O USO DOS PRONOMES “NÓS” E “WE” E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES COLETIVAS NO CORPUS PARALELO GRANDE SERTÃO: VEREDAS || THE DEVIL TO PAY IN THE BACKLANDS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Belas Infiéis |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11418 |
Resumo: | O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise dos usos dos pronomes pessoais “nós” e “we” em um corpus paralelo ficcional, composto pelos textos Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e sua única tradução para o inglês, The devil to pay in the backlands, de James L. Taylor e Harriet de Onís. A investigação busca entender como os pronomes são usados quando os contextos nos quais eles estão colocados implicam a construção de situações de conflito armado. O artigo busca dialogar com pesquisas que investigam o uso dos pronomes pessoais como Barbara e Gouveia (2004) e Maia (1998), e também estabelecer diálogos com trabalhos que tratam da construção de identidades e de conflito como Leudar, Marsland e Nekvapil (2004) e Brewer (2011). Metodologicamente, foi utilizada a ferramenta software AntConc, com vistas a realizar trabalhos de levantamento e filtragem de dados para a pesquisa. Dentre os resultados, destacam-se a frequência de elisão do pronome “nós” em português (88,7% dos casos levantados a partir do corpus são de usos elípticos, contra 11,3% de usos explícitos); destaca-se também o uso explícito, e anteposto ao verbo, do pronome “we”, em língua inglesa (96% das linhas analisadas se encaixam nessa situação) ”“ o que condiz com a estrutura esperada para a língua inglesa. No que diz respeito à construção de identidades coletivas, os dados contrariam as expectativas iniciais da pesquisa, não sendo unânimes os usos em referência aos grupos aliados, tampouco as associações esperadas de prosódias semânticas positivas construindo os grupos identificados como aliados. |
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O USO DOS PRONOMES “NÓS” E “WE” E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES COLETIVAS NO CORPUS PARALELO GRANDE SERTÃO: VEREDAS || THE DEVIL TO PAY IN THE BACKLANDSLinguística de CorpusTradução e ConflitoGrande Sertão: Veredas ”“ The devil to pay in the backlandsPronomes pessoais “nósl” e “wel”O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise dos usos dos pronomes pessoais “nós” e “we” em um corpus paralelo ficcional, composto pelos textos Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e sua única tradução para o inglês, The devil to pay in the backlands, de James L. Taylor e Harriet de Onís. A investigação busca entender como os pronomes são usados quando os contextos nos quais eles estão colocados implicam a construção de situações de conflito armado. O artigo busca dialogar com pesquisas que investigam o uso dos pronomes pessoais como Barbara e Gouveia (2004) e Maia (1998), e também estabelecer diálogos com trabalhos que tratam da construção de identidades e de conflito como Leudar, Marsland e Nekvapil (2004) e Brewer (2011). Metodologicamente, foi utilizada a ferramenta software AntConc, com vistas a realizar trabalhos de levantamento e filtragem de dados para a pesquisa. Dentre os resultados, destacam-se a frequência de elisão do pronome “nós” em português (88,7% dos casos levantados a partir do corpus são de usos elípticos, contra 11,3% de usos explícitos); destaca-se também o uso explícito, e anteposto ao verbo, do pronome “we”, em língua inglesa (96% das linhas analisadas se encaixam nessa situação) ”“ o que condiz com a estrutura esperada para a língua inglesa. No que diz respeito à construção de identidades coletivas, os dados contrariam as expectativas iniciais da pesquisa, não sendo unânimes os usos em referência aos grupos aliados, tampouco as associações esperadas de prosódias semânticas positivas construindo os grupos identificados como aliados.Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (POSTRAD) do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília2017-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/1141810.26512/belasinfieis.v6.n1.2017.11418Belas Infiéis; Vol. 6 No. 1 (2017); 43-64Belas Infiéis; v. 6 n. 1 (2017); 43-642316-6614reponame:Belas Infiéisinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11418/10054Copyright (c) 2017 Revista Belas Infiéisinfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Cristiane Bezerra doAlves, Daniel Antonio de Sousa2019-10-06T20:10:19Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11418Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieisPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/oai||germanahp@gmail.com|| belasinfieis@gmail.com2316-66142316-6614opendoar:2019-10-06T20:10:19Belas Infiéis - Universidade de Brasília (UnB)false |
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