Análise facial de arnett e Bergman comparada a percepção estética de leigos e cirurgiões-dentistas (clínicos gerais e ortodontistas)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salmória, Igor
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Furtado, Álvaro, Rosário, Henrique Damian, Furtado, Gisela Crippa, Paranhos, Luiz Renato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/23335
Resumo: A busca por uma face bela e harmônica é objetivo de grande parcela da população. Por esta razão, é fundamental que os profissionais da Odontologia, especialmente os ortodontistas, sejam capazes de diagnosticar alterações faciais e, assim, propor tratamentos adequados aos anseios de seus pacientes. Para que isto seja possível, odontólogos e leigos necessitam possuir conceitos de beleza semelhantes. O objetivo deste trabalho foi determinar se as medidas faciais de Arnett e Bergman são coerentes às percepções estéticas de cirurgiões-dentistas (ortodontistas e clínicos gerais) e leigos. Para isto, utilizou-se uma amostra composta por 50 indivíduos, sendo 26 mulheres e 24 homens. Um especialista em ortodontia mensurou cinco medidas dentre as utilizadas por Arnett e Bergman em radiografias cefalométricas de perfil. De acordo com estas medidas, cada indivíduo foi classificado em consonância com número de medidas dentro da norma: perfil muito agradável, agradável, aceitável, desagradável e muito desagradável. Em uma segunda etapa, foram formados três grupos (leigos, clínicos gerais e ortodontistas), de 20 avaliadores cada que, por meio de um álbum de fotografias de perfil facial, classificaram o grau de agradabilidade facial segundo a escala (VAS) adaptada. A análise das proporções observadas nos graus da escala de avaliação para os diferentes avaliadores foi conduzida utilizando-se o Teste chi-quadrado de Pearson (p>0,05). Entre as proporções dos avaliadores e os valores padrões de Arnett e Bergman foi utilizado o teste exato de Fisher (p>0,05). Os resultados demonstraram que, pela classificação segundo às medidas de Arnett e Bergman, pacientes com perfil muito agradável foram classificados da mesma maneira em 0%, 1,66% e 5% pelos leigos, clínicos gerais e ortodontistas, respectivamente; com perfil agradável em 3,75%, 16,88% e 18,75% pelos leigos, clínicos gerais e ortodontistas, respectivamente; com perfil aceitável em 35%, 34,73% e 36,67% pelos leigos, clínicos gerais e ortodontistas, respectivamente; com perfil desagradável em 32,5%, 40%, 30,5% pelos leigos, clínicos gerais e ortodontistas, respectivamente; e por fim, com perfil muito desagradável em 15,45%, 15,45% e 10,45%, pelos leigos, clínicos gerais e ortodontistas, respectivamente. Foi possível concluir que não há similaridade entre a percepção estética dos diferentes grupos de avaliadores com as medidas propostas por Arnett e Bergman.
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