Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29693 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.128 |
Resumo: | Evidências apontam para a importância da diferenciação da gordura corporal, sobretudo para a obesidade visceral, uma vez que esta tem sido considerada fator-chave na etiologia dos desarranjos metabólicos. Nesse contexto, o Índice de Adiposidade Visceral (IAV) surge como um método simples e capaz de estimar a disfunção adiposa. Contudo, pouco se sabe acerca da aplicabilidade na prática clínica e nos estudos epidemiológicos para o grupo adolescente. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar a capacidade do IAV adaptado para a população adolescente como marcador de risco cardiometabólico. Trata-se de um estudo transversal com 800 adolescentes de 10 a 19 anos, de ambos os sexos, selecionados nas escolas do município de Viçosa, MG. Os participantes responderam a questionários semiestruturados englobando questões sobre condição socioeconômica, hábitos alimentares – pelo Questionário de Frequência de Consumo Alimentar - e nível de atividade física - pelo Questionário Internacional de Atividade Física, sendo utilizados para ajustes. Ainda, foram aferidas medidas antropométricas (peso e altura) e calculados alguns índices de composição corporal, além da aferição da pressão arterial, perímetros da cintura (PC) e do quadril, relação cintura/quadril (RCQ) e relação cintura/estatura (RCE). O IAV foi adaptado seguindo os passos da fórmula de Amato et al. (2010). A análise da composição corporal foi realizada utilizando o equipamento Absortometria de Raio X de Dupla Energia. Determinou-se o perfil glicídico, lipídico, insulinemia, ácido úrico, bem como o cálculo dos índices HOMA-IR e TyG. Foram aplicados testes de hipótese, conforme a distribuição das variáveis, e realizada análises de regressão brutas e ajustadas por potenciais confundidores. A partir dos resultados, observou-se que o modelo de regressão linear apresentou boa capacidade explicativa entre os marcadores antropométricos que compõem a equação (r²=0,75 para meninos e r²=0,73 para meninas; p<0,001). Ainda, foram inseridas as medianas dos valores de TG e HDL (meninos: TG = 0,595 mmol/l, HDL = 1,385 mmol/l; meninas: TG = 0,59 mmol/l, HDL = 1,45 mmol/l) para compor a fórmula. Além disso, ao avaliar o poder discriminatório dos diferentes indicadores no rastreamento de indivíduos com resistência à insulina, a AUC do IAV adaptado foi maior (0,791; IC95%0,767-0,823), quando comparada com PC (0,788; IC95% 0,755-0,818) e IMC (0,778; IC95% 0,745-0,809),p<0,001. Ademais, constatou-se que à medida que o IAV aumenta, a chance de obesidade abdominal (OR= 5,60; IC95% 3,79-10,23), baixo HDL (OR= 5,99; IC95% 5,50-8,66), hipertensão arterial (OR= 3,32; IC95% 1,19-4,26), LDL elevado (OR= 5,79; IC95%1,57- 14,60), resistência à insulina (RI) (OR= 5,20; IC95%2,33-7,86) e hiperuricemia (OR= 5,64; IC95% 1,36-8,13), aumenta linearmente em comparação com o primeiro quartil do índice. Conclui-se que o IAV avaliado foi capaz de identificar adolescentes em risco, predizendo a ocorrência precoce de distúrbios metabólicos e sua relação com a gordura visceral. Diante disso, é possível reconhecer o índice como uma estratégia eficiente na identificação da disfunção do tecido adiposo, refletindo indiretamente risco cardiometabólico. Palavras-chave: Índice de adiposidade Visceral. Obesidade abdominal. Adiposidade. Fatores de risco cardiometabólico. Adolescente. |
id |
UFV_3418d8a192ea4dd8360e378f7c503f24 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/29693 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Hermsdorff, Helen Hermana MirandaPriore, Silvia EloizaLeite, Nathália Nogueirahttp://lattes.cnpq.br/1520196610086933Pereira, Patrícia Feliciano2022-08-18T17:35:36Z2022-08-18T17:35:36Z2021-07-27LEITE, Nathália Nogueira. Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes. 2021. 170 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29693https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.128Evidências apontam para a importância da diferenciação da gordura corporal, sobretudo para a obesidade visceral, uma vez que esta tem sido considerada fator-chave na etiologia dos desarranjos metabólicos. Nesse contexto, o Índice de Adiposidade Visceral (IAV) surge como um método simples e capaz de estimar a disfunção adiposa. Contudo, pouco se sabe acerca da aplicabilidade na prática clínica e nos estudos epidemiológicos para o grupo adolescente. