Composi??o lignocelul?sica e is?topica da vegeta??o e da mat?ria org?nica do solo de uma turfeira tropical: I - composi??o flor?stica, fitomassa e ac?mulo de carbono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Vinicius Evangelista
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Silva, Alexandre Christofaro [UFVJM], Pereira, Rosana Cristina [UFVJM], Camargo, Pl?nio Barbosa de, Silva, B?rbara Pereira Christofaro [UFVJM], Barral, Uidemar Morais [UFVJM], Mendon?a Filho, Carlos Victor [UFVJM]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1087
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832013000100013
Resumo: A mat?ria org?nica do solo (MOS) ? um dos grandes reservat?rios de carbono (C) da Terra e constitui um dos principais componentes do ciclo do C. Turfeiras, ambientes acumuladores de MOS, s?o produto da decomposi??o de vegetais, que se desenvolvem e se acumulam em ambientes saturados com ?gua, sendo o est?dio inicial da sequ?ncia de carbonifica??o. A fitomassa participa de forma marcante no ciclo global do C, armazenando em torno de 85 % de todo o C terrestre acima do solo. O tecido vegetal ? composto principalmente por lignina, celulose e hemicelulose, constituindo at? 85 % da biomassa seca. As plantas discriminam C de forma diferenciada, em raz?o de seu ciclo fotossint?tico (C3, C4 e CAM). As turfeiras da Serra do Espinha?o Meridional (SdEM-MG) s?o colonizadas por vegeta??o de Campo Limpo ?mido (CLU) e de Floresta Estacional Semidecidual (FES), onde ocorrem esp?cies dos ciclos fotossint?ticos C3 e C4. Este trabalho objetivou avaliar a contribui??o dessas duas fitofisionomias para o ac?mulo de MOS, por meio da avalia??o da fitomassa e da composi??o lignocelul?sica e isot?pica da vegeta??o e da MOS. A turfeira estudada localiza-se na SdEM e ocupa 81,75 ha. Para a estimativa da fitomassa do CLU e da FES, foram marcadas tr?s parcelas de 0,5 x 0,5 m em cada fitofisionomia, onde todos os indiv?duos da parcela foram cortados e armazenados. Para as an?lises isot?picas e lignocelul?sicas da vegeta??o, identificaram-se as esp?cies dominantes em cada fitofisionomia. Amostras de solo foram coletadas em tr?s locais representativos sob cada fitofisionomia, a cada 5 cm de profundidade, at? 50 cm. Foram extra?das a celulose e a lignina das folhas das 15 esp?cies dominantes e das 60 amostras de turfeira para quantifica??o e determina??o dos valores de ?13C and ?15N. Para data??o da MOS, o 14C foi determinado em tr?s profundidades, sob o CLU e a FES. A produ??o da fitomassa da FES foi muito superior ? produ??o da do CLU. Os sinais isot?picos e a composi??o lignocelul?sica da vegeta??o e da mat?ria org?nica do solo evidenciaram que a turfeira foi formada pela deposi??o de mat?ria org?nica da vegeta??o que a coloniza. O crescimento vertical e a taxa de ac?mulo de C foram muito mais elevados sob a FES do que sob o CLU.
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Revista Brasileira de Ci?ncia do Solo, Vi?osa, v. 37, n. 1, p. 121-133, 2013.0100-0683http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1087http://dx.doi.org/10.1590/S0100-0683201300010001310.1590/S0100-06832013000100013S0100-06832013000100013A mat?ria org?nica do solo (MOS) ? um dos grandes reservat?rios de carbono (C) da Terra e constitui um dos principais componentes do ciclo do C. Turfeiras, ambientes acumuladores de MOS, s?o produto da decomposi??o de vegetais, que se desenvolvem e se acumulam em ambientes saturados com ?gua, sendo o est?dio inicial da sequ?ncia de carbonifica??o. A fitomassa participa de forma marcante no ciclo global do C, armazenando em torno de 85 % de todo o C terrestre acima do solo. O tecido vegetal ? composto principalmente por lignina, celulose e hemicelulose, constituindo at? 85 % da biomassa seca. As plantas discriminam C de forma diferenciada, em raz?o de seu ciclo fotossint?tico (C3, C4 e CAM). 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O crescimento vertical e a taxa de ac?mulo de C foram muito mais elevados sob a FES do que sob o CLU.Submitted by repositorio ufvjm (repositorio@ufvjm.edu.br) on 2016-12-15T15:25:43Z No. of bitstreams: 2 S0100-06832013000100013.pdf: 113688 bytes, checksum: 33d3747d0d2d256b08949c99585770c9 (MD5) license.txt: 2109 bytes, checksum: aa477231e840f304454a16eb85a9235f (MD5)Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2016-12-16T18:56:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 S0100-06832013000100013.pdf: 113688 bytes, checksum: 33d3747d0d2d256b08949c99585770c9 (MD5)Made available in DSpace on 2016-12-16T18:56:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 S0100-06832013000100013.pdf: 113688 bytes, checksum: 33d3747d0d2d256b08949c99585770c9 (MD5) Previous issue date: 2013-02-01Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (EPAMIG)Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq)Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES)Soil organic matter (SOM) is one of the major reservoirs of carbon on Earth and is one of the key contributors to the carbon cycle. Peatlands are natural accumulators of organic matter commonly derived from decomposing plant residues in water-saturated environments, and represent an initial stage of a much longer pedogenic pathway leading to carbonification. The soil biomass markedly influences the global carbon cycle, accounting for approximately 85 % of all carbon on the Earth's surface. Plant tissues are mainly composed of lignin, cellulose and hemicelluloses, representing as much as 85 % of their dry biomass. Plants usually discriminate carbon differentially, according to their photosynthetic cycle (C3, C4 