Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527 |
Resumo: | Orientador: Mario Fernandes de Goes |
id |
UNICAMP-30_c6b71b56c9f464ee17887ba0dc888fc9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai::175673 |
network_acronym_str |
UNICAMP-30 |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository_id_str |
|
spelling |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelanaOdontologiaSilanoCimentos dentáriosResistência de materiaisCerâmica odontológicaOrientador: Mario Fernandes de GoesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação do si/ano na resistência a tração de três cimentos resinosos. Foram confeccionados 168 discos de porcelana (Duceram). Os discos de porcelana foram embutidos, desgastadas com lixas de granulação 220 e 600 e limpos em ultra-som. Os discos cerâmicos foram divididos em 3 grupos contendo 56 amostras. No Grupo I foi usado o Cimento Enforce; Grupo 11, Cimento Variolink 1/; Grupo 111, Cimento Opal. Metade das amostras de cada grupo foi tratada com o respectivo agente de silanização de cada cimento resinoso usado de acordo com as instruções de cada fabricante, seguido da aplicação do adesivo e cimento resinoso. A outra metade das amostras não recebeu o tratamento com o silano, apenas a aplicação do adesivo e cimento resinoso. A seguir, os discos cerâmicos, aos pares, foram posicionados em uma matriz com a superfície tratada voltada uma para a outra para o procedimento de fixação com o cimento resinoso. Desta forma, a resina foi fotopolimerizada por 160 segundos e os corpos-de-prova armazenados por 24 horas a 37° C e 100% de umidade relativa. A seguir, com o auxílio de uma matriz metálica, corpos-de-prova foram submetidos ao ensaio de tração em uma máquina de ensaio universal INSTRON (modelo 4411) a uma velocidade de 1 mm/min. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey. As médias dos resultados obtidos foram as seguintes: Grupo I, sem si/ano = 6,30 MPa; com silano = 7,81 MPa; Grupo 11, sem silano = 3,76 MPa, com silano = 6,11 MPa; Grupo 111, sem silano = 4,46 MPa; com silano = 6,31 MPa. Após o ensaio de resistência a tração, as superfícies das amostras de porcelana foram examinadas em uma lupa estereoscópica Carl Zeiss (Carl Zeiss do Brasil), com 25 aumentos, determinando um predomínio de fraturas coesivas no corpo da porcelana para as amostras do Grupo I e de fraturas adesivas e coesivas no cimento para os grupos 11 e 111. O padrão de fratura foi documentado através de fotomicrografias realizadas com o auxílio de um microscópio eletrônico de varredura (Zeiss DS M 960, Germany). Foi concluído que: (1) Os valores médios de resistência à tração obtidos para os corpos-de-prova tratados com o agente de silanização foram estatisticamente superiores (p<0,05) aos grupos de corpos-de-prova que não receberam o tratamento independente do sistema resinoso. (2) Os valores médios de resistência á tração obtidos para o grupo I (Enforce) foram estatisticamente superiores à aqueles obtidos para os grupos 11 (Variolink) e 111 (Opal) que não apresentaram diferença estatística significante entre si (P>0,05). (3) O padrão de fratura apresentado pelos corpos-de-prova do grupo I (Enforce) foi predominantemente coesivo no corpo da porcelana mesmo nos corpos-de-prova que não foram tratados com o silano. Para o material Variolink /I (Grupo 11), a maioria das amostras que não receberam silano, apresentou padrão de fratura adesivo e o padrão misto (adesivo e coesivo no cimento) foi observado nas amostras silanizadas. No grupo 111 (Opal), o padrão de fratura misto foi predominante .para as amostras que receberam ou não à aplicação do silanoAbstract: The purpose of this study was to evaluate the effects of silane treatment on tensile strength ofresin cements bonded to porcelain. One hundred sixty eight samples (Ouceram) were prepared and separated in three groups. Group I - Enforce resin cement (Oentsply); Group 11 - Variolínk li resin cement (Vivadent) and Group 111 - Opal resin cement (3M Co.). The samples were embedded with chemically cured acrylic resin and the surface of porcelain was smoothed by use of a 220 - 600 grit wet silicon carbide papers and shaped to allow the application of resin cements. Afie r, the samples was cleaned by means of a ultrasonic device and porcelain samples for each group were divided into two subgroups for surface treatment, Le., half of the samples of each group was treated with respective silane agents, and the other half remained untreated. The samples were stored for 24 hours at 37° C and 100% of relative humidity. The tensile strength test was conduct on a universal testing machine (INSTRON - 4411), at a cross speed of 1 mm/min. The mean results were as follows: Group I - no silane treatment = 6,30 MPa, with silane treatment = 7,81 MPa; Group " - no silane = 3,76 MPa, with silane = 6,11 MPa; Group 111 - no silane = 4,46 MPa, with silane = 6,31 MPa. The data was then submitted to ANOVA and Tl.Irkey's test. Afier tensile strength test, the samples surfaces were examined on a glass magnifying (Carl Zeiss), with magnification of 25 times. The fractures pattem was documented through photomicrographs in scanning electronic microscope (Zeiss OS M 960 - Germany). It was concluded: (1) the tensile strength of specimens treated with silane was statistically higher (p<0,05) than the group that did not receive silane. For ali resin cements systems; (2) The mean values of resistance for Group I (Enforce) were statistically higher from Group " (Variolink li) and 111 (Opal) that did not present significant difference to each other (p<0,05) and (3) the fracture pattem presented by the Group I was cohesive fractures in the body of porcelain, while for the Groups 11 and 111 were mixed (adhesive and cohesive in the cement)MestradoMateriais DentáriosMestre em Odontologia[s.n.]Goes, Mario Fernando de, 1954-Neisser, Maximiliano PieroSinhoreti, Mário Alexandre CoelhoUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP)Programa de Pós-Graduação em Clínica OdontológicaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASChaves, Eclerion19991999-06-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf99p. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527CHAVES, Eclerion. Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana. 1999. 99p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/175673porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T02:56:43Zoai::175673Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T02:56:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
title |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
spellingShingle |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana Chaves, Eclerion Odontologia Silano Cimentos dentários Resistência de materiais Cerâmica odontológica |
title_short |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
title_full |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
title_fullStr |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
title_full_unstemmed |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
title_sort |
Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana |
author |
Chaves, Eclerion |
author_facet |
Chaves, Eclerion |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Goes, Mario Fernando de, 1954- Neisser, Maximiliano Piero Sinhoreti, Mário Alexandre Coelho Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Chaves, Eclerion |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Odontologia Silano Cimentos dentários Resistência de materiais Cerâmica odontológica |
topic |
Odontologia Silano Cimentos dentários Resistência de materiais Cerâmica odontológica |
description |
Orientador: Mario Fernandes de Goes |
publishDate |
1999 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1999 1999-06-21T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
(Broch.) https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527 CHAVES, Eclerion. Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana. 1999. 99p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527. Acesso em: 2 set. 2024. |
identifier_str_mv |
(Broch.) CHAVES, Eclerion. Influencia do silano na resistencia a tração de cimentos resinosos unidos a procelana. 1999. 99p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527. Acesso em: 2 set. 2024. |
url |
https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587527 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/175673 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf 99p. : il. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
[s.n.] |
publisher.none.fl_str_mv |
[s.n.] |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
sbubd@unicamp.br |
_version_ |
1809188824093294592 |