Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Paula Borges
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Nascimento, Mara Regina Bueno de Mattos, Antunes, Robson Carlos, Silva, Natascha Almeida Marques da, Santos, Douglas Borges, Zanardo, João Antônio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076
Resumo: Neste estudo objetivou-se avaliar algumas características termorreguladoras no início da gestação, bem como obter alguns índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto. Matrizes de 0 a 11ª ordem de parto (98) foram divididas em nulíparas, primíparas, de segundo ao sexto parto e do sétimo ao décimo primeiro para quantificar a frequência respiratória, temperatura retal e temperatura da pele em três momentos da gestação: no dia da primeira inseminação artificial, do segundo ao quarto dia de gestação e do décimo ao décimo terceiro dia. Também calcularam-se os gradientes térmicos entre temperaturas retal e da pele (TR-TP), temperaturas retal e do ar (TR-TA) e temperaturas da pele e do ar (TP-TA). Outras 164 matrizes de 1ª a 12ª ordens de parto: primíparas, de segundo parto, do terceiro ao sétimo e do oitavo ao décimo segundo parto foram utilizadas para obter o período de gestação e número de leitões nascidos vivos. Os diferentes momentos da gestação e ordem de parto não influenciaram as médias da frequência respiratória e da temperatura da pele. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram menor média de temperatura retal que as demais ordens. Em relação aos momentos da gestação, foi observada menor temperatura retal do segundo ao quarto dia de gestação comparado ao dia da primeira inseminação e do décimo ao décimo terceiro dia de gestação. O gradiente TR-TP de leitoas foi maior em comparação às demais ordens de parto. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram valores dos gradientes TR-TA e TP-TA maiores em relação às demais ordens de parto. O gradiente TR-TP aumentou conforme se distanciou do dia da inseminação artificial e os gradientes TR-TA e TP-TA, diminuíram. Matrizes de 8ª a 12ª ordem de parto apresentaram maior período de gestação (114,87±1,55 dias) comparada aos demais grupos de ordem de parto (113,28±1,43 para primíparas; 113,09±1,77 para 2º parto e 113,83±1,33 dias para 3º ao 7º). O número de leitões nascidos vivos não diferiu entre as diferentes ordens de parto. Momentos da gestação até o 13º dia e a ordem de parto não influenciam a temperatura da pele medida pela manhã e a frequência respiratória avaliada às 14 horas. Entretanto, matrizes suínas mais velhas (7ª a 11ª ordem de parto) apresentam menor temperatura retal pela manhã e maior período de gestação. A ordem de parto não interfere no número de nascidos vivos na linhagem comercial PenArlan.
id UFU-14_226dfc6d9e4b1c1dff6340e84c5ffab2
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/22076
network_acronym_str UFU-14
network_name_str Bioscience journal (Online)
repository_id_str
spelling Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto Agricultural SciencesNeste estudo objetivou-se avaliar algumas características termorreguladoras no início da gestação, bem como obter alguns índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto. Matrizes de 0 a 11ª ordem de parto (98) foram divididas em nulíparas, primíparas, de segundo ao sexto parto e do sétimo ao décimo primeiro para quantificar a frequência respiratória, temperatura retal e temperatura da pele em três momentos da gestação: no dia da primeira inseminação artificial, do segundo ao quarto dia de gestação e do décimo ao décimo terceiro dia. Também calcularam-se os gradientes térmicos entre temperaturas retal e da pele (TR-TP), temperaturas retal e do ar (TR-TA) e temperaturas da pele e do ar (TP-TA). Outras 164 matrizes de 1ª a 12ª ordens de parto: primíparas, de segundo parto, do terceiro ao sétimo e do oitavo ao décimo segundo parto foram utilizadas para obter o período de gestação e número de leitões nascidos vivos. Os diferentes momentos da gestação e ordem de parto não influenciaram as médias da frequência respiratória e da temperatura da pele. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram menor média de temperatura retal que as demais ordens. Em relação aos momentos da gestação, foi observada menor temperatura retal do segundo ao quarto dia de gestação comparado ao dia da primeira inseminação e do décimo ao décimo terceiro dia de gestação. O gradiente TR-TP de leitoas foi maior em comparação às demais ordens de parto. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram valores dos gradientes TR-TA e TP-TA maiores em relação às demais ordens de parto. O gradiente TR-TP aumentou conforme se distanciou do dia da inseminação artificial e os gradientes TR-TA e TP-TA, diminuíram. Matrizes de 8ª a 12ª ordem de parto apresentaram maior período de gestação (114,87±1,55 dias) comparada aos demais grupos de ordem de parto (113,28±1,43 para primíparas; 113,09±1,77 para 2º parto e 113,83±1,33 dias para 3º ao 7º). O número de leitões nascidos vivos não diferiu entre as diferentes ordens de parto. Momentos da gestação até o 13º dia e a ordem de parto não influenciam a temperatura da pele medida pela manhã e a frequência respiratória avaliada às 14 horas. Entretanto, matrizes suínas mais velhas (7ª a 11ª ordem de parto) apresentam menor temperatura retal pela manhã e maior período de