Um olhar para o futuro: Diretrizes para o ambiente de moradia da pessoa idosa. Aspectos essenciais à continuação da vida com qualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dardengo, Cássia Figueiredo Rossi
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28877
Resumo: Vivemos uma nova realidade mundial, caracterizada pelo expressivo envelhecimento da população. Projeções indicam que no ano de 2020 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com cerca de 30 milhões de pessoas, refletindo em um aumento da expectativa de vida que anseia por uma melhor qualidade. Este aumento do número de idosos torna-se um fenômeno nunca antes visto no cenário brasileiro, e perpetuar o sentimento de bem-estar, a independência e a autonomia é imprescindível. O envelhecimento consciente e saudável tem contribuído para um “novo olhar” sobre a população idosa, demandando ações voltadas a suprir as novas necessidades, sobretudo aquelas relacionadas à moradia. A pessoa idosa deseja viver em ambientes seguros, nos quais possa exercer um controle pessoal. Para que isso se torne realidade, o idoso necessita de ambientes que forneçam abrigo de maneira adequada, de modo a compensar as alterações físicas e sociais decorrentes do processo de envelhecimento. É necessário que esses ambientes favoreçam a autonomia e independência, principalmente para aqueles que possuam capacidades físicas e sensoriais diminuídas. Verifica-se que a moradia está diretamente ligada à saúde, envolvendo o bem-estar físico, mental e social, essencial na manutenção da autonomia e independência, através do planejamento adequado dos ambientes de moradias para essas pessoas, com um projeto arquitetônico adaptado, seguro e acolhedor, auxiliando nas capacidades e habilidades individuais, além de desafiador e estimulante, desenvolvendo atividades diversas, implementando novas rotinas, em lugares confortáveis e acessíveis. Infelizmente, no Brasil ainda existem poucos espaços adequados às necessidades da pessoa idosa, restringindo-se a instalações nas tipologias de casas de repouso ou asilos, ou ainda habitações acessíveis à luz da NBR 9050. Diante desta realidade, torna-se extremamente necessário a criação de ambientes apropriados para atender a pessoa idosa, proporcionando condições adequadas para que possam usufruir de seus direitos e se responsabilizar por seus deveres, através de ambientes acessíveis, sem barreiras arquitetônicas, que atinjam o objetivo principal de promover uma velhice digna, com total qualidade de vida e cidadania. Dessa forma, esse estudo se construiu dentro da perspectiva de se pensar uma moradia adequada à pessoa idosa aliada ao conceito de manutenção da política do bem- estar e integração social, trazendo a ideia de habitar que busca oferecer aos idosos um espaço mais seguro, confortável e adequado, que lhes ofereça independência e uma vida digna com qualidade, observando as diversas características que tornam uma casa eficiente à população e ao modelo de vida atual. Neste intuito, teve-se como objetivo identificar e propor diretrizes para a moradia da pessoa idosa, a partir de variáveis de projeto, buscando priorizar as suas necessidades físicas, mas também sociais, construindo um espaço destinado à convivência, explicando tais necessidades pelas dimensões do envelhecimento humano. Para tanto, foram realizados estudos bibliográficos sobre a pessoa idosa, Aging in Place e a psicologia ambiental, tendo como finalidade a construção dos conceitos de envelhecimento e velhice, qualidade de vida e envelhecimento ativo, buscando identificar suas diversas dimensões. Em um segundo momento foi realizado um estudo de caso, através de entrevistas com idosos participantes do “Programa Municipal da Terceira idade” e do “Clube da Vovó” da cidade de Viçosa-MG, visando conhecer quem eram as pessoas participantes destes grupos, o que pensavam a respeito de sua moradia e da qualidade de vida que as mesmas oferecem no processo de envelhecimento, conhecendo quem são e como vivem, de modo a embasar diretrizes projetuais para elaboração de moradias à esta faixa etária. O estudo permitiu concluir que, atualmente, os ambientes de moradia não contemplam essa população que envelhece, e que possui necessidades especiais; grande parte permanece residindo em moradias comuns que com passar da idade física são rearranjadas para comportar as novas necessidades de seus moradores. Verificou-se que quanto mais adequados e confortáveis forem os ambientes de moradia e seu entorno, melhor será seu processo de envelhecimento e melhor sua resposta comportamental, fazendo com que as dificuldades sejam diminuídas e percebidas. Como diretrizes, realizou-se um apanhado de parâmetros que visaram garantir a autonomia, independência, segurança, conforto, bem-estar e, acima de tudo, a satisfação dos idosos. Sucintamente, entende-se que a modalidade de habitação projetada, desde sua concepção, para a pessoa idosa é fundamental para se ressignificar a velhice em suas especiais condições. Palavras-chave: Envelhecimento. Idosos. Ambiente de moradia. Pessoa idosa. Condomínios.
