CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO E FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATEROSCLEROSE EM UNIVERSITÁRIOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GAZOLA, Maria Auusta Furlanetto
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: CAITANO, Jéssica Zirondi, COSTA, Fábio Yoiti Dias da, TESSAROLLO, Cinthia Mara Paiva, MIRANDA JÚNIOR, João, RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6071
Resumo: Considerando que universitários apresentam estilo de vida pró-aterogênico, este trabalho objetivou identificar e caracterizar os fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose nestes estudantes. Para isto, foi realizada a determinação do perfil lipídico em 190 acadêmicos com idade inferior a 30 anos de um Centro Universitário. A dosagem do colesterol total (CT), triglicérides (TG) e colesterol-HDL foi realizada através de metodologia enzimático-colorimétrica, e do colesterol-LDL, indiretamente através da fórmula de Friedwald. As variáveis sócio-econômicas, estilo de vida e patológicas foram obtidas através de questionário impresso. Os resultados foram descritos de forma quantitativa e analisados pelo teste exato de Fisher (p<0,05) e teste de Correlação de Yates (p>3,841). As prevalências encontradas para os principais fatores de risco foram: 51,6% (98) de ingestão de frituras em todas ou a maior parte das refeições; 3,2% (6) de tabagismo; 64,7% (123) de sedentarismo; 47,9% (91) de ingestão de bebidas alcoólicas. Em relação ao perfil lipídico, 3,2% (06) dos estudantes tinham hipertrigliceridemia, 12,1% (23) hipercolesterolemia sendo que 16 destes apresentaram colesterol-LDL elevado e 23,2% (44) tinham níveis séricos baixos para colesterol-HDL. A redução do colesterol-HDL mostrou-se significativamente associado aos estudantes do sexo masculino (p=0,001*), que apenas estudam (p=0,013*), consomem frituras na maior parte das refeições (p=0,002*), cujos pais ou responsáveis preparam suas refeições (p=0,025*), com IMC elevado (p=0,001*) e que não consomem medicamentos de uso contínuo (p=0,001*). Estes resultados mostram uma considerável prevalência de fatores de risco em jovens universitários indicando a necessidade de implantação de programas de atenção primária destinados a esta população.
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