Silicones para próteses faciais: efeito da pigmentação e envelhecimento sobre dimensão e superfície

• Autor(a) principal: Guiotti, Aimée M.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Goiato, Marcelo C.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Dental Science
• Texto Completo: https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/621

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do tempo de exposição ao meio ambiente e de pigmentos sobre a estabilidade dimensional e a manutenção de detalhes de dois silicones para uso facial. Os corpos-de-prova foram confeccionados com uma matriz, de acordo com a especificação no 19 da A. D. A. e a revisão ISO 4823:1984 para materiais de moldagem elastoméricos não-aquosos, sendo divididos em três grupos para cada silicone utilizado: controle (incolor), pigmentado com maquiagem e com óxido de ferro. Os corpos-de-prova foram analisados em microscópio comparador, para a verificação da alteração dimensional e em lupa estereoscópica, para a análise da reprodução de detalhes. Essas leituras foram realizadas imediatamente, 30 e 60 dias após a polimerização dos corpos-de prova. Os dados foram submetidos à análise estatística, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade. Ambos os silicones apresentaram contração; o fator tempo influenciou estatisticamente a estabilidade dimensional do Silastic, após 60 dias, em todos os grupos; e para o Brascoved, o fator tempo influenciou estatisticamente em todos os períodos e em todos os grupos. O uso de pigmentos contribuiu para a melhor estabilidade dimensional do Silastic, quando comparado com o grupo incolor. Entretanto, para o Brascoved, o grupo pigmentado com óxido de ferro foi o que mais contraiu estatisticamente. Os detalhes foram mantidos para ambos os silicones. Concluiu-se que o silicone Silastic 732 R.T.V. é um bom material para prótese facial, não sendo afetado significativamente pelo tempo de exposição ao meio ambiente, e a pigmentação melhorou o seu comportamento.