Cons?rcio capim-braqui?ria, milho e leguminosas: produtividade, qualidade das silagens e desempenho animal

• Autor(a) principal: Costa, Patr?cia Monteiro
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/740
• topic: ?cidos org?nicos; Conserva??o de forrageiras; Fermenta??o; Gado de leite; Recupera??o de pastagens degradadas; Valor nutricional da silagem

Foram realizados dois experimentos para avalia??o das caracter?sticas produtivas e qualitativas de forragens produzidas em sistemas de cons?rcio milho, capim-braqui?ria e diferentes leguminosas. No primeiro, avaliou-se a produtividade, composi??o bromatol?gica e perfil fermentativo das silagens dos seguintes tratamentos: milho em cultivo exclusivo (MCE); cons?rcio milho, capim-braqui?ria (MB), cons?rcio milho, capim-braqui?ria e Calopogonium mucunoides (MBC); cons?rcio milho, capim-braqui?ria e Macrotyloma axillare (MBM) e cons?rcio milho, capim-braqui?ria e Stylozanthes capitata (MBS). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Para cada tipo de cultivo ceifaram-se aleatoriamente cinco parcelas ou repeti??es de tr?s metros lineares e procedeu-se uma separa??o do material. As vari?veis avaliadas foram: produtividade da mat?ria seca por ?rea (PMS/ha), produtividade da MS do milho por ?rea (PMS milho-kg/ha), produ??o de prote?na bruta por ?rea (PPB-kg/ha), e produtividade de nutrientes digest?veis totais por ?rea (PNDT-kg/ha). Houve diferen?a entre as formas de cultivo para a produ??o de mat?ria seca por hectare. O milho cultivo exclusivo (MCE), n?o diferiu de milho e capim-braqui?ria (MB) e milho, capim-braqui?ria e Calopogonioum mucunoides (MBC), entretanto foi superior aos cons?rcios milho, capim-braqui?ria e Macrotyloma axillare (MBM) e milho, capim-braqui?ria e Stylosanthes captata (MBS). O material oriundo das culturas foi ensilado quando os gr?os de milho encontravam-se numa posi??o intermedi?ria na ?linha do leite?, com mat?ria-seca entre 28 e 32. Ent?o o material foi colocado e adequadamente compactado em silos baldes de polivinil carbono, nos quais foram adaptados flanges nas tampas para permitir o extravasamento de gases. Ap?s o enchimento, os baldes foram lacrados para evitar a troca de ar com o meio. Retirou-se uma amostra de cada repeti??o para a determina??o dos teores de MS, PB, extrato et?reo (EE), lignina, FDN, FDA e NDT. Os teores de MS, PB, FDN, FDA, lignina e NDT n?o variaram entre as silagens dos diferentes tratamentos. Uma fra??o de amostra de silagem de cada tratamento foi prensada para extra??o do suco e determina??o do pH, do teor de ?cido l?tico, but?rico. Os teores de ?cido l?tico n?o variaram entre os tratamentos. O teor de ?cido but?rico do MCE (0,0252% na MS) diferiu dos tratamentos MBM e MBS que apresentaram valores de 0,0358 e 0,0403% na MS, respectivamente. Todas as silagens apresentaram boa qualidade com bons padr?es de fermenta??o. No segundo experimento avaliou-se o consumo, a produ??o e composi??o do leite de vacas F1 (Holand?s x Gir) alimentadas com silagens oriundas de forragens dos diferentes cons?rcios acima relatados. Para tanto, utilizaram-se cinco vacas em mesmo per?odo de lacta??o, distribu?das em um quadrado latino balanceado (5x5). Os animais receberam as cinco dietas e concentrado comercial. O experimento foi constitu?do de cinco per?odos com dura??o de dez dias cada (sete de adapta??o ?s dietas e tr?s para coleta). Os animais foram mantidos em baias individuais, cobertas, com piso cimentado, contendo comedouros e bebedouros individuais. Foram avaliados o consumo a digestibilidade, a produ??o e a composi??o do leite das vacas. N?o foram observadas varia??es no consumo e na digestibilidade das diferentes silagens pelos animais. A produ??o e a composi??o de leite n?o diferiram entre os tratamentos.