gestação. A ordem de parto não interfere no número de nascidos vivos na linhagem comercial PenArlan.EDUFU2014-07-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076Bioscience Journal ; Vol. 30 No. 4 (2014): July/Aug.; 1183-1191Bioscience Journal ; v. 30 n. 4 (2014): July/Aug.; 1183-11911981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076/14768Brazil; ContemporanyCopyright (c) 2014 Paula Borges VIEIRA, Mara Regina Bueno de Mattos Nascimento, Robson Carlos ANTUNES, Natascha Almeida Marques da SILVA, Douglas Borges SANTOS, João Antônio ZANARDOhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessVieira, Paula BorgesNascimento, Mara Regina Bueno de MattosAntunes, Robson CarlosSilva, Natascha Almeida Marques daSantos, Douglas BorgesZanardo, João Antônio2022-05-23T17:42:35Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/22076Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-05-23T17:42:35Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
title Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
spellingShingle Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
Vieira, Paula Borges
Agricultural Sciences
title_short Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
title_full Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
title_fullStr Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
title_full_unstemmed Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
title_sort Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto
author Vieira, Paula Borges
author_facet Vieira, Paula Borges
Nascimento, Mara Regina Bueno de Mattos
Antunes, Robson Carlos
Silva, Natascha Almeida Marques da
Santos, Douglas Borges
Zanardo, João Antônio
author_role author
author2 Nascimento, Mara Regina Bueno de Mattos
Antunes, Robson Carlos
Silva, Natascha Almeida Marques da
Santos, Douglas Borges
Zanardo, João Antônio
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vieira, Paula Borges
Nascimento, Mara Regina Bueno de Mattos
Antunes, Robson Carlos
Silva, Natascha Almeida Marques da
Santos, Douglas Borges
Zanardo, João Antônio
dc.subject.por.fl_str_mv Agricultural Sciences
topic Agricultural Sciences
description Neste estudo objetivou-se avaliar algumas características termorreguladoras no início da gestação, bem como obter alguns índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto. Matrizes de 0 a 11ª ordem de parto (98) foram divididas em nulíparas, primíparas, de segundo ao sexto parto e do sétimo ao décimo primeiro para quantificar a frequência respiratória, temperatura retal e temperatura da pele em três momentos da gestação: no dia da primeira inseminação artificial, do segundo ao quarto dia de gestação e do décimo ao décimo terceiro dia. Também calcularam-se os gradientes térmicos entre temperaturas retal e da pele (TR-TP), temperaturas retal e do ar (TR-TA) e temperaturas da pele e do ar (TP-TA). Outras 164 matrizes de 1ª a 12ª ordens de parto: primíparas, de segundo parto, do terceiro ao sétimo e do oitavo ao décimo segundo parto foram utilizadas para obter o período de gestação e número de leitões nascidos vivos. Os diferentes momentos da gestação e ordem de parto não influenciaram as médias da frequência respiratória e da temperatura da pele. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram menor média de temperatura retal que as demais ordens. Em relação aos momentos da gestação, foi observada menor temperatura retal do segundo ao quarto dia de gestação comparado ao dia da primeira inseminação e do décimo ao décimo terceiro dia de gestação. O gradiente TR-TP de leitoas foi maior em comparação às demais ordens de parto. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram valores dos gradientes TR-TA e TP-TA maiores em relação às demais ordens de parto. O gradiente TR-TP aumentou conforme se distanciou do dia da inseminação artificial e os gradientes TR-TA e TP-TA, diminuíram. Matrizes de 8ª a 12ª ordem de parto apresentaram maior período de gestação (114,87±1,55 dias) comparada aos demais grupos de ordem de parto (113,28±1,43 para primíparas; 113,09±1,77 para 2º parto e 113,83±1,33 dias para 3º ao 7º). O número de leitões nascidos vivos não diferiu entre as diferentes ordens de parto. Momentos da gestação até o 13º dia e a ordem de parto não influenciam a temperatura da pele medida pela manhã e a frequência respiratória avaliada às 14 horas. Entretanto, matrizes suínas mais velhas (7ª a 11ª ordem de parto) apresentam menor temperatura retal pela manhã e maior período de gestação. A ordem de parto não interfere no número de nascidos vivos na linhagem comercial PenArlan.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-07-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076
url https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076/14768
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Brazil; Contemporany
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU
publisher.none.fl_str_mv EDUFU
dc.source.none.fl_str_mv Bioscience Journal ; Vol. 30 No. 4 (2014): July/Aug.; 1183-1191
Bioscience Journal ; v. 30 n. 4 (2014): July/Aug.; 1183-1191
1981-3163
reponame:Bioscience journal (Online)
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Bioscience journal (Online)
collection Bioscience journal (Online)
repository.name.fl_str_mv Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv biosciencej@ufu.br||
_version_ 1797069074173263872