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar a capacidade do IAV adaptado para a população adolescente como marcador de risco cardiometabólico. Trata-se de um estudo transversal com 800 adolescentes de 10 a 19 anos, de ambos os sexos, selecionados nas escolas do município de Viçosa, MG. Os participantes responderam a questionários semiestruturados englobando questões sobre condição socioeconômica, hábitos alimentares – pelo Questionário de Frequência de Consumo Alimentar - e nível de atividade física - pelo Questionário Internacional de Atividade Física, sendo utilizados para ajustes. Ainda, foram aferidas medidas antropométricas (peso e altura) e calculados alguns índices de composição corporal, além da aferição da pressão arterial, perímetros da cintura (PC) e do quadril, relação cintura/quadril (RCQ) e relação cintura/estatura (RCE). O IAV foi adaptado seguindo os passos da fórmula de Amato et al. (2010). A análise da composição corporal foi realizada utilizando o equipamento Absortometria de Raio X de Dupla Energia. Determinou-se o perfil glicídico, lipídico, insulinemia, ácido úrico, bem como o cálculo dos índices HOMA-IR e TyG. Foram aplicados testes de hipótese, conforme a distribuição das variáveis, e realizada análises de regressão brutas e ajustadas por potenciais confundidores. A partir dos resultados, observou-se que o modelo de regressão linear apresentou boa capacidade explicativa entre os marcadores antropométricos que compõem a equação (r²=0,75 para meninos e r²=0,73 para meninas; p<0,001). Ainda, foram inseridas as medianas dos valores de TG e HDL (meninos: TG = 0,595 mmol/l, HDL = 1,385 mmol/l; meninas: TG = 0,59 mmol/l, HDL = 1,45 mmol/l) para compor a fórmula. Além disso, ao avaliar o poder discriminatório dos diferentes indicadores no rastreamento de indivíduos com resistência à insulina, a AUC do IAV adaptado foi maior (0,791; IC95%0,767-0,823), quando comparada com PC (0,788; IC95% 0,755-0,818) e IMC (0,778; IC95% 0,745-0,809),p<0,001. Ademais, constatou-se que à medida que o IAV aumenta, a chance de obesidade abdominal (OR= 5,60; IC95% 3,79-10,23), baixo HDL (OR= 5,99; IC95% 5,50-8,66), hipertensão arterial (OR= 3,32; IC95% 1,19-4,26), LDL elevado (OR= 5,79; IC95%1,57- 14,60), resistência à insulina (RI) (OR= 5,20; IC95%2,33-7,86) e hiperuricemia (OR= 5,64; IC95% 1,36-8,13), aumenta linearmente em comparação com o primeiro quartil do índice. Conclui-se que o IAV avaliado foi capaz de identificar adolescentes em risco, predizendo a ocorrência precoce de distúrbios metabólicos e sua relação com a gordura visceral. Diante disso, é possível reconhecer o índice como uma estratégia eficiente na identificação da disfunção do tecido adiposo, refletindo indiretamente risco cardiometabólico. Palavras-chave: Índice de adiposidade Visceral. Obesidade abdominal. Adiposidade. Fatores de risco cardiometabólico. Adolescente.Evidence points to the importance of differentiating body fat, especially for visceral obesity, since this has been considered a key factor in the etiology of metabolic disorders. In this context, the Visceral Adiposity Index (VAI) appears as a simple method capable of estimating adipose dysfunction. However, little is known about its applicability in clinical practice and in epidemiological studies for the adolescent group. Therefore, this study aimed to evaluate the capacity of the adapted VAI for the adolescent population as a cardiometabolic risk marker. This is a cross-sectional study with 800 adolescents aged 10 to 19 years, of both sexes, selected from schools in the city of Viçosa, MG. Participants answered semi-structured questionnaires comprising questions about socioeconomic status, eating habits – through the Food Frequency Questionnaire – and level of physical activity – through the International Physical Activity Questionnaire, being used for adjustments. Also, anthropometric measurements (weight and height) were taken and some body composition indices were calculated, in addition to measuring blood pressure, waist (WC) and hip perimeters, waist-to-hip ratio (WHR) and waist- to-height ratio (WHtR). The VAI was adapted following the steps of the formula by Amato et al. (2010). The analysis of body composition was performed using the Dual Energy X-Ray Absortometry