UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VACCARI, ULISSES RAZZANTE
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Filosofia da UNESP
Texto Completo: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6600
Resumo: Partindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material e moral), proveniente de seu amor incondicional pela sua comunidade. A partir dadefinição de Ibsen, o artigo procurará alguns exemplos na história do pensamento que a corroborem, como Sócrates, Galileu e Espinosa. No caso da arte, o texto tecerá algumas considerações acerca da transposição dessa condição do livre-pensador para o teatro, como acontece com o Galileu, de Brecht, e A morte de Empédocles, de Hölderlin. Ao final do texto, pretende-se mostrar que também Nietzsche possui uma concepção a respeito do livre-pensador, o qual deve se tornar atemporal e póstumo.
id UNESP-19_12ea0ec2d5d21be8ccff891b044c6b12
oai_identifier_str oai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6600
network_acronym_str UNESP-19
network_name_str Revista de Filosofia da UNESP
spelling UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIOPartindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material e moral), proveniente de seu amor incondicional pela sua comunidade. A partir dadefinição de Ibsen, o artigo procurará alguns exemplos na história do pensamento que a corroborem, como Sócrates, Galileu e Espinosa. No caso da arte, o texto tecerá algumas considerações acerca da transposição dessa condição do livre-pensador para o teatro, como acontece com o Galileu, de Brecht, e A morte de Empédocles, de Hölderlin. Ao final do texto, pretende-se mostrar que também Nietzsche possui uma concepção a respeito do livre-pensador, o qual deve se tornar atemporal e póstumo.TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2017-01-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6600TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 39 (2016): Número EspecialTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 39 (2016): Número Especial0101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6600/4337VACCARI, ULISSES RAZZANTEinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:43Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6600Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:44.238Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
title UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
spellingShingle UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
VACCARI, ULISSES RAZZANTE
title_short UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
title_full UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
title_fullStr UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
title_full_unstemmed UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
title_sort UM INIMIGO DO POVO: O LIVRE-PENSADOR E O SUICÍDIO
author VACCARI, ULISSES RAZZANTE
author_facet VACCARI, ULISSES RAZZANTE
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv VACCARI, ULISSES RAZZANTE
dc.description.none.fl_txt_mv Partindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material e moral), proveniente de seu amor incondicional pela sua comunidade. A partir dadefinição de Ibsen, o artigo procurará alguns exemplos na história do pensamento que a corroborem, como Sócrates, Galileu e Espinosa. No caso da arte, o texto tecerá algumas considerações acerca da transposição dessa condição do livre-pensador para o teatro, como acontece com o Galileu, de Brecht, e A morte de Empédocles, de Hölderlin. Ao final do texto, pretende-se mostrar que também Nietzsche possui uma concepção a respeito do livre-pensador, o qual deve se tornar atemporal e póstumo.
description Partindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material e moral), proveniente de seu amor incondicional pela sua comunidade. A partir dadefinição de Ibsen, o artigo procurará alguns exemplos na história do pensamento que a corroborem, como Sócrates, Galileu e Espinosa. No caso da arte, o texto tecerá algumas considerações acerca da transposição dessa condição do livre-pensador para o teatro, como acontece com o Galileu, de Brecht, e A morte de Empédocles, de Hölderlin. Ao final do texto, pretende-se mostrar que também Nietzsche possui uma concepção a respeito do livre-pensador, o qual deve se tornar atemporal e póstumo.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6600
url http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6600
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6600/4337
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
publisher.none.fl_str_mv TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
dc.source.none.fl_str_mv TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 39 (2016): Número Especial
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 39 (2016): Número Especial
0101-3173
0101-3173
reponame:Revista de Filosofia da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
reponame_str Revista de Filosofia da UNESP
collection Revista de Filosofia da UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
repository.name.fl_str_mv Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1674119824458907648