Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Fábio de Assis
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Dias, Cleide Rosa, Ramos, Mateus, Elliot, Simon Luke
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/22399
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23818
Resumo: Relações simbióticas podem ser interações altamente instáveis. Uma série de fatores pode alterar drasticamente o perfil de uma relação, causando prejuízos ou benefícios ao hospedeiro. Essas mudanças estão intimamente ligadas ao custo/benefício por trás dessas interações. Tais fatos nos levam a questionar quais são as possíveis condições que favorecem o comportamento parasitário, comensal ou mutualista? E em que condições cada estratégia tornam-se mais vantajosas para o simbionte? A bactéria Escherichia coli é um exemplo de simbionte que pode apresentar as três estratégias em único hospedeiro, causando desde graves infecções a benefícios defensivos e nutricionais. Nesse contexto, discutiremos nesse trabalho as características da relação simbiótica entre essa bactéria e o ser humano, demonstrando sua complexidade, abordando os possíveis fatores que atuam como determinantes no perfil da relação e as vantagens e desvantagens de cada estratégia.
id UFV_b546b76f8539a649b09e7cea88a13022
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/23818
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Pinto, Fábio de AssisDias, Cleide RosaRamos, MateusElliot, Simon Luke2019-03-07T14:55:17Z2019-03-07T14:55:17Z201123579730https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/22399http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23818Relações simbióticas podem ser interações altamente instáveis. Uma série de fatores pode alterar drasticamente o perfil de uma relação, causando prejuízos ou benefícios ao hospedeiro. Essas mudanças estão intimamente ligadas ao custo/benefício por trás dessas interações. Tais fatos nos levam a questionar quais são as possíveis condições que favorecem o comportamento parasitário, comensal ou mutualista? E em que condições cada estratégia tornam-se mais vantajosas para o simbionte? A bactéria Escherichia coli é um exemplo de simbionte que pode apresentar as três estratégias em único hospedeiro, causando desde graves infecções a benefícios defensivos e nutricionais. Nesse contexto, discutiremos nesse trabalho as características da relação simbiótica entre essa bactéria e o ser humano, demonstrando sua complexidade, abordando os possíveis fatores que atuam como determinantes no perfil da relação e as vantagens e desvantagens de cada estratégia.Symbiotic interactions can be highly unstable. A series of factors can dramatically alter the relationship, leading to costs or benefits to the host. These facts lead us to question: what are the possible conditions that promote parasitism, mutualism or commensalism? And under what conditions does each strategy become more advantageous for the symbiont? The bacterium Escherichia coli is an example of symbiont that may have the three strategies in a single host, it may cause serious infections or defensive and nutritional benefits. In this context, we discuss the characteristics of the symbiotic relationship between this bacterium and human hosts, demonstrating its complexity and addressing the possible factors that act as determinants in the profile of the relationship and the advantages/disadvantages of each strategy.porRevista HCPAv. 31, n. 4, p. 451- 455, 2011SimbioseParasitismoMutualismoComensalismoPatógenoHospedeiroSymbiosisParasitismMutualismCommensalismPathogenHostInterações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf196747https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23818/1/artigo.pdff25f88932e20d302ce282e99abdebbccMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23818/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/238182019-03-07 11:56:02.93oai:locus.ufv.br:123456789/23818Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-03-07T14:56:02LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
title Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
spellingShingle Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
Pinto, Fábio de Assis
Simbiose
Parasitismo
Mutualismo
Comensalismo
Patógeno
Hospedeiro
Symbiosis
Parasitism
Mutualism
Commensalism
Pathogen
Host
title_short Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
title_full Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
title_fullStr Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
title_full_unstemmed Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
title_sort Interações simbióticas entre Escherichia coli e seres humanos: a instabilidade de uma relação
author Pinto, Fábio de Assis
author_facet Pinto, Fábio de Assis
Dias, Cleide Rosa
Ramos, Mateus
Elliot, Simon Luke
author_role author
author2 Dias, Cleide Rosa
Ramos, Mateus
Elliot, Simon Luke
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Fábio de Assis
Dias, Cleide Rosa
Ramos, Mateus
Elliot, Simon Luke
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Simbiose
Parasitismo
Mutualismo
Comensalismo
Patógeno
Hospedeiro
Symbiosis
Parasitism
Mutualism
Commensalism
Pathogen
Host
topic Simbiose
Parasitismo
Mutualismo
Comensalismo
Patógeno
Hospedeiro
Symbiosis
Parasitism
Mutualism
Commensalism
Pathogen
Host
description Relações simbióticas podem ser interações altamente instáveis. Uma série de fatores pode alterar drasticamente o perfil de uma relação, causando prejuízos ou benefícios ao hospedeiro. Essas mudanças estão intimamente ligadas ao custo/benefício por trás dessas interações. Tais fatos nos levam a questionar quais são as possíveis condições que favorecem o comportamento parasitário, comensal ou mutualista? E em que condições cada estratégia tornam-se mais vantajosas para o simbionte? A bactéria Escherichia coli é um exemplo de simbionte que pode apresentar as três estratégias em único hospedeiro, causando desde graves infecções a benefícios defensivos e nutricionais. Nesse contexto, discutiremos nesse trabalho as características da relação simbiótica entre essa bactéria e o ser humano, demonstrando sua complexidade, abordando os possíveis fatores que atuam como determinantes no perfil da relação e as vantagens e desvantagens de cada estratégia.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-07T14:55:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-07T14:55:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/22399
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23818
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 23579730
identifier_str_mv 23579730
url https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/22399
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23818
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 31, n. 4, p. 451- 455, 2011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista HCPA
publisher.none.fl_str_mv Revista HCPA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23818/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23818/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f25f88932e20d302ce282e99abdebbcc
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213022238146560