Porque não se deve interpretar as investigações de Wittgenstein : reflexões metafilosóficas contra a exegese acadêmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seabra, Murilo Rocha
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/8668
Resumo: Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2011.
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spelling Porque não se deve interpretar as investigações de Wittgenstein : reflexões metafilosóficas contra a exegese acadêmicaWittgenstein, Ludwig, 1889-1951Filosofia austríacaDissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2011.O trabalho que se segue não é o trabalho que eu gostaria de ter escrito. Ele é um trabalho que visa satisfazer exigências acadêmicas. Entretanto, utilizo Wittgenstein para expor meus próprios pensamentos (que aparecem mais claramente no apêndice). Espero mostrar aqui que as Investigações não trazem apenas os resultados de Wittgenstein, mas também os seus métodos. Espero mostrar também que Wittgenstein pretendia que eles pudessem ser usados para resolver problemas filosóficos diferentes dos problemas através dos quais ele apresentou-os. De fato, ele apresentou-os através dos problemas que o circundavam. Filosofar é identificar e atacar os problemas do seu próprio tempo e do seu próprio meio (cujos limites, entretanto, são difusos). Darei assim uma atenção especial ao começo das Investigações, tentando entender a referência que Wittgenstein faz no §48 ao método do §2 e tentando em seguida individuá-lo, para depois fazer o mesmo com os métodos dos §8, §9, §10 e §14, intimamente relacionados ao §2. A idéia é isolá-los dos problemas através dos quais foram apresentados justamente para mostrar que a afirmação de Wittgenstein no prefácio das Investigações de que ele queria “estimular alguém a pensamentos próprios” está em perfeita sintonia com o corpo do texto propriamente dito. Por fim, espero mostrar que, na visão de Wittgenstein, a aplicação sistemática dos seus métodos resultaria na aquisição de uma capacidade, a saber, a capacidade de filosofar (é ela que traz paz ao espírito). Assim, as Investigações podem de fato ser coerentemente descritas como um manual ou como um livro de exercícios.Instituto de Ciências Humanas (ICH)Departamento de Filosofia (ICH FIL)Programa de Pós-Graduação em FilosofiaCabrera Alvarez, Julio RamónSeabra, Murilo Rocha2011-06-27T15:25:16Z2011-06-27T15:25:16Z2011-06-272011-01-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSeabra,Murilo Rocha. Porque não se deve interpretar as investigações de Wittgenstein: reflexões metafilosóficas contra a exegese acadêmica. 2011. 181 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/8668info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-19T17:38:22Zoai:repositorio.unb.br:10482/8668Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-19T17:38:22Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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