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O envelhecimento consciente e saudável tem contribuído para um “novo olhar” sobre a população idosa, demandando ações voltadas a suprir as novas necessidades, sobretudo aquelas relacionadas à moradia. A pessoa idosa deseja viver em ambientes seguros, nos quais possa exercer um controle pessoal. Para que isso se torne realidade, o idoso necessita de ambientes que forneçam abrigo de maneira adequada, de modo a compensar as alterações físicas e sociais decorrentes do processo de envelhecimento. É necessário que esses ambientes favoreçam a autonomia e independência, principalmente para aqueles que possuam capacidades físicas e sensoriais diminuídas. 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Diante desta realidade, torna-se extremamente necessário a criação de ambientes apropriados para atender a pessoa idosa, proporcionando condições adequadas para que possam usufruir de seus direitos e se responsabilizar por seus deveres, através de ambientes acessíveis, sem barreiras arquitetônicas, que atinjam o objetivo principal de promover uma velhice digna, com total qualidade de vida e cidadania. Dessa forma, esse estudo se construiu dentro da perspectiva de se pensar uma moradia adequada à pessoa idosa aliada ao conceito de manutenção da política do bem- estar e integração social, trazendo a ideia de habitar que busca oferecer aos idosos um espaço mais seguro, confortável e adequado, que lhes ofereça independência e uma vida digna com qualidade, observando as diversas características que tornam uma casa eficiente à população e ao modelo de vida atual. 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Em um segundo momento foi realizado um estudo de caso, através de entrevistas com idosos participantes do “Programa Municipal da Terceira idade” e do “Clube da Vovó” da cidade de Viçosa-MG, visando conhecer quem eram as pessoas participantes destes grupos, o que pensavam a respeito de sua moradia e da qualidade de vida que as mesmas oferecem no processo de envelhecimento, conhecendo quem são e como vivem, de modo a embasar diretrizes projetuais para elaboração de moradias à esta faixa etária. O estudo permitiu concluir que, atualmente, os ambientes de moradia não contemplam essa população que envelhece, e que possui necessidades especiais; grande parte permanece residindo em moradias comuns que com passar da idade física são rearranjadas para comportar as novas necessidades de seus moradores. Verificou-se que quanto mais adequados e confortáveis forem os ambientes de moradia e seu entorno, melhor será seu processo de envelhecimento e melhor sua resposta comportamental, fazendo com que as dificuldades sejam diminuídas e percebidas. Como diretrizes, realizou-se um apanhado de parâmetros que visaram garantir a autonomia, independência, segurança, conforto, bem-estar e, acima de tudo, a satisfação dos idosos. Sucintamente, entende-se que a modalidade de habitação projetada, desde sua concepção, para a pessoa idosa é fundamental para se ressignificar a velhice em suas especiais condições. Palavras-chave: Envelhecimento. Idosos. Ambiente de moradia. Pessoa idosa. Condomínios.We live a new world reality, characterized by the expressive aging of the population. Projections indicate that by 2020 Brazil will be the sixth country in the world in number of elderly, with about 30 million people, reflecting an increase in life expectancy that yearns for better quality. This increase in the number of elderly becomes a phenomenon never seen before in the Brazilian scenario, and perpetuating the feeling of well-being, independence and autonomy is essential. Conscious and healthy aging has contributed to a “new look” on the elderly population, demanding actions aimed at meeting the new needs, especially those related to housing. The elderly person wants to live in safe environments in which they can exercise personal control. For this to become reality, the elderly need environments that provide adequate shelter to compensate for the physical and social changes resulting from the aging process. These environments need to foster autonomy and independence, especially for those with diminished physical and sensory capabilities. It is found that housing is directly linked to health, involving physical, mental and social