Progresso temporal da brusone do trigo em função do inóculo primário, da aplicação de fungicida e da resistência dos genótipos
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/0100-5405/187354 https://locus.ufv.br//handle/123456789/26731 |
Resumo: | No Brasil, existem poucos estudos sobre a epidemiologia da brusone do trigo, consequentemente, pouca informação tem sido gerada sobre o progresso da doença. Este estudo avaliou o progresso temporal da brusone do trigo em quatro genótipos, submetidos ao controle químico e a diferentes quantidades de inóculo primário de Pyricularia textomediograminis-triticitextomedio no campo. Os genótipos BRS 264, VI 98053, CD 116 e CD 104 foram inoculados com cinco volumes da suspensão fúngica (concentração de 1,5 x 105 esporos mL-1), de modo a obter, respectivamente, cinco porcentagens (0, 5, 10, 20 e 30 %) de plantas inoculadas na unidade experimental. A intensidade da brusone foi quantificada pela incidência e pela severidade da brusone em espigas e em folhas bandeira. As avaliações foram realizadas aos 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50 dias após a inoculação (DAI). As equações de regressão foram significativas e ajustadas ao modelo logístico. A aplicação de fungicida (piraclostrobina + epoxiconazol) retardou a manifestação dos sintomas da brusone nos genótipos e, quando combinado com a cultivar moderadamente resistente (CD 116), teve melhor eficiência na redução da doença. As cultivares BRS 264 e CD 104 apresentam maior incidência e severidade em espigas no tempo. Em geral, os genótipos apresentam baixa severidade da brusone em folhas bandeira (<0,45 %) e com um baixo progresso temporal, nas diferentes quantidades de inóculo de P. textomediograminis-triticitextomedio. Na região de Viçosa-MG, nas condições de inóculo artificial estudadas, a cultivar CD 116 se confirma como moderadamente resistente à brusone e os genótipos BRS 264, VI 98053 e CD 104 como suscetíveis. |
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Rocha, Valterley SoaresRocha, João Romero Amaral Santos de CarvalhoSouza, Moacil Alves dePereira, Olinto LipariniGomes, Delineide Pereira2019-08-28T14:26:52Z2019-08-28T14:26:52Z2019-011980-5454http://dx.doi.org/10.1590/0100-5405/187354https://locus.ufv.br//handle/123456789/26731No Brasil, existem poucos estudos sobre a epidemiologia da brusone do trigo, consequentemente, pouca informação tem sido gerada sobre o progresso da doença. Este estudo avaliou o progresso temporal da brusone do trigo em quatro genótipos, submetidos ao controle químico e a diferentes quantidades de inóculo primário de Pyricularia textomediograminis-triticitextomedio no campo. Os genótipos BRS 264, VI 98053, CD 116 e CD 104 foram inoculados com cinco volumes da suspensão fúngica (concentração de 1,5 x 105 esporos mL-1), de modo a obter, respectivamente, cinco porcentagens (0, 5, 10, 20 e 30 %) de plantas inoculadas na unidade experimental. A intensidade da brusone foi quantificada pela incidência e pela severidade da brusone em espigas e em folhas bandeira. As avaliações foram realizadas aos 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50 dias após a inoculação (DAI). As equações de regressão foram significativas e ajustadas ao modelo logístico. A aplicação de fungicida (piraclostrobina + epoxiconazol) retardou a manifestação dos sintomas da brusone nos genótipos e, quando combinado com a cultivar moderadamente resistente (CD 116), teve melhor eficiência na redução da doença. As cultivares BRS 264 e CD 104 apresentam maior incidência e severidade em espigas no tempo. Em geral, os genótipos apresentam baixa severidade da brusone em folhas bandeira (<0,45 %) e com um baixo progresso temporal, nas diferentes quantidades de inóculo de P. textomediograminis-triticitextomedio. Na região de Viçosa-MG, nas condições de inóculo artificial estudadas, a cultivar CD 116 se confirma como moderadamente resistente à brusone e os genótipos BRS 264, VI 98053 e CD 104 como suscetíveis.In Brazil, there are few studies on the epidemiology of wheat blast; consequently, little information has been generated