o que a lei propõe. Para tanto, a metodologia utilizada é de cunho qualitativo, com o enfoque em analisar a imagem do negro contida no livro didático. Neste estudo documental foi analisado um livro didático de história do 5° ano do Ensino Fundamental da Editora Ática em sua primeira edição do ano 2016 a 2018, escrito pelas autoras Maria Elena Siminelli e Anna Maria Charlier. O livro analisado é composto por 168 páginas, dividido em quatro unidades, cada uma contendo dois capítulos, pertencente ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O mesmo é utilizado em uma escola pública municipal de Tocantinópolis - TO. O interesse por essa temática justifica-se pela minha trajetória enquanto universitária engajada em programas de iniciação à docência e também como futura docente. Em relação a obra analisada, considera-se que o livro cumpre com o exigido na legislação. Conforme destacado na análise, há imagens que reforçam estereótipos, mas trata-se de aspectos históricos cabendo ao professor chamar a atenção dos alunos para que estes aspectos a fim de desconstruir estereótipos. Verificou-se que no livro há a presença de 355 imagens. Dessas, 284 pessoas são negras. Consideramos que poderiam ter mais imagens de pessoas negras em posições sociais e em profissões valorizadas em maior número. Mesmo não atendendo nossa expectativa, consideramos que o material analisado compreende um grande avanço diante do cenário anterior a Lei 10.639/03.