well-being, essential in maintaining autonomy and independence, through proper planning of housing environments for these people, with an adapted, safe architectural design. and welcoming, assisting in individual skills and abilities, as well as challenging and stimulating, developing various activities, implementing new routines, in comfortable and accessible places. Unfortunately, in Brazil there are still few spaces suitable for the needs of the elderly, restricted to installations in the typologies of nursing homes or nursing homes, or even accessible housing in light of NBR 9050. Given this reality, it is extremely necessary to create appropriate environments to meet the elderly, providing adequate conditions for them to enjoy their rights and be responsible for their duties, through accessible environments, without architectural barriers, that achieve the goal. to promote a dignified old age, with full quality of life and citizenship. Thus, this study was built within the perspective of thinking a suitable housing for the elderly combined with the concept of maintaining the welfare policy and social integration, bringing the idea of housing that seeks to offer the elderly a safer, more comfortable space. and adequate, that offers them independenceand a decent life with quality, observing the various characteristics that make an efficient home for the population and the current model of life. To this end, the objective was to identify and propose guidelines for the housing of the elderly, based on project variables, seeking to prioritize their physical but also social needs, building a space for living together, explaining such needs by the dimensions of the project. Human aging. To this end, bibliographic studies were conducted on the elderly, Aging in Place and environmental psychology, with the purpose of constructing the concepts of aging and old age, quality of life and active aging, seeking to identify their various dimensions. In a second moment, a case study was carried out, through interviews with elderly participants of the “Municipal Program of the Elderly” and “Grandma's Club” of the city of Viçosa-MG, aiming to know who were the participants of these groups, the who thought about their housing and the quality of life they offer in the aging process, knowing who they are and how they live, so as to base design guidelines for housing development for this age group. The study concluded that, currently, living environments do not include this aging population, which has special needs; Most of them stay in ordinary housing that, as they age, are rearranged to accommodate the new needs of their residents. It was found that the more appropriate and comfortable the living environments and their surroundings, the better their aging process and the better their behavioral response, making the difficulties are reduced and perceived. As guidelines, a set of parameters that aimed to guarantee the autonomy, independence, safety, comfort, well-being and, above all, the satisfaction of the elderly were performed. Briefly, it is understood that the housing modality designed, from its conception, for the elderly is fundamental to redefine old age in its special conditions. Keywords: Aging. Seniors. Housing environment. Elderly. CondominiumsporUniversidade Federal de ViçosaEnvelhecimentoIdosos - HabitaçõesHabitações - Aspectos sociaisCondomíniosEconomia DomésticaUm olhar para o futuro: Diretrizes para o ambiente de moradia da pessoa idosa. Aspectos essenciais à continuação da vida com qualidadeA look into the future: Guidelines for the living environment of the elderly. Aspects essential to the continuation of life with qualityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Economia DomésticaDoutor em Economia DomésticaViçosa - MG2019-11-22Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3107741https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28877/1/texto%20completo.pdf9308d16b0e9601eba0e978d8c2eda810MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28877/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/288772022-06-28 09:03:27.43oai:locus.ufv.br:123456789/28877Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-28T12:03:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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