equipment. Hypothesis tests were applied, according to the distribution of variables, and crude and adjusted regression analyzes were performed for potential confounders. From the results, it was observed that the linear regression model presented good explanatory power between the anthropometric markers that make up the equation (r²=0.75 for boys and r²=0.73 for girls; p<0.001). In addition, the medians of the TG and HDL values were inserted (boys: TG = 0.595 mmol/l, HDL = 1.385 mmol/l; girls: TG = 0.59 mmol/l, HDL = 1.45 mmol/l) for compose the formula. In addition, when evaluating the discriminatory power of different indicators in screening individuals with insulin resistance, the AUC of the adapted VAI was higher (0.791; 95%CI 0.767-0.823) when compared to WC (0.788; 95%CI 0.755- 0.818) and BMI (0.778; 95%CI 0.745-0.809), p<0.001. Furthermore, it was found that as the VAI increases, the chance of abdominal obesity (OR= 5.60; 95%CI 3.79-10.23), low HDL (OR= 5.99; 95%CI 5.50 -8.66), arterial hypertension (OR= 3.32; 95%CI 1.19-4.26), high LDL (OR= 5.79; 95%CI 1.57-14.60), insulin resistance (IR) (OR= 5.20; 95%CI 2.33-7.86) andhyperuricemia (OR= 5.64; 95%CI 1.36-8.13) increases linearly compared to the first quartile of the index. It is concluded that the assessed VAI was able to identify adolescents at risk, predicting the early occurrence of metabolic disorders and their relationship with visceral fat. Therefore, it is possible to recognize the index as an efficient strategy in the identification of adipose tissue dysfunction, indirectly reflecting cardiometabolic risk. Keywords: Visceral adiposity index. Abdominal obesity. Adiposity. Cardiometabolic risk factors. Teenager.FAPEMIG -Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaCiência da NutriçãoObesidade em adolescentesAdiposidade -ÍndicesAdolescentes - Avaliação de riscos de saúdeAnalise Nutricional da PopulaçãoÍndice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentesVisceral adiposity index as a marker of cardiometabolic risk in adolescentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Nutrição e SaúdeMestre em Ciência da NutriçãoViçosa - MG2021-07-27Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3283319https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29693/1/texto%20completo.pdf9e62227f080e16da4dcac2b6ffe154e6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29693/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/296932022-08-18 14:36:50.999oai:locus.ufv.br:123456789/29693Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-08-18T17:36:50LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
dc.title.en.fl_str_mv |
Visceral adiposity index as a marker of cardiometabolic risk in adolescents |
title |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
spellingShingle |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes Leite, Nathália Nogueira Obesidade em adolescentes Adiposidade -Índices Adolescentes - Avaliação de riscos de saúde Analise Nutricional da População |
title_short |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
title_full |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
title_fullStr |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
title_full_unstemmed |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
title_sort |
Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes |
author |
Leite, Nathália Nogueira |
author_facet |
Leite, Nathália Nogueira |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1520196610086933 |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Hermsdorff, Helen Hermana Miranda Priore, Silvia Eloiza |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Leite, Nathália Nogueira |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pereira, Patrícia Feliciano |
contributor_str_mv |
Pereira, Patrícia Feliciano |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Obesidade em adolescentes Adiposidade -Índices Adolescentes - Avaliação de riscos de saúde |
topic |
Obesidade em adolescentes Adiposidade -Índices Adolescentes - Avaliação de riscos de saúde Analise Nutricional da População |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Analise Nutricional da População |
description |
