Qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.).
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Data de Publicação: | 2008 |
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Resumo: | O assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.) espécie pertencente à família Asteraceae, possui propriedades medicinais e tem potencial apícola. Apesar de seu intenso uso popular, são escassas as informações sobre os fatores que condicionam a germinação e o armazenamento de suas sementes. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe em relação ao efeito dos fatores temperatura/luz, em diferentes tipos de câmaras, e a influência dos diferentes tipos de ambientes/embalagens, durante o período de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito dos fatores temperatura e luz sobre o comportamento fisiológico das sementes de assa-peixe, através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação, em diferentes tipos de câmaras, sob temperaturas constantes (Mangelsdorff e B.O.D.) e alternadas (B.O.D.), na presença e ausência de luz. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie comportou-se como “fotoblástica preferencial”, pelo fato da germinação, ter ocorrido na presença e na ausência de luz, porém, esta foi favorecida em presença de luz. As maiores porcentagens de germinação de sementes de assa-peixe foram obtidas a 25ºC, independente do tipo de câmara utilizada (Mangelsdorff ou B.O.D.), e na faixa de temperatura alternada 15-25ºC (em B.O.D.), na presença de luz. As sementes de assa-peixe não germinaram sob temperatura de 40ºC. A segunda parte da pesquisa consistiu em avaliar a influência dos diferentes tipos de ambientes e embalagens e do tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica das sementes. Foram testados três períodos de armazenamento (0, 136 e 230 dias), sobre duas condições, em geladeira (5 2C) e ambiente de laboratório (22 ± 2ºC), e três tipos de embalagens (vidro, plástica e multifoliada). Determinou-se a porcentagem da umidade, vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi verificado que o armazenamento das sementes de assa-peixe, em geladeira, proporcionou maiores valores para vigor e germinação, com a embalagem de vidro apresentando melhor desempenho, comparados aos obtidos em ambiente de laboratório, independente da embalagem utilizada. O vigor e a germinação das sementes de assa-peixe decrescem em função do tempo, durante os 230 dias de armazenamento. |
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Fonseca, Patrícia GomesBrandão Júnior, Delacyr da SilvaSilva, Enilson de BarrosNunes, Ubirajara RussiUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)2015-02-27T18:28:44Z2015-02-27T18:28:44Z20082008-08-24FONSECA, Patrícia Gomes. Qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.). 2008. 64 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2008.http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/554O assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.) espécie pertencente à família Asteraceae, possui propriedades medicinais e tem potencial apícola. Apesar de seu intenso uso popular, são escassas as informações sobre os fatores que condicionam a germinação e o armazenamento de suas sementes. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe em relação ao efeito dos fatores temperatura/luz, em diferentes tipos de câmaras, e a influência dos diferentes tipos de ambientes/embalagens, durante o período de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito dos fatores temperatura e luz sobre o comportamento fisiológico das sementes de assa-peixe, através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação, em diferentes tipos de câmaras, sob temperaturas constantes (Mangelsdorff e B.O.D.) e alternadas (B.O.D.), na presença e ausência de luz. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie comportou-se como “fotoblástica preferencial”, pelo fato da germinação, ter ocorrido na presença e na ausência de luz, porém, esta foi favorecida em presença de luz. As maiores porcentagens de germinação de sementes de assa-peixe foram obtidas a 25ºC, independente do tipo de câmara utilizada (Mangelsdorff ou B.O.D.), e na faixa de temperatura alternada 15-25ºC (em B.O.D.), na presença de luz. As sementes de assa-peixe não germinaram sob temperatura de 40ºC. A segunda parte da pesquisa consistiu em avaliar a influência dos diferentes tipos de ambientes e embalagens e do tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica das sementes. Foram testados três períodos de armazenamento (0, 136 e 230 dias), sobre duas condições, em geladeira (5 2C) e ambiente de laboratório (22 ± 2ºC), e três tipos de embalagens (vidro, plástica e multifoliada). Determinou-se a porcentagem da umidade, vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi verificado que o armazenamento das sementes de assa-peixe, em geladeira, proporcionou maiores valores para vigor e germinação, com a embalagem de vidro apresentando melhor desempenho, comparados aos obtidos em ambiente de laboratório, independente da embalagem utilizada. O vigor e a germinação das sementes de assa-peixe decrescem em função do tempo, durante os 230 dias de armazenamento.Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2008.ABSTRACT The Vernonia polyanthes Less. is species belonging to the family Asteraceae has medicinal properties and have the potential apiculture. Despite their intense use popular, there are few information about the factors that affect the germination and storing their seeds. Thus, the objective of this study was the physiological quality of seeds of Vernonia polyanthes Less. in relation to the effect of factors temperature/light, in different types of chambers, and the influence of different types of environments/packaging, during the period of storage. The survey was divided into two parts. The first part of the research was to evaluate the effect of the factors temperature and light on the behavior physiological seeds of V. polyanthes Less., through testing of vigor (test first count of germination and germination speed index) and germination, using different types of chambers, under constant temperatures (Mangelsdorff and B.O.D.) and alternate temperatures (B.O.D.), in the presence and absence of light. The experimental design was completely randomized, in factorial scheme and the averages compared were by Tukey test at 5%. The species, behaved itself as "preferential fotoblástica" because of germination, have occurred in the presence and absence of light, but this was better in the presence of light. The higher germination percentages the seeds of V. polyanthes Less. were obtained at 25°C, regardless of the type of chamber used (Mangelsdorff and B.O.D.), and on diary alternating temperatures 15-25ºC (in B.O.D.), in the presence of light. The temperature of 40°C was not germination of seeds of V. polyanthes Less.. The second part of the research was to evaluate the influence of different types of environments and packaging and time of storage of seeds of V. polyanthes on the physiological quality seeds. It was tested three periods of storage (0, 136 and 230 days), on two conditions, in refrigerator (5± 2 C) and laboratory environment (22 ± 2 C), and three types of packaging (glass, plastic and multilayer). It was determined the percentage moisture, vigor (test first count of germination and germination speed index) and germination. The experimental design was completely randomized, in factorial scheme and the averages compared were by Tukey test at 5%. It was found that the storage of seeds of V. polyanthes Less. in refrigerator had better values for vigor and germination, with a pack of glass showing better performance, that when stored in laboratory conditions, regardless of the type of packaging used. The vigor and germination the seeds decreased after 230 days of storage.porQualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.).Physiological quality of seeds of Vernonia polyanthes Less.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisProdução VegetalVigor de sementesGerminaçãoEmbalagemTemperaturaLuzAssa-peixeCerradoVernonia polyanthes Lessreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILpatricia_gomes_fonseca.pdf.jpgpatricia_gomes_fonseca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2682https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/1440f358-3267-4ef1-a746-b07c523da804/download2e963c29208c5fa40371b5f6925ef1ccMD57falseAnonymousREADORIGINALpatricia_gomes_fonseca.pdfapplication/pdf421716https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/45607c3a-eb87-4e62-8e4c-c4dd001658f7/downloadf1dbd1cd2f5a9514dcb522400e36103cMD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urlapplication/octet-stream49https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/7e102f9c-b050-412e-9dad-35cb8ca1c736/downloadfd26723f8d7edacdb29e3f03465c3b03MD52falseAnonymousREADlicense_textapplication/octet-stream20904https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/b83ef05b-cd40-4394-af73-c3367d985b66/downloade09bf99e64678e4285abf3ef3e05412dMD53falseAnonymousREADlicense_rdfapplication/octet-stream22564https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/adc0a7fc-1a74-477e-b3ce-eb311d322c67/downloadff373f1ad387898ef8ba4f8bc9e37073MD54falseAnonymousREADLICENSElicense.txttext/plain2109https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/99179de7-7794-4bcd-b692-fc2be69baa9e/downloadaa477231e840f304454a16eb85a9235fMD55falseAnonymousREADTEXTpatricia_gomes_fonseca.pdf.txtpatricia_gomes_fonseca.pdf.txtExtracted texttext/plain120462https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/149ee3b3-3707-4507-b136-9e905bb9edbd/download1efaa7bdc50e97bfb92fb372561eaf07MD56falseAnonymousREAD1/5542024-09-12 06:02:19.413open.accessoai:acervo.ufvjm.edu.br:1/554https://acervo.ufvjm.edu.br/Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufvjm.edu.brrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452024-09-12T06:02:19Repositório Institucional da UFVJM - 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