Terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, durante a estação seca, alimentados com diferentes concentrados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Eduardo Destéfani Guimarães
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11022
Resumo: Este trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Felixlândia - MG, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), no período de julho a outubro de 1997, com o objetivo de avaliar a disponibilidade de forragem e as características químico-bromatológicas e estruturais do relvado (Brachiaria decumbens), que foram relacionadas com o desempenho animal. Verificaram-se também os efeitos da suplementação sobre consumo, digestibilidade, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, desempenho animal e características físicas da carcaça. Para a verificação de consumo de forragem, digestibilidade da dieta, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, utilizaram-se cinco novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com 17 meses e 286 kg de peso vivo médio, fistulados no esôfago e rúmen. O óxido crômico e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNI) foram utilizados como indicadores externo e interno, respectivamente. Para verificação dos efeitos da suplementação sobre o desempenho animal e as características de carcaça, utilizaram-se 40 novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com idade média de 17 meses e peso vivo inicial de 367 kg. Os animais foram divididos em cinco grupos de oito animais e cada grupo foi submetido a um tratamento de suplementação alimentar. Os suplementos tinham diferentes proporções de milho quebrado, farelo de soja e farelo de trigo, além de mistura mineral e uréia, constituindo tratamentos com diferentes teores de energia digestível e aproximadamente 24,1% de proteína bruta na matéria seca. Os tratamentos e suas respectivas denominações foram: T 1 (referência), sal mineralizado; T 2 (75% milho), 75,62% milho quebrado, 20,9% farelo de soja, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 3 (50% milho), 50,45% milho quebrado, 14,23% farelo de soja, 31,84% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 4 (25% milho), 25,17% milho quebrado, 8,66% farelo de soja, 62,69% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; e T 5 (farelo de trigo), 1,99% farelo de soja, 94,53% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia. Os tratamentos foram fornecidos em quantidade equivalente a 1% do peso vivo do lote na base de matéria natural. Os animais foram pesados e os tratamentos com os respectivos animais foram trocados de piquete a cada período de 28 dias. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e os testes de médias foram realizados em nível de significância de 5% de probabilidade pelo teste Tukey. O capim-braquiária foi caracterizado nos meses de julho a outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos teores de proteína, baixa digestibilidade e alto valor de fibra em detergente neutro (FDN). Verificaram-se maiores teores de proteína, carboidratos não-fibrosos e minerais no componente folha verde e maiores teores de carboidratos totais, FDN e fibra em detergente ácido (FDA) nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Observaram-se altos valores da fração A da proteína nos componentes folha verde e caule verde e baixos valores nos componentes folha seca e caule seco. Verificaram-se, também, altos valores da fração C da proteína nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Em relação aos carboidratos, verificaram-se baixos valores de carboidratos não-fibrosos (A+B 1 ), altos da fração C nos componentes caule verde, folha seca e caule seco e baixo valor da fração B 2 no componente caule verde. O ganho de peso vivo médio diário dos animais em pastejo correlacionou-se linear e negativamente com disponibilidade de matéria seca morta e linear e positivamente com as relações disponibilidade de matéria seca verde/matéria seca morta (DMSV/DMSmorta) e matéria seca de folha verde/matéria seca morta mais matéria seca de caule verde (DMSFV/(DMSmorta + DMSCV)). O pH do líquido ruminal foi influenciado linear e negativamente pelo tratamento T 2 (75% de milho) e linear e positivamente pelo tratamento T 5 (farelo de trigo). A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de N-NH 3 /100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento T 1 (referência). A digestibilidade aparente da matéria seca (DapMS) da dieta consumida pelos animais submetidos aos tratamentos suplementares foi, em média, de 55,4% e a da dieta dos animais do grupo referência, de 35,6%. O consumo médio de matéria seca (CMS) dos animais submetidos aos tratamentos suplementares (2,05% PV) foi em torno de 42% superiores ao consumo do grupo referência (1,44% PV). Os ganhos médios diários de peso vivo foram 0,104; 0,917; 0,926; 0,934; e 0,882, respectivamente, nos tratamentos T 1 (referência), T 2 (75% milho), T 3 (50% milho), T 4 (25% milho) e T 5 (farelo de trigo). Verificou-se que o menor desenvolvimento dos animais do grupo referência resultou em carcaças mais leves, com maior proporção de ossos e menor de tecido adiposo. Os animais dos diversos tratamentos não diferiram (P>0,05) em relação a rendimento de carcaça e comprimento de carcaça, rendimento de paleta, acém completo, alcatra completa e coxão, área de olho de lombo e porcentagem de músculos na carcaça.
