“Operação Lisístrata”: do teatro ao Ato. A recepção da comédia de Aristófanes nos anos de chumbo da ditadura brasileira
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Phaos (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/article/view/5088 |
Resumo: | O artigo analisa a recepção que a comédia Lisístrata, de Aristófanes, teve no Brasil durante a ditadura militar, mais especificamente entre os anos de 1967 e 1976. A montagem de Lisístrata (1967), com tradução de Millôr Fernandes e Ruth Escobar no papel principal, teria inspirado um discurso do deputado Moreira Alves (MDB/GB) que serviu de pretexto para a promulgação do AI-5, marco do recrudescimento da ditadura brasileira. Em 1972, Jorge Amado publica Tereza Batista Cansada de Guerra, romance em que a personagem homônima encarna em certos aspectos a heroína aristofânica. Em 1975, Augusto Boal, então no exílio, escreve a peça Lisa, a mulher libertadora, inspirada em Lisístrata. O interesse que a comédia de Aristófanes suscita em nomes expressivos na luta contra governos autoritários sugere que, no Brasil, a personagem tornou-se um símbolo da luta libertária no período da ditadura. |
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“Operação Lisístrata”: do teatro ao Ato. A recepção da comédia de Aristófanes nos anos de chumbo da ditadura brasileiraAristófanes. Lisístrata. Ditadura Brasileira. Ruth Escobar. Millôr Fernandes. Jorge Amado. Tereza Batista Cansada de Guerra. Augusto Boal. Mulheres de Atenas.Língua clássicaO artigo analisa a recepção que a comédia Lisístrata, de Aristófanes, teve no Brasil durante a ditadura militar, mais especificamente entre os anos de 1967 e 1976. A montagem de Lisístrata (1967), com tradução de Millôr Fernandes e Ruth Escobar no papel principal, teria inspirado um discurso do deputado Moreira Alves (MDB/GB) que serviu de pretexto para a promulgação do AI-5, marco do recrudescimento da ditadura brasileira. Em 1972, Jorge Amado publica Tereza Batista Cansada de Guerra, romance em que a personagem homônima encarna em certos aspectos a heroína aristofânica. Em 1975, Augusto Boal, então no exílio, escreve a peça Lisa, a mulher libertadora, inspirada em Lisístrata. O interesse que a comédia de Aristófanes suscita em nomes expressivos na luta contra governos autoritários sugere que, no Brasil, a personagem tornou-se um símbolo da luta libertária no período da ditadura.PhaoS - Revista de Estudos ClássicosPhaoS - Revista de Estudos Clássicos2016-09-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/article/view/5088PhaoS - Revista de Estudos Clássicos; No. 15 (2015)PhaoS - Revista de Estudos Clássicos; n. 15 (2015)2526-80581676-3076reponame:Phaos (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/article/view/5088/5704Duarte, Adriane da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-20T14:00:35Zoai:revistas.iel.unicamp.br:article/5088Revistahttps://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaosPUBhttps://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/oai||phaos@iel.unicamp.br|| spublic@iel.unicamp.br2526-80581676-3076opendoar:2018-07-20T14:00:35Phaos (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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