As influencias da filosofia kantiana e do movimento romantico na Genese da Geografia Moderna : os conceitos de espaço, natureza e morfologia em Alexander von Humboldt
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607840 |
Resumo: | Orientador: Antonio Carlos Vitte |
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As influencias da filosofia kantiana e do movimento romantico na Genese da Geografia Moderna : os conceitos de espaço, natureza e morfologia em Alexander von HumboldtInfluences of the Kantian philosophy and the Romantic Movement in the Genesis of Modern Geography : the formation of the concepts of space, nature and morphology in Alexander von HumboldtHumboldt, Alexander von, 1769-1859GeografiaNaturezaFilosofia alemãGeographyNaturePhilosophy, GermanOrientador: Antonio Carlos VitteDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de GeocienciasResumo: A dissertação de mestrado que apresentamos toma forma na análise da Gênese da Geografia Moderna a partir dos conceitos de espaço, natureza e morfologia. Estes conceitos, fundamentais na construção do saber geográfico moderno em Alexander von Humboldt, remetem a um itinerário científico-filosófico-artístico ligado à filosofia Crítica kantiana e ao movimento romântico alemão. Em Kant destacamos como o espaço a priori da Crítica da Razão Pura se atrela à delimitação de um campo válido de análise para as ciências, a esfera dos fenômenos. Na mesma medida, apresentamos ainda com a Primeira Crítica (CRP) e com os Primeiros Princípios Metafísicos da Ciência da Natureza a base filosófica sobre a qual se estruturam as ciências naturais, desenvolvendo-se livremente sob um domínio pragmático e em busca de objetivos claros e definidos, não mais a verdade elementar e última; contexto no qual emerge uma Geografia Moderna. Ainda em Kant, a Crítica da Faculdade de Julgar coloca, antecedida pela questão do organismo, a matéria sob a qual tomará forma uma concepção teleológica de natureza. Esta natureza com um fim independente da razão adentra no universo romântico e é retrabalhada de muitas maneiras, interessando-nos, sobretudo, as levadas a cabo por Goethe e Schelling. A natureza em Goethe está ligada ao ideal na produção-reprodução pela forma. A síntese na forma é a medida deste processo, a manifestação no instante daquilo que se dispõe numa dinâmica contínua, a relação indissociável entre todo e partes numa perspectiva metamórfica. Em Schelling esta natureza é tomada como um termo real em sua idealidade, ou seja, supera a perspectiva simplesmente negativa do não-eu fichtiano, aparecendo em seu sentido teleológico numa relação sintética com o espírito. A medida dessa união, a ligação em síntese entre espírito e natureza é a chave explicativa para o papel da subjetividade na objetividade, uma ligação entre aquele que é passivo e ativo na captação da cena pela perspectiva intuitiva. O ideal da natureza, este que liga tudo no universo é a força vital em Humboldt; é o permear na esfera orgânica e inorgânica de uma atividade integradora, inseparável. Por fim, o movimento romântico, nele incluídos Goethe e Schelling, corrobora uma perspectiva de arte que deve ser incorporada na tarefa maior de conhecer não só intelectualmente, mas também esteticamente. A arte aparece como elemento maior de manifestação objetiva da síntese entre espírito e natureza, aquilo, enfim, que é o máximo de representação da realidade e, como tal, o ponto mais elevado atingido pelo saber que, a um tempo, também é ser o que se pretende conhecido. A Geografia surge como ciência moderna na confluência filosófica deste múltiplo legado científico-artístico-filosófico pela incorporação humboldtiana dos conceitos de espaço, natureza e morfologia. A maneira e o contexto particular em que toma forma a ciência geográfica é ponto de notado interesse para a produção de um conhecimento científico que, a todo instante, dialoga com sua história e, na leitura que propomos, também com a Filosofia.Abstract: The master's degree dissertation that we presented takes form in the analysis of Genesis of the Modern Geography starting from the space concepts, nature and morphology. These concepts, elemental in the construction of the modern geographical knowledge in Alexander von Humboldt, it send to a linked scientific-philosophical-artistic itinerary to the philosophy Critical kantiana and the German romantic movement. In Kant highlighted as the space a priori of the Critic of the Pure Reason it is harnessed to the delimitation of a valid field of analysis for the sciences, the sphere of the phenomena. Equally, we still presented with the First Critic (CRP) and with the First Metaphysical Beginnings of the Science of the Nature the philosophical base on which the natural science are structured, growing freely under a pragmatic domain and in search of clear and defined objectives, no more the elementary and last truth; context in which a Modern Geography emerges. Still in Kant, the Critic of Judging puts, preceded by the subject of the organism, the matter under which will take form a conception teleological nature. This nature with an independent end of the reason penetrates in the romantic universe and it is worked of many sort things out, being interested, excessively, carried out them for Goethe and Schelling. The nature in Goethe is linked to the ideal in production-reproduction for the form. The synthesis in the form is the measure of this process, the manifestation in the instant of that that is disposed in a continuous dynamics, the relationship unseparate between whole and parts in a metamorphic perspective. In Schelling this nature is taken as a real term in ideal, in other words, it overcomes the perspective simply negative of the "no-me" fichtiano, appearing in sense teleological in a synthetic relationship with the spirit. The measure of that union, the connection in synthesis between spirit and nature is the explanatory key for the paper of the subjectivity in the objectivity, a connection among who that is passive and assets in the reception of the scene for the intuitive perspective. The ideal of the nature, this that ties everything in the universe is the vital force in Humboldt; it is permeating in the organic and inorganic sphere of an activity integrate, inseparable. Finally, the romantic movement, in him included Goethe and Schelling, it corroborates an art perspective that should be incorporate in the larger task of knowing not only intellectually, but also esthetically. The art appears as larger element of manifestation aims at of the synthesis between spirit and nature, that, finally, that is the maximum of representation of the reality and, as such, the highest point reached by the knowledge that, at a time, it is also to be that is intended known. The Geography appears as modern science in the philosophical confluence of this multiple scientific-artistic-philosophical legacy for the incorporation humboldtiana of the space concepts, nature and morphology. The way and the private context in that takes form the geographical science is point of having noticed interest for the production of a scientific knowledge that, every minute, dialogues with its history and, in the reading that we propose, also with the Philosophy.MestradoAnálise Ambiental e Dinâmica TerritorialMestre em Geografia[s.n.]Vitte, Antonio Carlos, 1962-Moreira, RuyWerle, Marco AurélioUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSilveira, Roberison Wittgenstein Dias da, 1982-20082008-08-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf188p. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607840SILVEIRA, Roberison Wittgenstein Dias da. As influencias da filosofia kantiana e do movimento romantico na Genese da Geografia Moderna: os conceitos de espaço, natureza e morfologia em Alexander von Humboldt. 2008. 188p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607840. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/432299porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T05:18:26Zoai::432299Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T05:18:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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