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spelling Valadares Filho, Sebastião de CamposLana, Rogério de PaulaSantos, Eduardo Destéfani Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/0144665751540149Paulino, Mário Fonseca2017-07-04T19:28:56Z2017-07-04T19:28:56Z2000-12-12SANTOS, Eduardo Destéfani Guimarães. Terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, durante a estação seca, alimentados com diferentes concentrados. 2000. 163 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2000.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11022Este trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Felixlândia - MG, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), no período de julho a outubro de 1997, com o objetivo de avaliar a disponibilidade de forragem e as características químico-bromatológicas e estruturais do relvado (Brachiaria decumbens), que foram relacionadas com o desempenho animal. Verificaram-se também os efeitos da suplementação sobre consumo, digestibilidade, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, desempenho animal e características físicas da carcaça. Para a verificação de consumo de forragem, digestibilidade da dieta, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, utilizaram-se cinco novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com 17 meses e 286 kg de peso vivo médio, fistulados no esôfago e rúmen. O óxido crômico e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNI) foram utilizados como indicadores externo e interno, respectivamente. Para verificação dos efeitos da suplementação sobre o desempenho animal e as características de carcaça, utilizaram-se 40 novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com idade média de 17 meses e peso vivo inicial de 367 kg. Os animais foram divididos em cinco grupos de oito animais e cada grupo foi submetido a um tratamento de suplementação alimentar. Os suplementos tinham diferentes proporções de milho quebrado, farelo de soja e farelo de trigo, além de mistura mineral e uréia, constituindo tratamentos com diferentes teores de energia digestível e aproximadamente 24,1% de proteína bruta na matéria seca. Os tratamentos e suas respectivas denominações foram: T 1 (referência), sal mineralizado; T 2 (75% milho), 75,62% milho quebrado, 20,9% farelo de soja, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 3 (50% milho), 50,45% milho quebrado, 14,23% farelo de soja, 31,84% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 4 (25% milho), 25,17% milho quebrado, 8,66% farelo de soja, 62,69% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; e T 5 (farelo de trigo), 1,99% farelo de soja, 94,53% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia. Os tratamentos foram fornecidos em quantidade equivalente a 1% do peso vivo do lote na base de matéria natural. Os animais foram pesados e os tratamentos com os respectivos animais foram trocados de piquete a cada período de 28 dias. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e os testes de médias foram realizados em nível de significância de 5% de probabilidade pelo teste Tukey. O capim-braquiária foi caracterizado nos meses de julho a outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos teores de proteína, baixa digestibilidade e alto valor de fibra em detergente neutro (FDN). Verificaram-se maiores teores de proteína, carboidratos não-fibrosos e minerais no componente folha verde e maiores teores de carboidratos totais, FDN e fibra em detergente ácido (FDA) nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Observaram-se altos valores da fração A da proteína nos componentes folha verde e caule verde e baixos valores nos componentes folha seca e caule seco. Verificaram-se, também, altos valores da fração C da proteína nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Em relação aos carboidratos, verificaram-se baixos valores de carboidratos não-fibrosos (A+B 1 ), altos da fração C nos componentes caule verde, folha seca e caule seco e baixo valor da fração B 2 no componente caule verde. O ganho de peso vivo médio diário dos animais em pastejo correlacionou-se linear e negativamente com disponibilidade de matéria seca morta e linear e positivamente com as relações disponibilidade de matéria seca verde/matéria seca morta (DMSV/DMSmorta) e matéria seca de folha verde/matéria seca morta mais matéria seca de caule verde (DMSFV/(DMSmorta + DMSCV)). O pH do líquido ruminal foi influenciado linear e negativamente pelo tratamento T 2 (75% de milho) e linear e positivamente pelo tratamento T 5 (farelo de trigo). A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de N-NH 3 /100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento T 1 (referência). A digestibilidade aparente da matéria seca (DapMS) da dieta consumida