The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Archai (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/5765 |
Resumo: | O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis. |
id |
UNB-18_c2579588e137f56bcf6a8dd459aaa5d3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5765 |
network_acronym_str |
UNB-18 |
network_name_str |
Revista Archai (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and AristotleO caráter intermediário da matemática e a estrutura ontológica de seus elementos segundo Platão e AristótelesFilosofiaMatemáticaPlatãoAristótelesPlatoAristotleMathematics O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis. O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis.This article examines the ontological structure of mathematical “objects”, focusing on the opposing views of books VI-VII of Plato’s Republic and books XIII-XIV of Aristotle’s Metaphysics. Plato understands Mathematics as a means or a path (method) of obtaining a philosophical education, and considers the “subject” of Mathematics as ὑποθÎσει, rather than οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (separate entities). In agreement with Plato, Aristotle seeks to describe the ontological structure of mathematical “objects” not as οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹, but as quantity, quality or relation; which is to say, as the separable elemental properties (στοιχηῖαι) of entities. I will argue that while neither Plato nor Aristotle understood the objects of Mathematics as separated entities, Aristotle’s description is more effective by virtue of its consideration of an “object’s” separable elemental properties as the “subject” of mathematics. O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis. O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis. O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis. O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis.Cátedra UNESCO Archai (Universidade de Brasília); Imprensa da Universidade de Coimbra, Portugal; Annablume Editora, São Paulo, Brasil2016-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArticlesArtigosapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/576510.14195/1984-249X_19_5Revista Archai; No. 19 (2017): Revista Archai nº19 (Janeiro, 2017); 129Archai Journal; n. 19 (2017): Revista Archai nº19 (Janeiro, 2017); 1291984-249X2179-4960reponame:Revista Archai (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/5765/5219Santos, Gilfranco Lucena dosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-08T15:23:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5765Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/archaiPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/archai/oai||archaijournal@unb.br|| cornelli@unb.br1984-249X1984-249Xopendoar:2018-06-08T15:23:35Revista Archai (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle O caráter intermediário da matemática e a estrutura ontológica de seus elementos segundo Platão e Aristóteles |
title |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle |
spellingShingle |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle Santos, Gilfranco Lucena dos Filosofia Matemática Platão Aristóteles Plato Aristotle Mathematics |
title_short |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle |
title_full |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle |
title_fullStr |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle |
title_full_unstemmed |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle |
title_sort |
The intermediate character of mathematics and the ontological structure of its elements by Plato and Aristotle |
author |
Santos, Gilfranco Lucena dos |
author_facet |
Santos, Gilfranco Lucena dos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Gilfranco Lucena dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Filosofia Matemática Platão Aristóteles Plato Aristotle Mathematics |
topic |
Filosofia Matemática Platão Aristóteles Plato Aristotle Mathematics |
description |
O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθÎσει, não οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Articles Artigos |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/5765 10.14195/1984-249X_19_5 |
url |
https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/5765 |
identifier_str_mv |
10.14195/1984-249X_19_5 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/5765/5219 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Cátedra UNESCO Archai (Universidade de Brasília); Imprensa da Universidade de Coimbra, Portugal; Annablume Editora, São Paulo, Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Cátedra UNESCO Archai (Universidade de Brasília); Imprensa da Universidade de Coimbra, Portugal; Annablume Editora, São Paulo, Brasil |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Archai; No. 19 (2017): Revista Archai nº19 (Janeiro, 2017); 129 Archai Journal; n. 19 (2017): Revista Archai nº19 (Janeiro, 2017); 129 1984-249X 2179-4960 reponame:Revista Archai (Online) instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UNB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UNB |
institution |
UNB |
reponame_str |
Revista Archai (Online) |
collection |
Revista Archai (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Archai (Online) - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||archaijournal@unb.br|| cornelli@unb.br |
_version_ |
1798319943616299008 |