DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARDIN, Valéria Silva Galdino
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: ROCHA, Francielle Lopes, SHIGUIHARA, Gabriela de Oliveira Lima
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2812
Resumo: Desde o início da formação do indivíduo, a família, bem como a sociedade, estabelece paradigmas a serem seguidos. No tocante a sexualidade, é postulado que a orientação heterossexual é a que deve reger o âmbito social, sendo assim, pertencer a grupos minoritários, acabam por afrontar diretamente as regras preestabelecidas. Desta forma, assumir a homossexualidade, passa a ser uma “anomalia” e motivo para práticas preconceituosas e de violência de gênero. Quando se trata da mulher lesbiana, esta possui um duplo grau de vulnerabilidade, tendo em vista que além de pertencer ao grupo feminino, alvo de discriminações sexistas, dispõe de uma orientação sexual diversa da hétero. A questão se agrava quando no âmbito doméstico ou familiar, a mulher lesbiana assume sua homossexualidade, e é vítima da prática do estupro corretivo, em que o homem, com o intuito de “punir”, “curar” a orientação sexual da mulher, pratica tal violência. Neste contexto, há que se observar a possibilidade da incidência da agravante inscrito no art. 61, II, “f” do Código Penal, quando o agressor não se enquadrar na majorante do art. 226, II, do Código Penal.
id UNICESU -1_6fb1260636e1c2b107b3c07c2f3b290b
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2812
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
spelling DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIARLesbianaEstupro corretivoÂmbito doméstico ou familiarDesde o início da formação do indivíduo, a família, bem como a sociedade, estabelece paradigmas a serem seguidos. No tocante a sexualidade, é postulado que a orientação heterossexual é a que deve reger o âmbito social, sendo assim, pertencer a grupos minoritários, acabam por afrontar diretamente as regras preestabelecidas. Desta forma, assumir a homossexualidade, passa a ser uma “anomalia” e motivo para práticas preconceituosas e de violência de gênero. Quando se trata da mulher lesbiana, esta possui um duplo grau de vulnerabilidade, tendo em vista que além de pertencer ao grupo feminino, alvo de discriminações sexistas, dispõe de uma orientação sexual diversa da hétero. A questão se agrava quando no âmbito doméstico ou familiar, a mulher lesbiana assume sua homossexualidade, e é vítima da prática do estupro corretivo, em que o homem, com o intuito de “punir”, “curar” a orientação sexual da mulher, pratica tal violência. Neste contexto, há que se observar a possibilidade da incidência da agravante inscrito no art. 61, II, “f” do Código Penal, quando o agressor não se enquadrar na majorante do art. 226, II, do Código Penal.UniCesumar2019-11-14T19:48:02Z2019-11-14T19:48:02Z2015-11-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-996-7http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2812otherCARDIN, Valéria Silva GaldinoROCHA, Francielle LopesSHIGUIHARA, Gabriela de Oliveira Limareponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T17:06:40Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 17:06:53.985Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse
dc.title.none.fl_str_mv DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
title DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
spellingShingle DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
CARDIN, Valéria Silva Galdino
Lesbiana
Estupro corretivo
Âmbito doméstico ou familiar
title_short DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
title_full DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
title_fullStr DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
title_full_unstemmed DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
title_sort DO ESTUPRO CORRETIVO NO ÂMBITO DOMÉSTICO OU FAMILIAR
author CARDIN, Valéria Silva Galdino
author_facet CARDIN, Valéria Silva Galdino
ROCHA, Francielle Lopes
SHIGUIHARA, Gabriela de Oliveira Lima
author_role author
author2 ROCHA, Francielle Lopes
SHIGUIHARA, Gabriela de Oliveira Lima
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv CARDIN, Valéria Silva Galdino
ROCHA, Francielle Lopes
SHIGUIHARA, Gabriela de Oliveira Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Lesbiana
Estupro corretivo
Âmbito doméstico ou familiar
topic Lesbiana
Estupro corretivo
Âmbito doméstico ou familiar
dc.description.none.fl_txt_mv Desde o início da formação do indivíduo, a família, bem como a sociedade, estabelece paradigmas a serem seguidos. No tocante a sexualidade, é postulado que a orientação heterossexual é a que deve reger o âmbito social, sendo assim, pertencer a grupos minoritários, acabam por afrontar diretamente as regras preestabelecidas. Desta forma, assumir a homossexualidade, passa a ser uma “anomalia” e motivo para práticas preconceituosas e de violência de gênero. Quando se trata da mulher lesbiana, esta possui um duplo grau de vulnerabilidade, tendo em vista que além de pertencer ao grupo feminino, alvo de discriminações sexistas, dispõe de uma orientação sexual diversa da hétero. A questão se agrava quando no âmbito doméstico ou familiar, a mulher lesbiana assume sua homossexualidade, e é vítima da prática do estupro corretivo, em que o homem, com o intuito de “punir”, “curar” a orientação sexual da mulher, pratica tal violência. Neste contexto, há que se observar a possibilidade da incidência da agravante inscrito no art. 61, II, “f” do Código Penal, quando o agressor não se enquadrar na majorante do art. 226, II, do Código Penal.
description Desde o início da formação do indivíduo, a família, bem como a sociedade, estabelece paradigmas a serem seguidos. No tocante a sexualidade, é postulado que a orientação heterossexual é a que deve reger o âmbito social, sendo assim, pertencer a grupos minoritários, acabam por afrontar diretamente as regras preestabelecidas. Desta forma, assumir a homossexualidade, passa a ser uma “anomalia” e motivo para práticas preconceituosas e de violência de gênero. Quando se trata da mulher lesbiana, esta possui um duplo grau de vulnerabilidade, tendo em vista que além de pertencer ao grupo feminino, alvo de discriminações sexistas, dispõe de uma orientação sexual diversa da hétero. A questão se agrava quando no âmbito doméstico ou familiar, a mulher lesbiana assume sua homossexualidade, e é vítima da prática do estupro corretivo, em que o homem, com o intuito de “punir”, “curar” a orientação sexual da mulher, pratica tal violência. Neste contexto, há que se observar a possibilidade da incidência da agravante inscrito no art. 61, II, “f” do Código Penal, quando o agressor não se enquadrar na majorante do art. 226, II, do Código Penal.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-11-04
2019-11-14T19:48:02Z
2019-11-14T19:48:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
status_str publishedVersion
format article
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-8084-996-7
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2812
identifier_str_mv 978-85-8084-996-7
url http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2812
dc.language.iso.fl_str_mv other
language_invalid_str_mv other
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UniCesumar
publisher.none.fl_str_mv UniCesumar
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá
instacron:UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá
repository.mail.fl_str_mv joao.souza@unicesumar.edu.br
_version_ 1669948630957555712