pelos animais submetidos aos tratamentos suplementares foi, em média, de 55,4% e a da dieta dos animais do grupo referência, de 35,6%. O consumo médio de matéria seca (CMS) dos animais submetidos aos tratamentos suplementares (2,05% PV) foi em torno de 42% superiores ao consumo do grupo referência (1,44% PV). Os ganhos médios diários de peso vivo foram 0,104; 0,917; 0,926; 0,934; e 0,882, respectivamente, nos tratamentos T 1 (referência), T 2 (75% milho), T 3 (50% milho), T 4 (25% milho) e T 5 (farelo de trigo). Verificou-se que o menor desenvolvimento dos animais do grupo referência resultou em carcaças mais leves, com maior proporção de ossos e menor de tecido adiposo. Os animais dos diversos tratamentos não diferiram (P>0,05) em relação a rendimento de carcaça e comprimento de carcaça, rendimento de paleta, acém completo, alcatra completa e coxão, área de olho de lombo e porcentagem de músculos na carcaça.This research was carried out in Felixlândia Experimental Farm - MG (EPAMIG), from July to October 1997, in order to evaluate the characteristics of a Brachiaria decumbens pasture: the forage availability, the chemical- bromatological and structural characteristics of the grass, which were related to the animal performance. The effects of supplementation on intake, digestibility, pH and ruminal ammonia concentration, animal performance and carcass physical characteristics were also verified. Five young Limousin - Nelore males, aging 17 months and 286 kg live weight with rumen and esophageal fistula in average were used to determine the forage intake, diet digestibility, pH and ruminal ammonia concentration. The chromic oxide and indigestible neutral detergent fiber (NDF) were used as external and internal markers, respectively. Forty young males, aging 17 months and initial live weight of 367 kg were used to determine the supplementation effects on the animal performance and carcass characteristics. The animals were divided into five groups of eight animals each one fed supplement. The supplements contained different ratios of cracked corn, soybean meal and wheat middling, besides mineral mixture xiand urea, resulting in treatments with different digestible energy contents and, approximately, 24.1% crude protein in dry matter basis. The treatments and their respective definitions were: T 1 (control); mineralized salt; T 2 (75% corn), 75.62% cracked corn, 20.9% soybean meal, 1.49% mineral mixture and 1.99% urea; T 3 (50% corn), 50.45% cracked corn, 14.23% soybean meal, 31.34% wheat middling, 1.49% mineral mix and 1.99% urea; T 4 (25% corn), 25.17% cracked corn, 8.66% soybean meal, 62.69% wheat middling, 1.49% mineral mixture and 1.99% urea; and T 5 (wheat middling), 1.99% soybean meal, 94.53% wheat middling, 1.49% mineral mixture and 1.99% urea. The treatments were fed in amount equivalent to 1% lot weight in natural matter basis. The animals were weighted and the treatments with the respective animals were rotated in the paddocks every 28 days. A randomized blocks design was used and the means tests were evaluated at 5% probability by Tukey test. The braquiaria grass was characterized from July to October as being of low quality, since it showed low protein, non-fibrous and minerals contents in the green leaf components and high total carbohydrates, NDF and acid detergent fiber (ADF) in the green stem, dry leaf and dry stem components. High values of C protein fraction were also verified in the green stem, dry leaf and dry stem. Concerning the carbohydrates, low values of non-fibrous carbohydrates (A+B 1 ), high values of C fraction in the green stem, dry leaf and dry stem components and low value of B 2 fraction in the green stem were observed. Average daily weight gain of grazing animals linearly and negatively correlated with availability of dead dry matter and it was linearly and positively correlated with availability of green dry matter/dead dry matter ratio (AGDM/ADDM) and green leaf dry matter/dead dry matter plus green stem dry matter (DGLDM/DDDM+DGSDM). The ruminal fluid pH was influenced linear and negatively by T 2 treatment (75% corn) and linear and positively by T 5 treatment (wheat middlings). The ruminal ammonia concentration stayed above 5 mg N-NH 3 /100 mL of ruminal fluid, except for T 1 (control). Average dry matter intake of animals fed supplementary treatments (2.05% LW) was 42% higher than control intake (1.44% LW). Average daily live weight gains were of: .104, .917, .926, .934, and .882 kg, for treatments 1, 2, 3, 4 and 5, respectively. It was observed that the least muscular development of the control groups animals resulted in lighter carcasses, with high bones and less fatty tissue. The different xiitreatments animals did not present differences (P>0,05) in relation to the carcass yield and length, the yields of shoulder, whole chuck, whole rump and round loin eye area and the muscles percentage in the carcass.