and CAM). The vegetation of the bogs in the southern domain of Serra do Espinha?o (SdEM; Brazil) consists mostly of moist grassland (CLU) and semideciduous forest (FES), with species of both C3 and C4 cycles. This study was designed to discriminate the contribution of these two vegetation types to the accumulation of soil organic matter by an analysis of the biomass and of the lignocellulosic and carbon isotopic composition and SOM. The studied peat is located in SdEM and covers an area of 81.75ha. Three 0.5x0.5m plots were marked per vegetation type, to delimit the sampling areas, for which biomass of CLU and FES were estimated. All plants per plot were cut and adequately stored to preserve as much of their fresh characteristics as possible. To characterize the isotopic and lignocellulosic composition of the vegetation, the species of each vegetation type were systematically identified according to their main botanic characteristics. Soil samples were collected at three representative sites under each vegetation type, at intervals of 5 cm, down to a depth of 50 cm. Cellulose and lignin were extracted from leaves of 15 dominant species and 60 peat samples, to quantify and determine the values of ?13C and ?15N. The 14C was determined at three depths under CLU and FES. The biomass production under FES was much higher than the biomass production under CLU. The isotopic signals and lignocellulosic composition of the vegetation and SOM confirmed that this peat was originated by the deposition of organic matter from the colonizing vegetation. The vertical growth and the carbon storage rates are much higher under FES than under CLU.porSociedade Brasileira de Ci?ncia do SoloRevista Brasileira de Ci?ncia do SoloObra licenciada sob a Licen?a Creative Commons (Attribution-NonCommercial 4.0 Internaconal (CC BY-NC 4.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832013000100013. Acesso em: 16 dez 2016.Acesso abertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSciELOreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMComposi??o lignocelul?sica e is?topica da vegeta??o e da mat?ria org?nica do solo de uma turfeira tropical: I - composi??o flor?stica, fitomassa e ac?mulo de carbonoLignocellulosic and isotopic composition of vegetation and soil organic matter of a tropical peat: I floristic composition, biomass and carbon stockinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleHistosolsGrasslandForestCarbon cycle?13C14COrganossoloCampoFlorestaCiclo do carbonoTEXTS0100-06832013000100013.pdf.txtS0100-06832013000100013.pdf.txtExtracted texttext/plain47411http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/1087/3/S0100-06832013000100013.pdf.txt2b448953ccf3c71b7b73f2c7fd30b844MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82157http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/1087/2/license.txtc0fe10782d3e2994b7c028f47c86ff9eMD52ORIGINALS0100-06832013000100013.pdfapplication/pdf113688http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/1087/1/S0100-06832013000100013.pdf33d3747d0d2d256b08949c99585770c9MD511/10872017-03-07 09:31:42.408oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/1087TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKQW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pIArDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8sIGRlbm9taW5hZG8gUkkvVUZWSk0sIApvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4bykgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG8gCmRvY3VtZW50byBkZXBvc2l0YWRvIGVtIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28sIGVsZXRyw7RuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uClZvY8OqKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCAKZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgCmZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KVm9jw6oocykgdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgCmdlc3RvcmEgZG8gUkkvVUZWSk0sIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkZXDDs3NpdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZS9vdSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpWb2PDqihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqihzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIG5vIFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gYSBzZXIgZW50cmVndWUuClZvY8OqKHMpIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyDDqSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGluc3RpdHVpw6fDo28uCkNhc28gbyBkb2N1bWVudG8gYSBzZXIgZGVwb3NpdGFkbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBwYXJhIG8gcXVhbCB2b2PDqihzKSBuw6NvIGRldMOpbSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3JhaXMsCnZvY8OqKHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbApkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgCmRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcywgZXN0w6NvIGRldmlkYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2Fkb3MgZSByZWNvbmhlY2lkb3Mgbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLgpDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gw5NSR8ODTywgUVVFIE7Dg08gQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIERFU1RFIFJFUE9TSVTDk1JJTzogVk9Dw4ogREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIApQRUxPUyBDT05UUkFUT1MgT1UgQUNPUkRPUy4gCk8gUkkvVUZWSk0gaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG8gZGlyZWl0byBkZSAKYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgoKRepositório InstitucionalPUBhttp://acervo.ufvjm.edu.br/oai/requestrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452017-03-07T12:31:42Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)false
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