BEM-ESTAR NO TRABALHO: IMPACTO DAS PERCEPÇÕES DOS VALORES ORGANIZACIONAIS E DA CONFIANÇA DO EMPREGADO NA ORGANIZAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Polyana Martins
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Oliveira, Fátima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizonte Científico
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/3965
Resumo: O conceito de bem-estar no trabalho que focaliza o funcionamento psicológico positivo é recente, tendo suas bases assentadas na Psicologia Positiva. Um nível elevado de bem-estar seria vivenciado por trabalhadores que relatassem satisfação, envolvimento com o trabalho e a manutenção de compromisso afetivo com sua organização de trabalho. Este estudo teve por objetivo investigar o impacto dos valores organizacionais e da confiança do empregado na organização enquanto possíveis preditores dessa variável. A amostra foi composta por 197 trabalhadores com idade média de 30 anos, sendo 53% do sexo masculino. Os participantes responderam aos seguintes instrumentos: valores organizacionais, confiança, satisfação no trabalho, comprometimento afetivo e envolvimento com o trabalho. O teste do modelo de investigação foi realizado através de regressões múltiplas, método stepwise, no programa SPSS versão 12. Os resultados mostraram que o principal preditor de comprometimento afetivo foi a confiança nos padrões éticos da organização e posteriormente promoção do crescimento do empregado. Envolvimento com o trabalho teve como preditor somente a confiança no crescimento do empregado. Por sua vez, a confiança no reconhecimento financeiro organizacional se constituiu no principal preditor de três dimensões da satisfação com o trabalho: salário, chefia e tarefas. Satisfação com colegas e com promoções recebidas tiveram como preditores, respectivamente, confiança nos padrões éticos e na promoção do crescimento. Bem-estar no trabalho possui preditores distintos, porém, neste estudo os maiores percentuais de explicação foram atribuídos à confiança que o empregado deposita na organização. Os dados sugerem que os determinantes de bem-estar além de complexos requerem maiores investigações.
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