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBrachiaria decumbensSuplementação de bovinosSuplementosBovinos de cortePastagem tropicalCiências AgráriasTerminação de bovinos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, durante a estação seca, alimentados com diferentes concentradosTermination of steers in Brachiaria decumbens Stapf pasture, during dry season, fed different supplementsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2000-12-12Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf453111https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11022/1/texto%20completo.pdf8e82561827bcc4b21d725d96469224aeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11022/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3810https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11022/3/texto%20completo.pdf.jpgce6c33fd472ff7cc4d70c2c3ea7c23e4MD53123456789/110222017-07-04 23:00:35.585oai:locus.ufv.br:123456789/11022Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-05T02:00:35LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Os tratamentos e suas respectivas denominações foram: T 1 (referência), sal mineralizado; T 2 (75% milho), 75,62% milho quebrado, 20,9% farelo de soja, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 3 (50% milho), 50,45% milho quebrado, 14,23% farelo de soja, 31,84% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 4 (25% milho), 25,17% milho quebrado, 8,66% farelo de soja, 62,69% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; e T 5 (farelo de trigo), 1,99% farelo de soja, 94,53% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia. Os tratamentos foram fornecidos em quantidade equivalente a 1% do peso vivo do lote na base de matéria natural. Os animais foram pesados e os tratamentos com os respectivos animais foram trocados de piquete a cada período de 28 dias. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e os testes de médias foram realizados em nível de significância de 5% de probabilidade pelo teste Tukey. O capim-braquiária foi caracterizado nos meses de julho a outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos teores de proteína, baixa digestibilidade e alto valor de fibra em detergente neutro (FDN). Verificaram-se maiores teores de proteína, carboidratos não-fibrosos e minerais no componente folha verde e maiores teores de carboidratos totais, FDN e fibra em detergente ácido (FDA) nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Observaram-se altos valores da fração A da proteína nos componentes folha verde e caule verde e baixos valores nos componentes folha seca e caule seco. Verificaram-se, também, altos valores da fração C da proteína nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Em relação aos carboidratos, verificaram-se baixos valores de carboidratos não-fibrosos (A+B 1 ), altos da fração C nos componentes caule verde, folha seca e caule seco e baixo valor da fração B 2 no componente caule verde. O ganho de peso vivo médio diário dos animais em pastejo correlacionou-se linear e negativamente com disponibilidade de matéria seca morta e linear e positivamente com as relações disponibilidade de matéria seca verde/matéria seca morta (DMSV/DMSmorta) e matéria seca de folha verde/matéria seca morta mais matéria seca de caule verde (DMSFV/(DMSmorta + DMSCV)). O pH do líquido ruminal foi influenciado linear e negativamente pelo tratamento T 2 (75% de milho) e linear e positivamente pelo tratamento T 5 (farelo de trigo). A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de N-NH 3 /100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento T 1 (referência). A digestibilidade aparente da matéria seca (DapMS) da dieta consumida pelos animais submetidos aos tratamentos suplementares foi, em média, de 55,4% e a da dieta dos animais do grupo referência, de 35,6%. O consumo médio de matéria seca (CMS) dos animais submetidos aos tratamentos suplementares (2,05% PV) foi em torno de 42% superiores ao consumo do grupo referência (1,44% PV). Os ganhos médios diários de peso vivo foram 0,104; 0,917; 0,926; 0,934; e 0,882, respectivamente, nos tratamentos T 1 (referência), T 2 (75% milho), T 3 (50% milho), T 4 (25% milho) e T 5 (farelo de trigo). Verificou-se que o menor desenvolvimento dos animais do grupo referência resultou em carcaças mais leves, com maior proporção de ossos e menor de tecido adiposo. Os animais dos diversos tratamentos não diferiram (P>0,05) em relação a rendimento de carcaça e comprimento de carcaça, rendimento de paleta, acém completo, alcatra completa e coxão, área de olho de lombo e porcentagem de músculos na carcaça.
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