Behavior and gut microbiome of the stingless bee Partamona helleri under sublethal exposure to a leaf fertilizer and a bioinsecticide

• Autor(a) principal: Botina Jojoa, Lorena Lisbetd
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27280
• topic: Abelhas sem ferrão; Produtos químicos agrícolas; Abelhas - Efeito dos metais pesados; Abelhas - Efeitos dos inseticidas biológicos; Microbioma gastrointestinal; Entomologia Agrícola

O microbioma intestinal está relacionada a saúde nutricional e a imunocompetência dos insetos, além de ser essencial para neutralizar prejuízos causados por patógenos ou xenobioticos. Agroquímicos tem sido frequentemente associado ao declínio de abelhas, os quais ocorrem pela exposição letal e subletal durante o forrageamento e, posteriormente, com a contaminação do alimento dentro da colônia. Em condições naturais, sabe-se que abelhas sem-ferrão têm sido submetidas a exposições crônicas de agroquímicos, o que pode comprometer o microbioma intestinal e favorecer o colapso da colônia, no entanto, o efeito dos fertilizantes foliares é bioinseticidas nesse contexto é pouco explorado e são potencialmente importantes. Aqui, nós avaliamos o efeito subletal do fertilizante foliar sulfato de cobre e do bioinseticida espinosade na abelha sem-ferrão Partamona helleri (Friese), um importante polinizador nativo da região Neotropical. Os bioensaios comportamentais e a composição do microbioma intestinal foram realizados com abelhas forrageiras expostas oralmente à CL5 estimadas de sulfato de cobre e espinosade. A caracterização da microbiota foi através do sequenciamento na plataforma ilumina MiSeq das regiões V4-V5 do gene bacteriano 16S rRNA. A exposição subletal ao sulfato de cobre e ao espinosade não evidenciaram mudanças no padrão da atividade geral de grupo, decolagem para voo e consumo de alimento. Por outro lado, o sulfato de cobre diminuiu a taxa respiratória e causou um acúmulo de cobre no corpo das abelhas expostas. Nem o sulfato de cobre ou espinosade alteraram a riqueza do microbioma intestinal, mas o bioinseticida espinosade aumentou a abundância diferencial do gênero Gilliamella. Em conclusão, agroquímicos considerados seguros para os polinizadores podem exibir alta toxicidade para abelhas sem-ferrão, revelando mudanças sobre a fisiologia e induzindo mudanças na abundância relativa diferencial do microbioma intestinal de P. helleri. comprometendo os serviços de polinização nas regiões neotropicais desses polinizadores, portanto, merece futuras avaliações.