Social science knowledge and military intelligence: global conflict territorial control and the birth of area studies during

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nugent, David
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6945
Resumo: A Segunda Guerra Mundial marca um importante, mas pouco reconhecido divisor de águas na história das ciências sociais nos Estados Unidos. Durante a guerra, oficiais do exército e professores universitários em todo o país envolveram-se numa série de relações sem precedentes que transformaram a maneira de conceber e gerenciar o mundo e que vigeu durante décadas. Essa colaboração resultou na primeira implementação abrangente do esquema para os estudos de área. Foram as exigências militares - o desejo de impor controle e estabilidade em extensos territórios que eram “liberados” pelo Eixo - que levaram os militares a procurar especialistas na academia. Juntos, os planificadores militares e os cientistas sociais, desenvolveram um esquema conceituai inteiramente novo que facilitou a administração direta dos povos que viviam em regiões dispersas e devastadas pela guerra. Ao final do conflito, esse novo esquema de estudos de área havia sido empregado pelas Forças Armadas em seu esforço de disciplinar e administrar as vidas de mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, ou seja, mais de 10% da população mundial. Depois da guerra, os estudos de área tomaram-se o paradigma dominante nas ciências sociais estadunidenses.
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