Acerca da relação entre Schiller e Fichte [Regarding to the relation between Schiller and Fichte]
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/222 |
Resumo: | O texto tem por objetivo apresentar uma interpretação da problemática relação entre Schiller e Fichte. Toma como ponto de partida o reconhecimento da influência terminológica da filosofia de Fichte no pensamento de Schiller, visível em Cartas Estéticas. O autor constata que ainda há hegemonia da tese segundo a qual o texto fichteano Doutrina da Ciência influenciou decisivamente as Cartas Estéticas de Schiller, constituindo-se em Cânon de sua reta interpretação. Defende-se que a dedução schilleriana pressupõe que, além do mais alto ponto da abstração, ainda existem dois conceitos que impõem um limite: Pessoa e Estado. Esses conceitos supremos são irredutíveis a uma unidade e por isso o que pode ser estabelecido como tribunal de uma procura terá que ser o duplo ou o duo, na sua duplicidade original. A dualidade tem a regência do pensamento de Schiller; a ideia de humanidade é expressão da possibilidade de síntese entre opostos, mas, na manutenção da estrutura dual. O pensamento de Fichte move-se em direção contrária, impulsionado pelo ideal de unidade. Finalmente, o texto reivindica uma interpretação que faça jus aos dois pensadores; que deixe aparecer a diferença crítica da posição de Schiller em relação ao homem e o mundo na sua dualidade constitutiva, passível de fazer emergir o eu e a harmonia entre a sensibilidade e a razão. |
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Acerca da relação entre Schiller e Fichte [Regarding to the relation between Schiller and Fichte]O texto tem por objetivo apresentar uma interpretação da problemática relação entre Schiller e Fichte. Toma como ponto de partida o reconhecimento da influência terminológica da filosofia de Fichte no pensamento de Schiller, visível em Cartas Estéticas. O autor constata que ainda há hegemonia da tese segundo a qual o texto fichteano Doutrina da Ciência influenciou decisivamente as Cartas Estéticas de Schiller, constituindo-se em Cânon de sua reta interpretação. Defende-se que a dedução schilleriana pressupõe que, além do mais alto ponto da abstração, ainda existem dois conceitos que impõem um limite: Pessoa e Estado. Esses conceitos supremos são irredutíveis a uma unidade e por isso o que pode ser estabelecido como tribunal de uma procura terá que ser o duplo ou o duo, na sua duplicidade original. A dualidade tem a regência do pensamento de Schiller; a ideia de humanidade é expressão da possibilidade de síntese entre opostos, mas, na manutenção da estrutura dual. O pensamento de Fichte move-se em direção contrária, impulsionado pelo ideal de unidade. Finalmente, o texto reivindica uma interpretação que faça jus aos dois pensadores; que deixe aparecer a diferença crítica da posição de Schiller em relação ao homem e o mundo na sua dualidade constitutiva, passível de fazer emergir o eu e a harmonia entre a sensibilidade e a razão.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Acosta, Emiliano2013-03-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/22210.25247/P1982-999X.2012.v1n2.p67-100Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 2 (2012): Filosofia na Contemporaneidade; 67-1001982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2012.v1n2reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/222/223info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:22Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/222Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:24.192Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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O texto tem por objetivo apresentar uma interpretação da problemática relação entre Schiller e Fichte. Toma como ponto de partida o reconhecimento da influência terminológica da filosofia de Fichte no pensamento de Schiller, visível em Cartas Estéticas. O autor constata que ainda há hegemonia da tese segundo a qual o texto fichteano Doutrina da Ciência influenciou decisivamente as Cartas Estéticas de Schiller, constituindo-se em Cânon de sua reta interpretação. Defende-se que a dedução schilleriana pressupõe que, além do mais alto ponto da abstração, ainda existem dois conceitos que impõem um limite: Pessoa e Estado. Esses conceitos supremos são irredutíveis a uma unidade e por isso o que pode ser estabelecido como tribunal de uma procura terá que ser o duplo ou o duo, na sua duplicidade original. A dualidade tem a regência do pensamento de Schiller; a ideia de humanidade é expressão da possibilidade de síntese entre opostos, mas, na manutenção da estrutura dual. O pensamento de Fichte move-se em direção contrária, impulsionado pelo ideal de unidade. Finalmente, o texto reivindica uma interpretação que faça jus aos dois pensadores; que deixe aparecer a diferença crítica da posição de Schiller em relação ao homem e o mundo na sua dualidade constitutiva, passível de fazer emergir o eu e a harmonia entre a sensibilidade e a razão. |
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