A narrativa de semiotização do acontecimento : o mundo “absurdo” de Albert Camus e o mundo “fantástico” de Murilo Rubião

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cyntrão, Sylvia Helena
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/3628
Resumo: Este trabalho visa a demonstrar a aproximação possível entre a narrativa fantástica e a narrativa do absurdo, a partir da concepção de J. Paul Sartre acerca da literatura fantástica, de que os acontecimentos se sucedem em um mundo "às avessas" com o personagem "às avessas", em contraposição à literatura do absurdo, na qual o personagem está "às avessas", mas em um mundo "direto". Apesar das diferenças da intencionalidade ficcional e estrutural dos signos, relativos ao motivo da mensagem, procuramos provar ser possível este estudo comparado demonstrando as semelhanças de dois personagens, um de cada gênero, a saber: Merseault, do romance O Estrangeiro, de Albert Camus e Botão-de-Rosa do conto de mesmo nome de Murilo Rubião. Ambos, sendo sujeitos alheios ao mundo, sofrerão as conseqüências de sua despersonalização. A análise comparativa textual aqui realizada visa a fornecer os dados para o estabelecimento do arquitema da "incomunicação" tratado, tanto no texto da literatura do absurdo, quanto no da literatura fantástica, a partir da total dessemiotização do mundo real. Abremse, assim, questões pertinentes à filosofia da linguagem em seu mecanismo de refrão ideológico, que se apresenta como a porta de entrada para o entendimento do que se denomina contemporaneamente de literatura pósmoderna.
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