Evidências apontam para a importância da diferenciação da gordura corporal, sobretudo para a obesidade visceral, uma vez que esta tem sido considerada fator-chave na etiologia dos desarranjos metabólicos. Nesse contexto, o Índice de Adiposidade Visceral (IAV) surge como um método simples e capaz de estimar a disfunção adiposa. Contudo, pouco se sabe acerca da aplicabilidade na prática clínica e nos estudos epidemiológicos para o grupo adolescente. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar a capacidade do IAV adaptado para a população adolescente como marcador de risco cardiometabólico. Trata-se de um estudo transversal com 800 adolescentes de 10 a 19 anos, de ambos os sexos, selecionados nas escolas do município de Viçosa, MG. Os participantes responderam a questionários semiestruturados englobando questões sobre condição socioeconômica, hábitos alimentares – pelo Questionário de Frequência de Consumo Alimentar - e nível de atividade física - pelo Questionário Internacional de Atividade Física, sendo utilizados para ajustes. Ainda, foram aferidas medidas antropométricas (peso e altura) e calculados alguns índices de composição corporal, além da aferição da pressão arterial, perímetros da cintura (PC) e do quadril, relação cintura/quadril (RCQ) e relação cintura/estatura (RCE). O IAV foi adaptado seguindo os passos da fórmula de Amato et al. (2010). A análise da composição corporal foi realizada utilizando o equipamento Absortometria de Raio X de Dupla Energia. Determinou-se o perfil glicídico, lipídico, insulinemia, ácido úrico, bem como o cálculo dos índices HOMA-IR e TyG. Foram aplicados testes de hipótese, conforme a distribuição das variáveis, e realizada análises de regressão brutas e ajustadas por potenciais confundidores. A partir dos resultados, observou-se que o modelo de regressão linear apresentou boa capacidade explicativa entre os marcadores antropométricos que compõem a equação (r²=0,75 para meninos e r²=0,73 para meninas; p<0,001). Ainda, foram inseridas as medianas dos valores de TG e HDL (meninos: TG = 0,595 mmol/l, HDL = 1,385 mmol/l; meninas: TG = 0,59 mmol/l, HDL = 1,45 mmol/l) para compor a fórmula. Além disso, ao avaliar o poder discriminatório dos diferentes indicadores no rastreamento de indivíduos com resistência à insulina, a AUC do IAV adaptado foi maior (0,791; IC95%0,767-0,823), quando comparada com PC (0,788; IC95% 0,755-0,818) e IMC (0,778; IC95% 0,745-0,809),p<0,001. Ademais, constatou-se que à medida que o IAV aumenta, a chance de obesidade abdominal (OR= 5,60; IC95% 3,79-10,23), baixo HDL (OR= 5,99; IC95% 5,50-8,66), hipertensão arterial (OR= 3,32; IC95% 1,19-4,26), LDL elevado (OR= 5,79; IC95%1,57- 14,60), resistência à insulina (RI) (OR= 5,20; IC95%2,33-7,86) e hiperuricemia (OR= 5,64; IC95% 1,36-8,13), aumenta linearmente em comparação com o primeiro quartil do índice. Conclui-se que o IAV avaliado foi capaz de identificar adolescentes em risco, predizendo a ocorrência precoce de distúrbios metabólicos e sua relação com a gordura visceral. Diante disso, é possível reconhecer o índice como uma estratégia eficiente na identificação da disfunção do tecido adiposo, refletindo indiretamente risco cardiometabólico. Palavras-chave: Índice de adiposidade Visceral. Obesidade abdominal. Adiposidade. Fatores de risco cardiometabólico. Adolescente. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-07-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-08-18T17:35:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-08-18T17:35:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
LEITE, Nathália Nogueira. Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes. 2021. 170 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/29693 |
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv |
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.128 |
identifier_str_mv |
LEITE, Nathália Nogueira. Índice de adiposidade visceral como marcador de risco cardiometabólico em adolescentes. 2021. 170 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021. |
url |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/29693 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.128 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Ciência da Nutrição |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29693/1/texto%20completo.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29693/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9e62227f080e16da4dcac2b6ffe154e6 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1801212854718693376 |