about the disease progress. This study evaluated the temporal progression of wheat blast in four genotypes subjected to chemical control and to different amounts of primary inoculum of Pyricularia graminis-tritici in the field. The genotypes BRS 264, VI 98053, CD 116 and CD 104 were inoculated with five volumes of fungal suspension (concentration of 1.5 x 105 spores.mL-1), in order to obtain, respectively, five percentages (0, 5, 10 , 20 and 30%) of plants inoculated in the experimental unit. The intensity of blast was quantified based on the incidence and the severity of this disease in spikes and flag leaves. Evaluations were performed at 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50 days after inoculation (DAI). The obtained regression equations were significant and adjusted to the logistic model. Application of the fungicide (pyraclostrobin plus epoxiconazole) delayed the onset of blast symptoms in the genotypes and, when combined with the moderately resistant cultivar (CD 116), had better efficiency in reducing the disease. The cultivars BRS 264 and CD 104 presented higher incidence and severity in the spikes according to time. In general, the genotypes present low severity of blast in flag leaves (<0.45 %) and a low temporal progression in the different amounts of inoculum of P. graminis-tritici. In the region of Viçosa-MG, Brazil, under the studied conditions of artificial inoculum, the cultivar CD 116 is confirmed as moderately resistant to blast and the genotypes BRS 264, VI 98053 and CD 104 are susceptible.porSumma Phytopathologicav. 45, n. 01, p. 50- 58, jan./mar. 2019Triticum aestivumPyricularia graminis-triticiIncidênciaSeveridadeEpidemiologiaIncidenceSeverityEpidemiologyProgresso temporal da brusone do trigo em função do inóculo primário, da aplicação de fungicida e da resistência dos genótiposinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf853316https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26731/1/artigo.pdffe215e71d07dca2a84b64cd147db7755MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26731/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/267312019-08-28 11:42:54.58oai:locus.ufv.br:123456789/26731Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-08-28T14:42:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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No Brasil, existem poucos estudos sobre a epidemiologia da brusone do trigo, consequentemente, pouca informação tem sido gerada sobre o progresso da doença. Este estudo avaliou o progresso temporal da brusone do trigo em quatro genótipos, submetidos ao controle químico e a diferentes quantidades de inóculo primário de Pyricularia textomediograminis-triticitextomedio no campo. Os genótipos BRS 264, VI 98053, CD 116 e CD 104 foram inoculados com cinco volumes da suspensão fúngica (concentração de 1,5 x 105 esporos mL-1), de modo a obter, respectivamente, cinco porcentagens (0, 5, 10, 20 e 30 %) de plantas inoculadas na unidade experimental. A intensidade da brusone foi quantificada pela incidência e pela severidade da brusone em espigas e em folhas bandeira. As avaliações foram realizadas aos 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50 dias após a inoculação (DAI). As equações de regressão foram significativas e ajustadas ao modelo logístico. A aplicação de fungicida (piraclostrobina + epoxiconazol) retardou a manifestação dos sintomas da brusone nos genótipos e, quando combinado com a cultivar moderadamente resistente (CD 116), teve melhor eficiência na redução da doença. As cultivares BRS 264 e CD 104 apresentam maior incidência e severidade em espigas no tempo. Em geral, os genótipos apresentam baixa severidade da brusone em folhas bandeira (<0,45 %) e com um baixo progresso temporal, nas diferentes quantidades de inóculo de P. textomediograminis-triticitextomedio. Na região de Viçosa-MG, nas condições de inóculo artificial estudadas, a cultivar CD 116 se confirma como moderadamente resistente à brusone e os genótipos BRS 264, VI 98053 e CD 104 como suscetíveis. |
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