Influência da escarificação, da temperatura e do estádio de maturação na qualidade de sementes de Strelitzia (Strelitzia reginae Ait.)
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10142 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivos avaliar a qualidade fisiológica das sementes de Strelitzia reginae, escarificadas com ácido sulfúrico e colocadas para germinar a diferentes temperaturas, e determinar o estádio de maturação dos frutos que proporcione melhor qualidade das sementes. Para isto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram escarificadas com ácido sulfúrico concentrado por 0, 3, 5, 7 e 9 minutos. Em laboratório, as sementes foram colocadas em rolo de papel-toalha e levadas para o germinador regulado às temperaturas de 25o, 20-30o e 30oC. Foram avaliados a germinação e o vigor. No teste de germinação, aos 30 dias, avaliaram-se as plântulas normais (germinação), anormais, as sementes duras e mortas. O vigor foi avaliado pela primeira contagem da germinação, pelo comprimento de radícula e pela velocidade de germinação. Em casa de vegetação, à temperatura ambiente, as sementes foram semeadas em leito de areia, à profundidade de 2 cm. Foram avaliados a percentagem de emergência e o número médio de dias para a emergência das plântulas. No segundo experimento, as sementes foram colhidas em três estádios de maturação do fruto (verde, seco-fechado e seco-aberto) e tratadas com ácido sulfúrico por 0 e 7 minutos. Em laboratório, foram colocadas em papel-toalha e levadas para o germinador à temperatura de 25oC. Em casa de vegetação, as sementes tratadas com ácido sulfúrico por 0 e 7 minutos foram semeadas em leito de areia à profundidade de 2 cm. As avaliações foram as mesmas do primeiro experimento. A escarificação com ácido sulfúrico foi parcialmente eficiente para superar a dormência das sementes de S. reginae causada pela impermeabilidade do tegumento. A maior emergência foi obtida quando as sementes de S. reginae foram escarificadas com ácido sulfúrico por sete minutos. Maiores percentagens de germinação e vigor foram obtidos quando as sementes foram colocadas para germinar à temperatura de 25oC. As sementes devem ser obtidas, preferivelmente, de frutos colhidos nos estádios verde e seco- fechado, por apresentarem maior qualidade fisiológica. Alta percentagem de sementes duras indica que tempos superiores de imersão deverão ser testados. |
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Cardoso, Antônio AméricoPuiatti, MárioVieira, Alessandro NunesBarbosa, José Geraldo2017-04-25T16:46:13Z2017-04-25T16:46:13Z2000-03-20VIEIRA, Alessandro Nunes. Influência da escarificação, da temperatura e do estádio de maturação na qualidade de sementes de Strelitzia (Strelitzia reginae Ait.). 2000. 52f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2000.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10142O presente trabalho teve como objetivos avaliar a qualidade fisiológica das sementes de Strelitzia reginae, escarificadas com ácido sulfúrico e colocadas para germinar a diferentes temperaturas, e determinar o estádio de maturação dos frutos que proporcione melhor qualidade das sementes. Para isto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram escarificadas com ácido sulfúrico concentrado por 0, 3, 5, 7 e 9 minutos. Em laboratório, as sementes foram colocadas em rolo de papel-toalha e levadas para o germinador regulado às temperaturas de 25o, 20-30o e 30oC. Foram avaliados a germinação e o vigor. No teste de germinação, aos 30 dias, avaliaram-se as plântulas normais (germinação), anormais, as sementes duras e mortas. O vigor foi avaliado pela primeira contagem da germinação, pelo comprimento de radícula e pela velocidade de germinação. Em casa de vegetação, à temperatura ambiente, as sementes foram semeadas em leito de areia, à profundidade de 2 cm. Foram avaliados a percentagem de emergência e o número médio de dias para a emergência das plântulas. No segundo experimento, as sementes foram colhidas em três estádios de maturação do fruto (verde, seco-fechado e seco-aberto) e tratadas com ácido sulfúrico por 0 e 7 minutos. Em laboratório, foram colocadas em papel-toalha e levadas para o germinador à temperatura de 25oC. Em casa de vegetação, as sementes tratadas com ácido sulfúrico por 0 e 7 minutos foram semeadas em leito de areia à profundidade de 2 cm. As avaliações foram as mesmas do primeiro experimento. A escarificação com ácido sulfúrico foi parcialmente eficiente para superar a dormência das sementes de S. reginae causada pela impermeabilidade do tegumento. A maior emergência foi obtida quando as sementes de S. reginae foram escarificadas com ácido sulfúrico por sete minutos. Maiores percentagens de germinação e vigor foram obtidos quando as sementes foram colocadas para germinar à temperatura de 25oC. As sementes devem ser obtidas, preferivelmente, de frutos colhidos nos estádios verde e seco- fechado, por apresentarem maior qualidade fisiológica. Alta percentagem de sementes duras indica que tempos superiores de imersão deverão ser testados.The objective of the present work was to evaluate the physiological quality of Strelitzia reginae seeds, which were scarified with sulphuric acid and germinated under different temperatures, as well as to determine the stage of fruit maturation that give the best seed quality. Two experiments were conducted sulphuric acid, for 0, 3, 5, 7 and 9 minutes. In the laboratory, the seeds were wrapped up in paper towel and placed into a germinator at the temperatures of 25o C, 20o-30o C and 30o C. Germination and vigor were evaluated. For the germination test, at the 30th day, normal (germination) and abnormal plantlets, hard and dead seeds were evaluated. Vigor was evaluated by the first germination count, radicle length and speed of germination. Seeds were sowed in sand beds, 2 cm depth, in greenhouse, at room temperature. Percentage of emergence and average number of days for plantlets emergence were assessed. In the second experiment, seeds were harvested in three stages of fruit maturation (unripe, dried-closed and dried-opened) and treated with sulphuric acid for 0 and 7 minutes. In laboratory, they were wrapped up in paper tower and placed into the germinatior at 25o C. These seeds were then sowed in sand bed, 2 cm depth, in greenhouse. The evaluations carried out were the same as in the first experiment. The scarification with sulphuric acid was partially efficient to overcome the seed dormancy in Strelitzia reginae, that was caused by tegument impermeability. The greatest emergence rate was achieved when seeds of S. reginae were scarified with sulphuric acid for 7 minutes. Greater germination and vigor percentages were obtained when seeds were placed to germinate at 25o C. Seeds should preferably be obtained from fruits harvested at unripe and dried-closed stages, as they present better physiological quality. High percentage of hard seeds indicate the superior times of immersion need to be tested.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaStrelitzia (Strelitzia reginae Ait.)Qualidade de sementesCiências AgráriasInfluência da escarificação, da temperatura e do estádio de maturação na qualidade de sementes de Strelitzia (Strelitzia reginae Ait.)Influence of escarification, temperature and storage of maturation on seed quality of Strelitzia (Strelitzia reginae Ait.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2000-03-20Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf490812https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10142/1/texto%20completo.pdf3c1e1b2cb62a1eb96c79234d9d23bdfeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10142/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3781https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10142/3/texto%20completo.pdf.jpgd29b585f576e3aa2d8fa0e01c94b7d5aMD53123456789/101422017-04-25 23:00:26.251oai:locus.ufv.br:123456789/10142Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-04-26T02:00:26LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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