Educa??o Popular em Sa?de: um referencial de autonomia e transforma??o

• Autor(a) principal: Alves, Michely Rodrigues
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1591
• topic: Participa??o social; Educa??o em sa?de; Promo??o da sa?de; Social participation; Health education; Health promotion

A educa??o popular em sa?de (EPS), mesmo sendo um referencial pol?tico, te?rico e metodol?gico, consolidado como estrat?gia pol?tica, ? um assunto que exige ampla reflex?o e conhecimento para sua efetividade. De acordo com o eixo norteador institu?do pela Pol?tica Nacional de Educa??o Popular em Sa?de no Sistema ?nico de Sa?de (PNEPS-SUS) em 2013, por meio de uma pr?tica pol?tico-pedag?gica, os saberes populares s?o reconhecidos a partir da constru??o compartilhada do conhecimento, com potencial de instrumento auxiliar para reorienta??o das pr?ticas em sa?de. O objetivo deste estudo foi estimular um processo de educa??o e constru??o de conhecimentos, junto aos atores sociais do grupo HIPERDIA, norteado pelo referencial da EPS. A pesquisa foi desenvolvida a partir do problema: a EPS pode contribuir com melhorias na qualidade de vida dos usu?rios no munic?pio de Senhora do Porto/MG?O trabalho foi desenvolvido por meio da metodologia da pesquisa-a??o, com a aplica??o da t?cnica de observa??o participante para a coleta dos dados, car?ter descritivo e com abordagem qualitativa. Os demais atores participantes foram os integrantes do grupo de hipertensos e diab?ticos (HIPERDIA) adscritos no munic?pio de Senhora do Porto-MG. A an?lise dos dados foi feita atrav?s do referencial te?rico da Educa??o Popular, trabalhado dentro da pr?tica pedag?gica das ?rodas de conversa?, sistematizadas por Paulo Freire. O estudo do resultado foi realizado por meio da an?lise do discurso, referenciado pelas teorias de Foucault. Os resultados revelam que a EPS n?o ? um desafio para os atores sociais envolvidos, pois atrav?s das observa??es foram percebidas a??es de mobiliza??o, autonomia e di?logo entre eles, nos momentos que tiveram oportunidade de se expressar. Seria ent?o um impasse para os profissionais de sa?de desconstruir pr?ticas norteadas pela cultura medicamentosa, aos gestores que deveriam apoiar a educa??o permanente dos trabalhadores, adicionando os princ?pios e as pr?ticas de EPS, e ainda, responsabilidade do Minist?rio da Sa?de em auxiliar nas estrat?gias de comunica??o e divulga??o da potencialidade das pr?ticas articuladas ?s culturas populares.