OXIDAÇÃO EM ÁGUA SUPERCRÍTICA: POTENCIAL TRATAMENTO PARA LIXIVIADOS DE ATERROS SANITÁRIOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Danielly Cruz Campos
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Scandelai, Ana Paula Jambers, Cardozo-Filho, Lúcio, Tavares, Célia Regina Granhen
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1252
Resumo: As disposições de resíduos sólidos nos aterros sanitários levam à geração de lixiviado, um efluente complexo e variável, de elevada coloração, que apresenta, em geral, altas concentrações de matéria orgânica e inorgânica, compostos nitrogenados, substâncias húmicas e compostos tóxicos. Dentre a matéria orgânica encontrada nos lixiviados, os ácidos húmicos e fúlvicos, formadores das substâncias húmicas, representam a parcela de maior refratariedade e complexidade, influenciando tanto na concentração de DQO quanto na cor do efluente, motivo pelo qual os mesmos são utilizados como compostos modelo desse efluente. Assim sendo, o presente trabalho objetivou avaliar o tratamento de uma solução modelo de ácido húmico (AH) pelo processo de oxidação em água supercrítica (OASC) nas condições de pressão de 225 bar, tempo espacial de 20 segundos, variando a temperatura em 400 °C, 500 °C e 600 °C, a fim de avaliar a eficiência do tratamento e a possibilidade de sua aplicação para tratar lixiviados de aterros sanitários. O processo se apresentou eficiente no tratamento da solução modelo de AH, em especial na temperatura de 600 °C, apresentando elevadas remoções de cor e concentração de AH e boa remoção de DQO, mostrando-se uma tecnologia promissora para o tratamento de lixiviados de aterro sanitário.
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